V. tem um Anjo Guardião! Ele o acompanha sempre, desde o momento da tessitura de seu corpo físico! (Clic): "Conheça o Anjo da Guarda de seu nascimento". (Monica Buonfiglio).
Veja tb.: 'OS ANJOS GUARDIÕES'. - ('Anjos em Minha Vida').
E conheça: 'A PARÁBOLA DOS PEIXES' - (Extraída de 'O Evangelho dos Doze Santos').
INTRÓITOS:
Amplie o seu conhecimento: O macrocosmo e o microcosmo humano refletem um só Todo. E, por isso, Hermes Trismegistos já afirmava: "Assim como em cima, é embaixo"...
(Clic): 100 milhões de anos-luz da Terra.
Astrologia & Psicologia: "Nascemos e existimos no Espírito universal; participamos da mesma vida e formamos no espaço infinito um só corpo cósmico". (Oscar Quiroga).
(Clic): Astrologia Real (Quiroga).
V. sabia? O Tempo influi em nosso humor; e a Lua afeta a natureza e todos os seres vivos?! (Clic): Lua Cheia de Buda. (Quiroga).
Festa de Wesak na Lua Cheia. 2011. (Izabella).
(Clic): Qual a fase da Lua hoje?
V. quer vir à praia em Rio das Ostras? Veja:
Meteorologia: Tempo em Rio das Ostras/R.J.
Localização (clic): Rio das Ostras e Arredores.
ABSORVENDO A DOR DOS OUTROS - ('Anjos em Minha Vida' - Lorna Byrne).
"Citarei a verdade onde quer que a encontre". (Richard Bach).
“Às vezes os acontecimentos são trágicos apenas à primeira vista. Foi assim com o acidente que papai sofreu”...
Ele estava fazendo uma entrega para a distribuidora de combustíveis e se envolveu num acidente. A empresa ofereceu uma indenização, mas papai disse que não queria dinheiro, e sim um emprego fixo. No fim, a companhia ofereceu a ele um cargo de gerente num posto de gasolina no centro de Dublin.
Papai tinha duas opções, e sem dúvida os anjos o ajudaram a escolher a melhor delas. Esse emprego permanente proporcionou estabilidade financeira a meus pais e, finalmente, eles puderam dar entrada na casa própria.
O acidente de papai foi uma bênção disfarçada. Às vezes as pessoas precisam passar por situações difíceis para mudar e para que as coisas mudem em sua vida. Milagres acontecem o tempo todo, só que ninguém presta atenção neles...
Eu tinha dificuldade de aprendizado que ninguém conseguia entender direito, de modo que, quando nos mudamos para a casa nova em Leixlip, meus pais decidiram que eu não voltaria para a escola, apesar de ter apenas 14 anos. Fiquei bastante magoada por não terem conversado comigo a esse respeito – me tirar da escola foi mais um exemplo de como me tratavam de maneira diferente.
Se eu queria tomar banho de banheira, ou me negavam, ou diziam para usar pouca água. Isso aconteceu tantas vezes que eu tinha medo de pedir, então apenas enchia a pia com água suficiente para me lavar e assim evitava o pedido e a conseqüente recusa. Nunca entendi a razão disso e até hoje não entendo. Era como se eu tivesse menos valor do que os outros.
Eu ajudava mamãe em casa e ficava olhando meus irmãos irem para a escola. Uma noite, quando estávamos à mesa jantando, ela avisou que queria que eu a acompanhasse no velório de um parente no dia seguinte, pois não queria ir sozinha. Meus irmãos perguntaram quem tinha morrido e mamãe nos mostrou uma foto de Theresa.
- Precisamos pegar o ônibus cedo – disse ela – pois a igreja fica do outro lado da cidade e ainda seguiremos uns 10 minutos a pé. No dia seguinte fez muito frio.
Assim que meus irmãos foram para a escola, mamãe recomendou que eu me agasalhasse bem. Ela levou um guarda-chuva, por precaução. Pegamos o ônibus e me sentei à janela, com pensamentos atravessando a mente, imaginando como seria um funeral. Pouco tempo depois, mamãe avisou que já estávamos quase chegando.
- Lembre-se, Lorna: não saia um instante do meu lado e não fique perambulando por aí. Você pode se perder.
Saltamos do ônibus e percorremos um longo trecho até a igreja, que estava lotada. Todos pareciam muito tristes. O padre rezava a missa e eu observava tudo atentamente. Quando a cerimônia acabou, seguimos para o cemitério, que ficava bem perto da igreja.
Fiquei admirada com a multidão de anjos entre meus parentes, em sua maioria desconhecidos para mim. Afastei-me um pouco para ter uma visão melhor. Mamãe estava entretida conversando e não notou.
Havia um belo anjo parado perto de um arbusto, ao lado de uma sepultura. Estava vestida como mulher, mas tinha uma cor azul-celeste. E perguntei:
- "Por que todos esses anjos estão aqui?" Eu costumava ver anjos em sepulturas, mas ali havia muitos. Ela sorriu e respondeu:
- Lorna, sabemos que você ainda tem muito o que aprender. Este é o lugar para onde os anjos são chamados, um local em que as pessoas estão sofrendo e pedindo ajuda a Deus, porque sozinhas não suportam a dor. Por isso nos reunimos aqui.
O lindo anjo azul me pegou pela mão e me guiou. Era como se aquela aglomeração se abrisse para que pudéssemos passar. Continuamos andando até o outro lado da multidão que se formava em torno da sepultura.
Ali, próximo a uma lápide, estava o espírito de Theresa, a parente que estava enterrada naquele dia – reconheci-a pela foto que mamãe nos mostrara no dia anterior. Cerca de 10 anjos se encontrava à sua volta.
Ela era muito bonita, bem mais que no retrato e brilhava intensamente. Foi permitido a esse belo espírito assistir ao próprio funeral. Quando me juntei a Theresa, ela rogou aos anjos que confortassem seus familiares.
Tão logo fez o pedido, outros anjos chegaram voando e foram se posicionando ao lado de cada pessoa presente no cemitério – amigos, conhecidos e familiares. Todos estavam rodeados por esses seres maravilhosos, que eram muito calmos e bondosos.
Eles colocavam as mãos sobre os ombros das pessoas, sussurrando em seus ouvidos, afagando-as. Vi os anjos abraçando uma mulher. Disseram-me que ela perdera um ente querido havia algum tempo e sofria secretamente por aquela perda também.
Sempre vou me lembrar da beleza que aquele anjo azul me revelou. Ela irradiava muita compaixão e compreensão. Acho absurdo alguém ter que morrer para pedirmos ajuda aos anjos.
Não é preciso passar por uma situação desesperadora para solicitar a assistência. Devemos fazê-lo sempre: “Quero meus anjos comigo em tudo o que faço”. Esse simples pedido vai permitir que eles nos ajudem.
“Desde aquele dia, sempre que passo por um cemitério, dou uma olhada e observo os anjos. Se estiver havendo um sepultamento, o local fica apinhado, mas mesmo que haja apenas uma pessoa, ela estará cercada de anjos para confortá-la”...
[Cf. ‘Anjos em Minha Vida’, p. 62/65. Lorna Byrne. Sextante].
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