quinta-feira, 21 de julho de 2022

‘Cristianismo Rosacruz’ & ‘A Revelação do Poder Místico de Cura do Santo Graal’, no ‘Parsifal’ de Richard Wagner’ - (Por Max Heindel).



A Lenda do Graal divulgada no poema Parzival’, pelo minnesinger (trovador do amor) Wolfram von Eschenbach [c. 1170/1220], tocou a reminiscência espiritual de Richard Wgner. E inspirou-o a compor sua belíssima ópera, ‘Parsifal’. Foi também o seu canto de cisne, pois logo depois sua Alma voou de volta ao Montsalvat. - (Carlos Campos de Raphael).

Welcome! - Sejam Bem-Vindos! - Bienvenidos!
 
A Divindade em mim, saúda Deus em Ti!     

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 Namastê!
 
“O Deus em mim, saúda o Deus que há em você!” 

Desperte! Ó Caminhante das Estrelas!
 ... 
“E se você estiver 
agora na Terra, 
exatamente onde você precisa estar
 para o seu despertar espiritual?!
”.

Dolores Cannon, Hipnoterapeuta, após centenas de regressões de seus pacientes,  pôde afirmar: "Antes  
de reencarnar na Terra, você fez um plano do que pretendia alcançar. Fez contratos com as pessoas de sua vida: pais, irmãos, parentes e amigos. Eles o ajudam a passar por tudo aquilo que você planejou experienciar e aprender nesta vida
!
”...
 
 

Não somos de hoje, nem de ontem. Somos de idade imensa!” – (Jung). Na verdade, o Self, nosso Ser interior, divino, constela os eventos de nossas vidas numa veste humana. E ninguém nasce ao acaso certo dia, numa família, país, e vivencia uma série de coincidências significativas. Faz parte do teste, esquecer quem somos, até que os embates no mundo quântico desperte nossa consciência!”. – (Carlos Campos de Raphael).

 
 
“Música suave aquieta a mente, acalma o coração e atrai a presença dos Anjos 
de Deus”. -
 Escolha e ouça sua música de fundo durante a leitura dos textos! 
 
“Que a música seja tua companheira secreta 
nos momentos contigo mesmo
!
 - (Prece Druida). 

‘Música Relaxante’. ‘Corpo e Alma’. Sergey Chekalin. – (Mix).

Relax Music. Acalmar a Mente’. ‘Sons da Natureza’. (Mix).

‘Música para atrair os Anjos’. Frequência de Cura. (Mix). 

‘Heaven’s Window.Elements Etheria’.Peter Kater. (Mix).

‘Meditation Music. Buddha Nice Song. Amithofo’. (Mix).

‘Concierto de Aranjuez’. Hauser e Petri Çeku. (Mix).

‘Chinese Music Bamboo Flute’. Dong Min’. (Mix).

‘Mon Coeur Ouvre a tua Voix’. Hauser. (Mix).

‘Reiki Music’. For Vital Force Healing’. (Mix).

‘Moonlight Sonata’. ‘Lola & Hauser’. (Mix).



Aniversariantes de 19 a 26 de Julho - Protegidos pela categoria angelical ‘Principados’: Regidos pelo Príncipe-Arcanjo, Haniel.
‘Principados’:  Categoria responsável pelos estados, países e reinos. Protege também a fauna, a flora e o reino mineral... (Anjos Cabalísticos. Monica Buonfiglio).

 Anjo da Guarda do Dia 21/07 51° Hahasiah. 
[Click on the Angel] - youtube.
 
 
Hahasiah. 
Este anjo ajuda a elevar a alma a Deus, contemplar as coisas divinas e descobrir  os mistérios através da consciência e inteligência.

Mensagem Angelical: “Ouça somente o Amor! 
Evite que o medo afaste ou distraia você de sua missão Divina!

Querido Arcanjo Raphael, agradeço-lhe por preencher-me com sua ilimitada energia Divina de Amor e Luz!  

Carl Jung consultou o oráculo, e a resposta foi tão concludente que lhe deu a certeza de que agentes espirituais atuavam por trás do I Ching
Deve-se fazer perguntas ao  I Ching’,  que sejam significativas para você. E o I Ching’, através de moedas ou Internet, dará uma resposta que servirá  para aquele momento que está vivendo!   [Prefácio de C.G. Jung].

Cartas do Tarot - Oráculo Grátis!
Quando consultei as Cartas do Tarot, e as previsões passaram a ocorrer, foi me dado, em meio aos eventos, a opção de mudar o rumo do destino! Por isso, chamo seus agentes espirituais de Anjos da Sincronicidade! (Carlos Campos de Raphael)

Conheça a cidade de Rio das  Ostras -
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Espiritualidade. O Poder Místico da Lenda do Santo Graal & A Revelação do Parsifal de Wagner - (Cristianismo Rosacruz. Max Heindel).
“Ouvis o Chamado? - Agradecei então a Deus por ter-vos concedido ouvi-lo”... ('Parsifal' - Ato I).
  Considerando o drama do ‘Parsifal’, de Richard Wagner, observamos que a cena de abertura situa-se nas terras do Castelo de Monte Salvat... 

Este é um lugar de paz, onde toda vida é sagrada; os animais e aves são mansos e não sentem temor algum porque os cavaleiros do Graal, assim como todos os homens e mulheres verdadeiramente santos, são inofensivos e inocentes, que não matam para comer, nem tampouco por esporte, aplicando a todos os seres viventes a máxima: Vivei e deixai viver...
Amanhece e vemos Gurnemanz, o mais idoso dos Cavaleiros do Graal, com dois jovens escudeiros, encontrando-se  sob uma árvore. 

Acabaram de acordar de seu repouso noturno, e percebem Kundry à distância, que se aproxima galopando em um corcel selvagem...
Vemos em Kundry uma criatura de dupla natureza. Uma, como servidora do Graal, ansiando favorecer, por todos os meios ao seu alcance, aos desígnios dos Cavaleiros do Graal. Esta parece ser a sua verdadeira natureza... 

A outra, como escrava involuntária do mago negro Klingsor, e forçada por ele a tentar e mortificar os Cavaleiros do Graal, aos quais ela anseia servir.

A porta entre a passagem de uma existência para a outra é o portal do sono”; e Kundry está sempre prestes a servir quem a encontre e a acorde. 

Quando Gurnemanz a encontra, ela torna-se a fiel servidora do Graal; mas, quando o mago negro Klingsor a invoca com suas perversas bruxarias, ele tem direito a seus serviços, e ela tem de o servir, quer queira ou não... 
 Na primeira parte do drama, Kundry veste uma túnica de peles de serpentes, símbolo da doutrina do renascimento”.(¹).


Porque assim como a serpente cria nova pele capa após capa, e a exsuda de si mesma, assim também o Eu imortal* (2), no processo de seu desenvolvimento, desprende de si mesmo, qual serpente, um corpo após outro, abandonando cada veículo quando ele se torna endurecido e cristalizado, ou seja, quando perde a sua eficiência...

O renascimento(1) está associado ao ensino da Causalidade [a lei do karma, escolha e ação], a lei que nos traz os frutos de tudo o que semeamos. Está explícita nas palavras de Gunermanz, quando o seu jovem escudeiro expressa sua desconfiança em Kundry, e então Gunermanz responde:

Sob uma maldição ela bem pode estar
De alguma vida passada que não vemos,
Procurando do pecado o grilhão se soltar,
Por ações pelas quais melhor passemos.
Certamente este Bem,
assim ela o está seguindo,
Ajudando-se à si mesma,
Enquanto à nós vai servindo...
“Quando Kundry entra em cena, retira do seio um frasco dizendo que o traz da Arábia, esperando seja um bálsamo para o ferimento no flanco de Amfortas, o rei do Graal, cuja ferida lhe causa sofrimentos indizíveis e jamais poude ser curada”...

O rei enfermo é trazido então reclinado numa liteira; irá banhar-se no lago próximo, como o faz diariamente, onde dois cisnes nadam, convertendo as águas numa poção balsâmica para seus terríveis sofrimentos.

Amfortas agradece a Kundry, mas diz que acredita não haver alívio para ele enquanto não vier o libertador, profetizado pelo Graal: “Um tolo virgem, inocente, iluminado pela compaixão”. Mas, Amfortas pensa que a morte chegará antes da libertação.

O rei sofredor é então carregado para o palco e deitado numa camilha. Anfortas está a caminho de seu banho diário, no lago próximo, onde dois cisnes nadam e transformam a água numa poção curativa que alivia seus terríveis sofrimentos...
Quando retiram Amfortas, quatro dos jovens escudeiros agrupam-se ao redor de Gurnemanz, rogando que lhes conte a história do Graal e sobre o ferimento do rei Amfortas”. 

Todos os cavaleiros se recostam sob a árvore, e então Gurnemanz começa:
“Na noite em que nosso Senhor e Salvador, Cristo Jesus, celebrou a última ceia com os discípulos, bebeu o vinho de um certo cálice mais tarde usado por José de Arimatéia para recolher o sangue vital que fluía do ferimento no flanco do Redentor”. 

Guardou também a lança ensangüentada usada para feri-lo, e carregou consigo essas relíquias, enfrentando muitos perigos e perseguições.

Por fim, essas relíquias ficaram sob o encargo dos Anjos, até que certa noite um mensageiro místico enviado por Deus a Titurel, pai de Amfortas, pediu-lhe para construir um castelo a fim de recebê-las e guardá-las em segurança...
Titurel,  então construiu o castelo de Montsalvat numa elevada montanha, e ali foram depositadas as relíquias sob sua custódia e a de um grupo de cavaleiros santos e castos que se lhe agregaram”. 

E Montsalvat converteu-se por fim num centro de poderosas influências espirituais, que fluíam para o mundo exterior...
 
[Castelo da Pedra do Cisne. Alemanha]
“Longe dali, porém, vivia em um vale pagão um cavaleiro de sombrio coração que, embora não fosse casto, desejava tornar-se um cavaleiro do Graal, e para esse fim castrou-se, privando-se da capacidade de gratificar suas baixas paixões, mas estas subsistiam”... 

E o rei Titurel, ao ver o coração desse homem cheio de sombrios desejos, recusou admiti-lo. Klingsor jurou então que se não podia servir o Graal, o Graal o serviria...
Klingsor, então construiu um castelo rodeado de um jardim mágico, repleto de donzelas de extraordinária beleza, que recendiam a um perfume como o das flores”... 

Desse modo, como os cavaleiros do Graal precisavam atravessar o jardim mágico ao sair ou voltar a Montsalvat, eram sempre abordados e tentados pelas donzelas a sentir desejos de violar o voto de castidade e seu juramento de fé.

Assim, muitos tornaram-se prisioneiros de Klingsor, e apenas alguns poucos permaneceram fiéis defensores do Graal...
“Nesse ínterim, Titurel havia delegado a guarda do Graal a seu filho, Amfortas, e este, vendo a grave devastação provocada por Klingsor, resolveu ir ao seu encontro e combatê-lo. Com esse propósito levou consigo a lança sagrada”...

O astucioso Klingsor, porém, não foi em pessoa ao encontro de Amfortas, mas, evocou Kundry e transformou-a, da criatura que aparece como serva do Graal, numa mulher de beleza transcendental.
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“Dominada pela sórdida magia de Klingsor, Kundry vai ao encontro do rei Amfortas e tenta-o, até ele render-se em seus braços, deixando cair a lança sagrada”... 

Klingsor aparece então, apodera-se da lança e fere ao rei indefeso. E, se não fosse pelos heróicos esforços de Gurnemanz, ele teria levado Amfortas prisioneiro para seu castelo mágico. 

“Não obstante, Klingsor conseguiu manter em seu poder a lança sagrada, e Amfortas desde então retorce de dor, porque a ferida não pôde mais ser curada”...
“Nesse ponto da história, os jovens escudeiros erguem-se exaltados, jurando subjugar Klingsor e recuperar a lança sagrada”. 

Gurnemanz meneia tristemente a cabeça, dizendo que essa tarefa é superior às suas forças, mas reitera a profecia de que a redenção de Amfortas será efetuada por “um tolo, puro e iluminado pela compaixão”...

Ouvem-se gritos: “O csne! Oh, o cisne!”,  e um cisne cruza o palco em grande agitação e cai morto aos pés de Gurnemanz e dos escudeiros, que ficam muito agitados por esta visão.
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“Por que mataste esta inofensiva criatura?”
“Outros escudeiros trazem um jovem intrépido, armado de arco e flecha que, à triste pergunta de Gurnemanz:

“Por que mataste esta inofensiva criatura?” E Parsifal responde, inocentemente: “Fiz algum mal?”

Gurnemanz conta-lhe então sobre o rei sofredor e da contribuição dos cisnes na preparação do banho curativo. Parsifal fica profundamente comovido pela narrativa e quebra seu arco...
“Em todas as religiões, o Espírito vivificante tem sido simbolicamente representado por uma ave”... 

No Batismo, quando o corpo de Jesus estava na água, o Espírito de Cristo desceu sobre ele na forma de uma pomba.
“O Espírito move-se sobre as águas”, o meio fluídico, como os cisnes se movem no lago debaixo do Yggdrasil, a árvore da vida da mitologia nórdica, ou sobre as águas do lago na lenda do Graal”.

A ave é, portanto, a representação direta da mais alta influência espiritual e, com razão, os cavaleiros entristeceram-se com a sua perda... 
“A verdade tem muitas facetas. Há pelo menos sete interpretações válidas para cada mito, uma para cada mundo”.

Encarada pelo lado material e literal, a compaixão gerada em Parsifal e o ato de quebrar seu arco, marcam um passo decisivo para a vida mais elevada.


Ninguém pode ser verdadeiramente compassivo e almejar a evolução espiritual, enquanto matar para comer, seja de forma pessoal ou indireta. A vida inofensiva é um requisito absoluto e essencial para a vida prestativa...
“Gurnemanz começa a questionar Parsifal: quer saber quem é ele e como chegou ao Monte Salvat. E Parsifal demonstra a mais surpreendente ignorância. A todas as perguntas, ele responde: “Eu não sei”...

Por fim, Kundry diz em voz alta: “Eu posso dizer-vos quem ele é. Seu pai era o nobre Gamuret, um príncipe entre os homens, que morreu combatendo na Arábia enquanto este jovem estava ainda no ventre de sua mãe, Lady Herzleide”.

“Em seu último suspiro, seu pai chamou-o Parsifal, o simplório puro. Sua mãe temendo que ele pudesse crescer, aprender as artes da guerra e ser afastado dela, criou-o numa densa floresta na ignorância de armas e guerras”...


Parsifal a interrompe, e diz: “Sim, um dia eu vi alguns homens montados em belos animais e quis ser igual a eles, por isso segui-os por muitos dias até que cheguei aqui; e tive que lutar com muitos monstros semelhantes aos homens”...
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“Nesta história temos um excelente quadro da alma à procura das realidades da vida. Gamuret e Parsifal são fases diferentes da vida da alma. Gamuret é o homem do mundo que se casou com Herzleide [a “aflição do coração” ], que representa um coração em aflição”..

Conhece o infortúnio e morre para o mundo, como todos nós fazemos quando ingressamos numa vida superior.


Enquanto a barca da vida flutua tranquila nos mares do verão, e nossa existência parece uma bela e doce melodia, não há incentivo para voltarmo-nos para a vida superior; cada fibra em nosso corpo grita: “Isto é suficientemente bom para mim”... 
Mas, quando os vagalhões da adversidade elevam-se à nossa volta, e cada nova onda ameaça tragar-nos, então, unidos às aflições do coração, tornamo-nos homens sofredores e estamos prontos para nascer como Parsifal, o tolo simplório -, a alma pura que rejeita a sabedoria do mundo e sai em busca da vida superior”...

E enquanto o homem procurar acumular bens materiais, dinheiro,  ou aproveitar a vida -, como equivocadamente se diz -, torna-se sábio pela sabedoria do mundo. Mas, quando ele passa a encarar as coisas do Espírito, torna-se um simplório aos olhos do mundo.

Ele deixa para trás todo seu modo passado de viver e suas tristezas, como Parsifal deixou Herzleide, que morreu quando Parsifal não voltou para ela.

Assim, a tristeza morre quando dá nascimento à alma aspirante que se afasta do mundo. O homem pode estar no mundo para cumprir o seu dever, mas, não ser mais deste mundo...
 
“Gurnemanz está imbuído com a ideia de que Parsifal vai ser o libertador de Amfortas, e o leva ao Castelo do Graal. E, à pergunta de Parsifal: “O que é o Graal?”  Gurnermanz responde:

“Não podemos dizê-lo; mas se por Ele tu foste enviado.
De ti a verdade não ficará escondida.
Julgo que tua face me é conhecida.
Nenhum caminho conduz ao Seu Reino,
E a procura d'Ele mais distante te irá levar,
Se não for Ele próprio a te guiar”...
“Aqui vemos Wagner levar-nos de volta aos tempos anteriores ao Cristianismo. Antes do advento de Cristo, a Iniciação ainda não estava liberada para “quem quisesse” procurá-la, mas era reservada à alguns escolhidos, como os Brâmanes e os Levitas, aos quais foram dados privilégios especiais como recompensa por terem sido dedicados ao serviço do templo”.

Contudo, a vinda de Cristo estabeleceu certas mudanças definidas na constituição da humanidade, de modo que agora todos podem entrar no caminho da Iniciação. De fato, tinha que ser assim, quando os casamentos entre as várias nacionalidades dissolveram as castas...
“No Castelo do Graal, Amfortas está sendo pressionado a oficiar o rito sagrado do Graal, ao desvelar o cálice sagrado à cuja visão possa ser renovado o ardor dos cavaleiros, impulsionando-os aos atos de serviço espiritual”. 

Mas, Amfortas se esquiva, com medo da dor que a visão lhe irá causar. O ferimento sempre volta a sangrar à vista do Graal, como a dor do remorso aflige a todos nós quando pecamos contra o nosso ideal.

Por fim, ele cede aos rogos conjuntos de seu pai e dos cavaleiros. Celebra o rito sagrado, embora durante todo o tempo sofra a mais torturante agonia. 

Parsifal, que está a um canto, sente, por compaixão, a mesma dor, sem compreender a razão. 

Depois da cerimônia, Gurnemanz pergunta ansiosamente a Parsifal o que ele viu, mas Parsifal permanece mudo. E, o velho cavaleiro, irritado, por ter ficado desapontado,  expulsa-o do castelo...
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“As emoções e os sentimentos, são fontes férteis de tentação, não controlados pelo conhecimento. A própria inocência e a sinceridade da alma que aspira, tornam-se freqüentemente uma presa fácil do pecado”... 

Para o crescimento, porém, é necessário que surjam as tentações, a fim de revelar nossos pontos fracos, para superá-los, e assim expandir a consciência da Alma.

Se caímos, sofremos como Amfortas sofreu. Mas a dor desenvolve a consciência e traz aversão ao pecado, tornando-nos fortes contra a tentação.

Toda criança é ainda inocente porque não foi tentada. Porém, só quando tivermos sido tentados e permanecermos puros, ou após a queda arrepender e corrigirmos-nos, é que nos tornamos virtuosos. 

Conseqüentemente, Parsifal devia ser tentado...
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“No segundo ato, vemos Klingsor no momento de invocar Kundry, pois percebeu que Parsifal vem em direção ao seu castelo, e Klingsor o teme mais do que a qualquer outro que tenha vindo antes, porque ele é um simplório”... 

Um homem prudente, conhecedor do mundo, não é facilmente levado pelas tentações, mas a ingenuidade de Parsifal o protege.

E, quando as meninas-flores agrupam-se em torno dele, ele ingênua e inocentemente pergunta: “Vocês são flores? Vocês cheiram tão bem!”
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“Contra ele é necessária a astúcia refinada de Klingsor e, embora Kundry implore, proteste e se rebele, é forçada a tentar Parsifal”... 

Para isso, ela apresenta-se como uma mulher de grande beleza, chamando Parsifal pelo nome. Esse nome desperta-lhe lembranças de sua infância, do amor de sua mãe”...

Kundry chama-o para perto de si, e começa a trabalhar sutilmente sobre seus sentimentos, fazendo voltar à sua memória visões do amor de sua mãe e da tristeza que ela sentiu com sua partida, o que pôs termo à sua vida. 
 
Depois, fala-lhe sobre um outro amor. o que pode compensá-lo, o amor do homem pela mulher, e, por fim, dá-lhe um longo, ardoroso e apaixonado beijo...
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“Segue-se um silêncio profundo e terrível, como se o destino de todo o mundo estivesse pendente desse beijo apaixonado. E enquanto ela o prende em seus braços, o rosto de Parsifal muda gradualmente e torna-se a estampa da dor”...

De repente, Parsifal salta como se esse beijo tivesse causado em seu Ser uma nova dor; as linhas de sua face pálida acentuam-se, e ambas as mãos apertam fortemente seu coração palpitante, como para reprimir uma terrível agonia:

 - o cálice do Graal surge diante de sua visão... Depois, Amfortas lhe aparece na mesma terrível agonia, e, por fim, Parsifal grita:
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“Amfortas, oh. Amfortas! Agora eu sei - o ferimento da lança no teu flanco - ele queima meu coração, ele queima minha própria Alma ... Oh dor! Oh miséria! Angústia indescritível! A ferida está sangrando aqui no meu próprio lado!”


“Depois, novamente, e com terrível esforço: “Não, este não é o ferimento da lança no meu lado, isso é fogo e chama dentro do meu coração, que inclinam meus sentidos ao delírio, a espantosa loucura do tormento do amor”.

Agora eu sei porque as pessoas ficam agitadas, excitadas, convulsionadas e perdidas freqüentemente pelas terríveis paixões do coração”...

“Kundry o tenta novamente: “Se este único beijo te trouxe tanta sabedoria, quanto mais sabedoria tu terás se cederes ao meu amor, mesmo que seja só por uma hora?”

Mas, não há hesitação agora. Parsifal despertou, distingue o certo do errado e responde: “A eternidade estaria perdida para nós dois se eu sucumbisse a ti, mesmo por apenas uma curta hora”. 

“Mas eu te salvarei e também te libertarei da maldição da paixão, pois o amor que arde em ti é apenas sensual, e entre esse e o verdadeiro amor dos corações puros, abre-se um abismo como o que existe entre o céu e o inferno”...

“Kundry, então reconhece estar derrotada, mas, tem um acesso de raiva. E chama Klingsor para ajudá-la, e ele aparece com a lança sagrada, que arremessa contra Parsifal”...
“Mas, Parsifal é puro e inofensivo; por isso nada pode feri-lo. A lança flutua inofensivamente acima de sua cabeça. Ele a agarra, faz com ela o sinal da Cruz e o castelo de Klingsor e o jardim mágico desmoronam em ruínas”...


“O terceiro ato começa na Sexta-feira Santa, muitos anos depois. Um guerreiro, exausto da viagem e vestido com uma cota de malha negra, adentra a propriedade de Monte Salvat, onde Gurnemanz vive numa cabana”.

Tira seu elmo, pousa a lança contra uma rocha próxima e ajoelha-se para orar. Gurnemanz entra com Kundry, que acaba de encontrar adormecida no bosque, reconhece Parsifal com a lança sagrada e, Gurnemanz, radiante, dá-lhe as boas vindas, perguntando de onde ele vem...
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“Gurnemanz, havia feito a mesma pergunta na primeira visita de Parsifal, e a resposta fora: “Eu não sei”. Mas, desta vez, é muito diferente, pois Parsifal responde:  “Venho da busca e do sofrimento”...

A primeira experiência retrata um dos vislumbres que a Alma tem das realidades da vida superior, mas, a segunda é a consciente chegada do homem a um nível superior de atividade espiritual, que desenvolveu através de tristezas e sofrimentos.

Parsifal conta como foi penosamente assediado por inimigos, e poderia tentar salvar-se usando a lança, mas sempre se conteve, pois sabia que ela era um instrumento para curar e não para ferir...
“A lança simboliza o poder espiritual que chega à vida e aos corações puros, mas só deve ser usada para propósitos altruístas; impureza e paixão causam a sua perda, como sucedeu a Amfortas”...

Embora o homem que a possuiu pôde usá-la para alimentar cinco mil pessoas famintas, não transformou uma simples pedra em pão para saciar sua própria fome. 

E embora a tenha usado para estancar o sangue que correu da orelha decepada de um captor, não a usou para estancar o sangue vital que se esvaiu de seu próprio lado. 

Sempre foi dito sobre isto: “Outros Ele salvou; não pôde (ou não quis) salvar-se a Si próprio”...
“Parsifal e Gurnemanz entram no Castelo do Graal, onde Amfortas está sendo instado para celebrar o rito sagrado, mas ele se recusa, pois quer livrar-se da dor que sempre o aflige quando vê o Santo Graal. Descobrindo seu peito, implora a seus seguidores que o matem”. 

Neste momento, Parsifal aproxima-se de Amfortas, toca seu ferimento com a lança, curando-o. Contudo, Parsifal destrona Amfortas; assume a guarda do Santo Graal e da Lança Sagrada. 

Somente aqueles dotados do mais perfeito altruísmo, unido ao melhor discernimento, estão aptos a receber o poder espiritual simbolizado pela lança...

“Amfortas tê-la-ia usado para atacar e ferir um inimigo. Parsifal não a usaria nem para defender-se. Portanto, ele está apto a curar, enquanto Amfortas caiu na cova que havia aberto para Klingsor”...
“No último ato, Kundry, que representa a natureza inferior, diz apenas uma palavra: “Serviço”... 

Por seu trabalho perfeito ela ajuda Parsifal, o Espírito, a realizar-se. No primeiro ato, ela adormeceu quando Parsifal visitou o Graal.

Nesse estágio, o Espírito não pode ainda elevar-se aos céus, enquanto o corpo está adormecido ou morto. Mas, no último ato, Kundry, o corpo, também vai ao Castelo do Graal, que é dedicado ao Eu(1) superior, e quando o Espírito, como Parsifal, alcançou a meta, atinge o estágio de libertação mencionado na Revelação:

“Aquele que vencer, Eu o converterei num pilar na casa de meu Deus, e dali não mais sairá”... 
“Esse alguém irá trabalhar para a humanidade desde os mundos superiores; não necessitará mais de corpo denso; estará além da Lei do Renascimento (2) e, conseqüentemente, Kundry morre”...

TERMINOLOGIA [@®]:
(1). Renascimento: A lei do renascimento é a lei kármica: “O que o homem semear, isso também ceifará". [Gálatas, 6.7]. A alma humana transita em dois mundos: o material e o astral, onde se processa a “roda das encarnações”. Somente o Ser alma-espírito liberto, pode acessar o terceiro mundo, o reino divino de Sophia (3): “Quem não nascer da Água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”. [João, 3:5].

(2). Eu e ego: A Rosacruz Clássica distingue a persona mortal (persona, do gr. ‘máscara’) de a ‘rosa’, a alma-espírito imortal [o ser crístico dentro de nós]. O tradutor de 'Cristianismo Rosacruz' usa o termo Ego; Max Heindel referia-se, porém, ao Ser profundo, que Carl Jung denominou de 'Self':

Jung: “Entendo por “ego” um complexo de representações que ajusta o centro de meu campo de consciência… A partir disso, faço distinção entre ego e Self, na medida em que o ego é apenas o sujeito de minha consciência, enquanto o Self é o sujeito de toda a minha psique, também da parte inconsciente”... [Cf. ‘Léxico dos Conceitos Junguianos Fundamentais’. Edições Loyola].
(*) 3. “Reino de Sophia: Para saber sobre os três reinos cósmicos, existentes também dentro de nós, como microcosmo. [Click: 'O Mito de Sophia' - 'O Evangelho da Pistis Sophia' (apócrifo)]. [®]


4 [Extraídos de nosso  magisterlux.com/ de 2007].
1. Magister Lux » Blog Archive » Prólogo de O Evangelho dos Doze Santos [Julho 7, 2007 at 6:11 pm •], disse,
[…] Em 1963, “adentramos as ruínas antigas de um castelo templário, qual tolo Parsifal, sem saber que fôra ali o lendário Castelo do Graal”. [cf. Parsifal e o Santo Graal]. E inesperada regressão reconectou-nos com o passado de nosso Ser interior (Self), e a “longuíssima via”. - (Carlos Campos de Raphael).

[…] Magister Lux » Blog Archive » ANJOS. Categoria Angelical de Raphael: 'Virtudes'. (Anjos Cabalísticos. Monica Buonfiglio) - [Setembro 3, 2008 at 12:52 pm •], disse,
[…] “os trabalhos de cura [físico, psíquico e espiritual]. Traz uma lança sagrada de cura [ver: ‘Parsifal e a Lenda do Graal’] ou espada afiada [símbolo do discernimento]. Raphael [De Rapha, curar + el - anjo divino, […]

3. Célia Leal Soares - [Fevereiro 4, 2009 at 6:34 pm •], disse:
“Adorei entrar nesta pagina, porque tudo que está ai tem fundamento, acho muito importante que nós tenhamos interesse de pesquisar mais, sobre o assunto.

4. Magister Lux » Blog Archive » Renascimento da Alma & Reencarnação - 'O Evangelho dos Doze Santos' – [Maio 1, 2009 at 12:42 am •], disse,
[…] “E no Sul da França, certo dia surgiu inesperado convite para subir ao platô druídico do Dólmen de Sem, em Montréalp-de-Sos. Dali se avista no outro lado do vale as ruínas de um castelo templário destruído em 1.209, nas 'Cruzadas contra os Albigenses'...
 
“Fomos então até lá e adentramos as muralhas para chegar até à cripta iniciática onde estão gravados os símbolos do Santo Graal, sem saber que acessávamos, qual tolo Parsifal, o lendário Castelo do Graal, tão reverenciado pelos trovadores cátaros. [Cf. 'A Lenda do Graal' - O Parsifal de Wagner].

[Fontes: 'Cristianismo Rosacruz'. Max Heindel/ magisterlux.com/.portaldeanjos.blogspot.com/ https://anjosensinosluz.blogspot.com/].

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 'A Arte Musical de Wagner em Parsifal'.
 * * * * * * * 

Semeando Luz no Caminho!
 “Este Trabalho visa semear Sementes-de-Luz no seu Caminho,
 afim de que germinem e floresçam no santuário-da-rosa-do-coração!(Carlos Campo  deaphael).
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*        ‘Nada  na Vida é por Acaso’– Vídeo.

 NAMASTÊ! - (Click on the image).
os do Âmagodsso Coração!
Que as rosas da Paz, o Amor e a z, floresçam em nossa Cruz!
Ao acender uma luz para alguém, 
iluminamos também nosso Caminho!.

Que a 🌹rosa da Paz, a 🌹 do Amor e a 🌹 da Luz, 
floresçam no coração de nossa Cruz!.

As Três Rosas da Cruz! 
 
Rosa Branca: Purificação e Paz! -
Vermelha: Amor Divino no coração! - Amarela: Luz da Iluminação!


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‘Este Mensaje es Para Ti’. - (Vídeo. Debora Lotus Luz).


 ‘Vivendo e Aprendendo!’

 Ninguém nasce para sofrer... Nasce para aprender!.


UTILIDADE PÚBLICA!
Dicas de Saúde! - 'Anjos de Cura':
Curas reveladas por Médicos & Testemunhos!
Arcanjo Raphael & Seus Anjos de Cura’ -
[Raphael: Nome hebraico.  Rapha, Curar;  El, Deus, Divindade. Significado:  Deus Cura, ou  Curado por Deus’.

Alerte-se! Pesquise!
Não se deixe enganar pela propaganda na mídia! Livre-se de drogas e analgésicos de alívio rápido, mas, não curam!!!

O poder milenar terapêutico de curar doenças pela Ayurveda, bem como ervas medicinais, homeopatia, florais de Bach, protegem da Pandemia ao reforçar o sistema imunológico! Mas, toda medicina natural e alternativa é combatida pela indústria farmacêutica multinacional e associações médicas nacionais, por ferir seus interesses comerciais!

A Cura do Câncer Pela Física Quântica.

Curada de câncer pela  auto-hemoterapia!
!
Depoimento de Janine Gui.


Auto-hemoterapia - Contribuição para a Saúde. Conversa com Dr. Luiz Moura. Entrevista completa - HD (alta definição).

Incrível! O médico clínico, Dr. Luiz Moura, já idoso dá um banho de conhecimento em médicos atuais... Os informes dele, vão além da auto-hemoterapia. Fala sobre timo, nutrição, mente, emoções, sol, filosofia; coisas desprezadas pela medicina alopática!

Segredos de Cura! Dr. Luiz Moura & Outros:
'Os Benefícios do Magnésio'. 32 Sinais que você precisa de + magnésio.  

Você ainda desconhece, o que no seu corpo acontece?! 



'Bicos de papagaio', dores de coluna, articulações, pedras nos rins? Pode ser carência de magnésio no organismo! Veja, grátis, o segredo médico revelado pelo Clínico, Dr. Luiz Moura:




E para ampliar a Consciência: 
Mantenha sempre aberto o coração e a janela de sua Alma!
 



Amor Sem Fronteiras - (Buda).
“Haverá um dia em que o homem verá o assassinato de um animal, assim como vê o de um homem”. - (Buda).

No Amor sem Fronteiras, abraçarás a todos os seres em teu coração. Não só aos seres humanos, os animais, as plantas, as pedras e minerais, pois, os minerais estão também vivos!. - (Este é o Amor verdadeiro, ensinado por Buda). [verdeser - Consciência Coletiva].


[Deixe seu coração irradiar esse Amor tão puro, que existe dentro de você!
 Liberte-o agora!!!

Dicas da Ciência para uma Vida + Saudável:
[Click on the image] - Youtube:

Emagreça sem Dieta!

Emagreça sem dieta, nem drogas!  
Alimentos ricos em polifenóis, como frutas, verduras e legumes, reprogramam o seu DNA! Saiba quais:
  
SAUDAÇÃO NAMASTÊ!

"A PAZ QUE HABITA MINHA ALMA, SAÚDA, A PAZ QUE HABITA A SUA ALMA!"
 🌹Luz🌹Amor🌹Paz! (Carlos Campos de Raphael).
[Atualizado em 21.07.2022. Rio das Ostras. Litoral Norte do Rio de Janeiro].

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