sexta-feira, 10 de novembro de 2017

'COMO VER SEUS ANJOS'. 1a. PARTE - (Theresa Cheung).



“Um número cada vez maior de pessoas, em todo o mundo, têm sido tocadas por Anjos e/ou crença em Anjos, mas o que são exatamente esses "seres de luz", reconfortantes, curadores e inspiradores? Por que agora estão se dando a conhecer como nunca antes? Como eles se revelam? Como ver ou ouvir seu Anjo ou saber qual Anjo deseja chamar? Em suma, como você pode reconhecer a presença de Anjos em sua vida, hoje?


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(*) "Antes de reencarnar na Terra, você fez um plano do que pretendia alcançar... Fez contratos com todas as pessoas de sua vida: pais, irmãos, irmãs, parentes e amigos. Eles o ajudam a passar por tudo o que planejou realizar nesta vida"... (Dolores Cannon. Hipnoterapeuta). 

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Aniversariantes de 16.10/23.10 - (Categoria 'Anjos'*).
“Categoria angelical, da qual Deus mais se utiliza para fazer milagres, fazendo com que a humanidade evolua, através de experimentos e experiências de vida”... Príncipe-Arcanjo: 'Gabriel'. ['Anjos Cabalísticos', p151. Monica Buonfiglio].
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O Divino Poder da Música - (Max Heindel)
“Ao olharmos ao nosso redor, no universo material, vemos miríades de formas. Todas têm certa configuração e emitem um som definido; na verdade todas o fazem, pois há som mesmo na chamada natureza inanimada. O vento na copa das árvores, o murmúrio do regato, o marulho do oceano, são contribuições definidas para a harmonia da Natureza...

“Somente quando nos colocamos atrás dos bastidores do visível e compreendemos que o homem é um ser composto de Espírito, Alma e corpo, é que entendemos por que somos tão diversamente afetados pelas três artes”... (Max Heindel).  ['Mistérios das Grandes Óperas'. O 'Parsifal' de Wagner].

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'Como Ver Seus Anjos'. 1a. Parte - (Theresa Cheung).
 
Não acredito na sorte que tenho por poder escrever um livro que oxalá tivesse escrito há vinte e cinco anos quando, desesperada, ansiava por uma manifestação do Céu na Terra, mas na época nunca tivera, por mais que tentasse”...


Algumas pessoas que leram os meus livros anteriores sabem que acordei tarde para a espiritualidade. Só no fim dos trinta, início dos quarenta anos comecei a ver Anjos. Para meu desgosto, nunca fui uma daquelas crianças que vêem mortos em supermercados, figuras envoltas em luz ou esferas resplandecentes no recreio.


Sentia-me frustrada porque nasci numa família de psíquicos e espiritualistas, onde era normal falar-se de espíritos; deveria ter poderes psíquicos e não tinha. 

A minha tia-avó Rose era médium e a minha avó, a minha mãe e o meu irmão também; viam e ouviam coisas que a mim me eram vedadas e eu só queria ser como eles. Eu também queria ver qualquer coisa mística e mágica para poder inspirar ou consolar outros com as minhas visões...
 
A minha mãe dizia-me que ver uma planta ou uma árvore a crescer a partir da semente, ou uma mãe a amamentar um bebé pela primeira vez, era uma coisa mística e mágica, mas para mim não, nem era a mesma coisa ver um Anjo, nem que fosse apenas uma vez. Porém, por mais que rezasse pedisse, era como bater com a cabeça numa parede; não via ou ouvia absolutamente nada...

Como a minha mãe era conselheira psíquica, via e ouvia Anjos toda a sua vida, eu nunca duvidei de que havia sempre ajudantes celestiais à minha volta. Não tinha «provas», apenas histórias daqueles que amava e em quem confiava, mas a falta de provas não me impedia de acreditar que cada um de nós tem um Anjo-da-Guarda que caminha ao nosso lado ao longo da vida.

Acreditava também que os Anjos podem aparecer ou expressar-se através dos espíritos dos entes queridos que partiram. Portanto, eu não queria provas da sua existência, queria vê-los, queria sentir-lhes a magia. Inspirada pelo mantra «conhecimento é poder», o meu primeiro passo foi estudar, aprender e juntar informação...
Passei a maior parte da minha adolescência e os meus primeiros anos de adulta a ler todos os livros que podia sobre Anjos, ESP (Percepção Extra-Sensorial), feitiçaria e consciência psíquica; transformei-me numa espécie de enciclopédia ambulante sobre o mundo psíquico e até me servi dos meus estudos para fazer numerologia e deitar Cartas de Tarot em algumas feiras psíquicas.

Mais tarde, quando consegui entrar para a universidade, impressionei aos meus amigos e até os professores com os meus conhecimentos de questões esotéricas, mas apesar disso tinha consciência de não ter percepções próprias; não herdara o dom; não via Anjos.

Apesar de a minha mãe me dizer para dar tempo ao tempo, no íntimo eu sentia que estava, de certo modo, a deixá-la ficar mal, a ela e ao resto da família. Inscrevi-me em vários cursos psíquicos e workshops. Todos eles eram fascinantes e conheci gente fantástica, mas senti-me sempre uma impostora, ficava sempre muito nervosa quando nos pediam para fazer exercícios psíquicos.

O meu par, se calhava com alguém, parecia-me sempre mais avançado do que eu, era capaz de me «ler», mas eu não conseguia «lê-lo». Nas discussões de grupo, ficava espantada quando toda a gente dizia que via auras, luzes brilhantes ou que pressentia uma pessoa ou um objecto num exercício...
Tenho vergonha de admitir que por vezes, quando chegava a minha vez de contribuir, inventava coisas para não chamar a atenção para a minha falta de aptidão. Se as pessoas diziam que viam esferas ou Anjos, eu dizia que também via

Acontecia o mesmo nos exercícios de meditação; tinha de lutar contra a vontade de dormir e quando chegava a vez dos exercícios de visualização guiada, as únicas imagens que me vinham à mente eram copos de café e barras de chocolate, nunca praias soalheiras, bibliotecas ou florestas verdejantes.

Após nada mais nada menos do que cinco cursos, dois deles com boas notas, continuava na mesma. Uma vez arranjei coragem e fui falar com meu tutor do College of Psychic Studies, em Kensington, Londres, e contei-lhe a verdade sobre os meus progressos ou a falta deles.

O homem, que não pareceu ficar minimamente preocupado, disse-me simplesmente que não devia preocupar-me demasiado, já que toda a gente progredia ao seu próprio ritmo, que me descontraísse e que quando estivesse pronta, a inspiração viria. Eu não concordei com ele porque era fruto dos anos 80 e acreditava que, se trabalhasse arduamente e quisesse mesmo uma coisa, conseguia-a.

Além do mais, fui sempre uma pessoa disciplinada e teimosa e não acreditava na descontração. Nos dez anos seguintes, ou coisa assim, continuei a tentar ver, ouvir e sentir Anjos. Por vezes conseguia qualquer coisa, mas apenas um vislumbre e de uma maneira geral era um passo à frente e quatro atrás...
Por vezes ficava muito desanimada, o que foi o caso por ocasião da morte da minha mãe, de quem eu sempre me sentira muito próxima. Por isso, quando ela não regressou do mundo dos espíritos para me tranquilizar, decidi que era um caso perdido. Eu tinha vinte e tal anos quando a minha mãe morreu e não sabia o que era perder um ente querido...

Quando andava na escola, lembro-me de testemunhar a dor intensa da minha melhor amiga, tendo perdido o pai aos catorze anos. Na época tentei consolá-la da única maneira que sabia, falei-lhe do que lera sobre experiências de morte iminente e da outra vida, disse-lhe que a minha mãe me dissera que os espíritos dos entes queridos permaneciam perto de nós, disse-lhe que o pai dela estava num sítio melhor e que ela devia estar feliz por ele.

Não percebi por que razão nenhuma das minhas palavras a consolou. Mais tarde ofereci-me para passar algum tempo com ela, mas ela não me quis ver. Na minha arrogância sentia que, de facto, era capaz de a consolar e tranquilizá-la. Por que razão ela recusava?

Antes de a minha mãe morrer, apesar de não estar a fazer progressos na questão de ver ou ouvir Anjos ou espíritos, nunca perdi a crença de que a outra vida é uma realidade.
Muitas vezes, quando ia a reuniões espiritualistas, via os que tinham perdido entes queridos serem consolados por mensagens recebidas da outra vida por intermédio de médiuns e estava convencida de que a morte não era um fim, antes um recomeço, que se perdesse um dia um ente querido a crença me protegeria da dor que testemunhara na minha amiga e noutras pessoas, mas estava enganada...

Quando a minha mãe morreu, a dor foi excruciante, de um outro mundo. Teria dado tudo por um sinal de que ela não estava longe, mas não recebi nenhum. Amaldiçoei a minha incapacidade para a ver ou sentir. Senti-me mais incompetente do que nunca. Por que razão não conseguia vê-la? Por que razão os Anjos não se manifestavam quando precisava deles mais do que nunca? Por que razão não vislumbrava, sequer, uma nesga de Céu?
Seguiu-se um período de grande desilusão e pela primeira vez pus tudo sobre mim e a minha filosofia em questão, passei por uma crise enorme. Talvez não houvesse mais nenhuma vida? Talvez a outra vida não estivesse à nossa espera? Talvez os Anjos, simplesmente, nem existissem?

Eu era especialista em tudo o que dizia respeito à espiritualidade, mas a minha perda pessoal mostrou-me que não estava, nem de longe nem de perto, equipada para lidar com a minha própria experiência de morte. Uma coisa era falar com outras pessoas e outra, muito diferente, passar por ela.

Lembro-me de tentar consolar não só a minha amiga da escola que perdera o pai mas também outras pessoas, dizendo-lhes que a dor intensa e prolongada após a perda de um ente querido, se bem que compreensível, podia impedir a sua transição para o outro lado e de me aperceber que as minhas palavras eram inúteis, para não dizer cruéis. A dor é uma reação natural à perda de um ente querido e por mais que se perceba de morte iminente ou de uma outra vida, em nada alivia. 

A posteriori, só quando a minha mãe morreu é que o meu despertar espiritual começou. Nenhum dos livros que li e nenhum dos cursos que frequentei me preparou para a minha verdadeira formação sobre a existência dos Anjos e o que acontece quando morremos. A minha jornada, que continua, levar-me-ia onde estou hoje.
Hoje não tenho dúvidas de que os Anjos são reais e que os nossos espíritos continuam a viver depois da morte, mas antes de chegar onde cheguei, precisei de passar pela dor insuportável de uma perda pessoal e por uma jornada dolorosa de introspecção, despertada pela morte da minha mãe... 

Ao longo das primeiras horas, dias e semanas da morte da minha mãe, refugiei-me nas minhas crenças e no que me havia ensinado; disse a mim própria que a minha mãe estava em paz e que estava a entrar na fase mais excitante da sua existência. Tantas horas a falarmos sobre a sua crença na outra vida e agora ela estava, finalmente, no Céu. 

Era uma transição maravilhosa e em vez de chorar de dor, apercebi-me de que devia estar contente. Por isso, no funeral, sorri e acenei-lhe. Não derramei uma lágrima porque senti que era o que ela queria que eu fizesse...
A minha mãe alegrar-se-ia com a minha «licenciatura». Após o funeral tratei das coisas da minha mãe, doei algumas coisas, inclusive roupas, fiquei com outras e dividi outras ainda com o meu irmão. No fim decidi ficar apenas com um punhado de pequenos tesouros e meti-os debaixo da cama dentro de uma caixa, consciente de que não precisava de recordações físicas, consciente de que ela continuava viva no meu coração”... 

Alguns amigos e colegas disseram-me que eu era uma inspiração para eles porque sabiam que eu amava muito a minha mãe e porque estava a lidar muito bem com tudo, mas depois, nos meses e anos que se seguiram, um impulso estranho, que eu não compreendia, começou a tomar conta de mim; chorava quando as pessoas se riam e ria quando as pessoas choravam; dizia coisas que não faziam sentido, confundia os dias da semana ou iniciava uma conversa e esquecia-me do que estava a dizer. 

Pouco a pouco, o mundo à minha volta começou a deixar de fazer sentido. Vi-me a tirar a caixa que tinha debaixo da cama, a abri-la e a tirar tudo o que ela tinha. Punha as coisas em círculo à minha volta sem perceber porquê, sentindo apenas a necessidade absoluta de lhes tocar: uma fotografia, uma carta, os óculos ou qualquer coisa que a tornasse a minha mãe mais real. 

Por razões que não faziam sentido, tinha pavor de me esquecer dela, precisava de ter a certeza de que ela, de facto, existira; ficava a olhar para suas coisas e a dolorosa realidade e a dor despedaçavam-me o coração. A dor imensa da minha perda oprimia-me. Chorei como nunca. O impacte brutal da morte da minha mãe tomou conta da minha vida. A minha mãe fora-se embora para sempre. 

Nunca mais poderia falar-lhe, tocá-la, rir-me ou chorar com ela neste mundo. A minha vida mudara para sempre. Ia ter de viver o resto da minha existência física sem ela. Solucei durante horas, até que a exaustão tomou conta de mim e caí num sono profundo, ao mesmo tempo que na mente e no coração lhe pedia que me aliviasse a dor, que me provasse que não morrera.
Eu só queria um pequeno sinal do outro lado, mas só o silêncio me respondeu. Esgotada pela dor e a solidão e demasiado orgulhosa para admitir que sofria, entrei em depressão, talvez inevitável. A depressão, para aqueles que têm a sorte de não a sentir, é como cair num túnel sem fim em câmara muito, muito lenta. Para mim não tinha fim”... 

A única coisa que existia na minha vida era a escuridão. Não tinha energia. Por vezes até me parecia impossível virar a cabeça. Por vezes não havia sequer um simples ponto de luz, uma sombra, apenas trevas, medo, impotência e asfixia num túmulo escuro, sem qualquer luz. 

Até o meu rosto começou a contar a história da minha vida. Não tinha força suficiente para mexer os músculos do rosto. Quando olhava para mim própria no espelho, via uma pessoa enfadonha, sem expressão, de olhar vago, desfocado...
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Conseguia levantar-me e ir trabalhar a maior parte dos dias e o facto de estar ocupada ajudou-me porque, quando estava na companhia de outras pessoas, conseguia esconder a minha dor. No trabalho, de certa maneira, ligava o piloto automático, fazia o que tinha de ser feito e assim passava os dias. Mas por vezes não conseguia, telefonava a dizer que estava doente e ficava em casa”. 

Não conseguia fazer nada, não via televisão nem lia, ficava a olhar para o relógio do meu quarto, perguntando a mim própria por que razão estava sempre na mesma hora. Após vários meses comecei a sentir que o meu espírito estava a morrer, a apodrecer, que era uma morta-viva.

O meu irmão não percebia por que razão eu não saía daquilo, não voltava à vida, e eu também não; queria melhorar, mas não conseguia, simplesmente não conseguia...
Então uma noite a minha mãe visitou-me, não em espírito, mas em sonhos; entrou no meu quarto, sentou-se numa cadeira e começou a pôr as coisas em ordem, a dobrar-me as roupas e a arrumar os livros e as revistas, inconsciente da minha presença, saudável, feliz, cheia de energia e totalmente diferente do que era nos últimos seis meses de vida, consumida pelo câncer[A 2a. Parte do relato de Theresa Cheung, sai na próx. semana].
Fonte: 'Como Ver, Ouvir e Sentir Nossos Anjos',  p. 12/17. Theresa Cheung. 2011.  Planeta/Título original: 'How to See Your Angels'. 2010. http://www.planeta.pt/publisher/wp-content/files_mf/1333015764cutcomoverouvirsentirnossosanjos.pdf/Repassado por anjosensinosluz.blogspot.com/]. 

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Veja também (See also): 

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“Você é um ser espiritual tendo uma experiência humana”... (Nithyananda).



 'O Chamado' -Parte 2.

There are millions of books in the world, but The Book of Mirdad stands out far above any other book in existence”... (Osho).
  'El Libro de Mirdad' (en Español)  
Links: ‘O Livro de Mirdad’:(em português).



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[Repassado por http://anjosensinosluz..blogspot.com/]

Dicas dos 'Anjos de Cura':
 

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AUTOCONSCIENTIZAÇÃO. PROCESSOS DE CURA & MEIO AMBIENTE . 
           (Consciência Plena).

 'Hino Celta ao Amor,à Amizade e Bênção'


SAUDAÇÃO NAMASTÊ
'O SER DIVINO EM MIM SAÚDA A DIVINDADE EM VOCÊ!'
'[https://futurodanovaterra.blogspot.com.br]. 
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[Repassado em 10 de novembro de 2017 - Rio das Ostras.Rio de Janeiro ]. 

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