O Livro de Mirdad foi escrito para aqueles que buscam uma resposta às eternas questões fundamentais como: 'Quem sou, de onde venho e para onde vou?' - Naimy faz-nos reconhecer que as respostas para estas perguntas podem ser encontradas aqui e hoje. Este livro contém uma mensagem da Luz e indica o caminho para essa Luz... "Embora concebido e escrito em inglês, 'O Livro de Mirdad' não se destina exclusivamente ao público de língua inglesa, nem pretende causar um choque ou alarme aos fiéis de qualquer crença, mas sacudir a humanidade que se acha entregue à letargia dogmática, prenhe de ódio, luta e caos"... (Mikhail Naimy).

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O Livro de Mirdad - Mikhail Naimy - (muitoalem2013.blogspot).
Ao abrir O Livro de Mirdad, o leitor inicia uma viagem, na qual corre sérios riscos de ser transformado... Muito pouco conhecida fora dos meios esotéricos, essa obra do libanês Mikhail Naymy (1889-1988) é considerada uma das mais perfeitas traduções em prosa literária da espiritualidade.
O Livro de Mirdad é o mais conhecido livro do escritor libanês Mikhail Naimy. Ele conta a história da “Arca”, um templo construído a mando de Noé para que os homens não esquecessem dos motivos que levaram Deus a provocar o Dilúvio.
Muito sinteticamente, narra a história da chegada de um estranho ao mosteiro A Arca, localizada no mais alto ponto das Montanhas Alvas, no Pico do Altar, que teria sido construído por ordem do lendário Noé.
O templo deveria ser uma imitação arquitetônica da arca original e deveria ser cuidado, sempre, pelo mesmo número de passageiros da arca original: nove. Quem optasse por entrar na Arca passaria o resto de suas vidas nela, e quando um viesse a falecer, a primeira pessoa que batesse a porta exigindo tomar seu lugar, deveria ser aceita imediatamente.
Isso aconteceu por muitos anos até que um dos monges faleceu e o primeiro homem que se apresentou para tomar seu lugar foi um mendigo e o Monge Superior resolveu não aceitá-lo na Arca, a não ser como servo.
Em princípio rejeitado pelo Superior do mosteiro, Mirdad ficou em silêncio durante sete anos, mas no oitavo resolveu falar, e o que tinha para falar é a sabedoria e a essência do Livro de Mirdad. Ele próprio, o estranho, o servo, o protagonista: Mirdad.
Este é um livro que faz refletir, independente de credos e religiões. Independente se você acredita na Arca de Noé ou não. É uma história que aborda temas para se pensar, coisas a respeito do próprio ser humano...
“É absolutamente verdadeiro que o livro se desvia do dogma cristão comum. E se desvia também de todos os dogmas estabelecidos sejam eles religiosos, filosóficos, políticos ou de qualquer espécie. E por que há de ser um dogma assim tão sagrado e imutável? Poderá algum dia a Verdade ser encerrada em determinadas palavras e nenhuma outra? É exatamente nisso que está a razão de ser deste livro…” (Mikhail Naimy).
Mikhail Naimy, conforme prova seu trabalho neste livro, pode trazer à humanidade as palavras de Cristo, ditas a seus discípulos no monte, brotadas do coração, plenas de riqueza de conhecimento iluminado.
Em nossos tempos de trevas e degeneração, de ódio cego e de iminente autodestruição, “O Livro de Mirdad” é um archote de luz universal para a humanidade buscadora. Escrito numa linguagem clara, poética, de ricas imagens múltiplas, irradiante de suavidade, amor compreensivo, ele dá prova da fonte original da qual o autor testemunha...
Mirdad: “O Amor é a Lei de Deus. Viveis para que aprendais a amar. Amais para que aprendais a viver. Nenhuma outra lição é exigida do homem”.
O Livro de Mirdad é um dos muitos textos que têm sido legados à humanidade desde o princípio e que pertencem à doutrina universal. Sendo assim, ele também traz a assinatura da Verdade Vivente.
O Livro de Mirdad foi escrito para aqueles que buscam uma resposta às eternas questões fundamentais como: quem sou, de onde venho e para onde vou? Nele, Naimy faz-nos reconhecer que as respostas para estas perguntas podem ser encontradas aqui e hoje. Este livro contém uma mensagem da Luz e indica o caminho para essa Luz...
Num mosteiro, que antes se chamava 'A Arca', no alto de um pico da montanha, surge um estranho jovem. Sucedem-se revelações surpreendentes, que são o testemunho de uma sabedoria viva, atemporal e impossível de classificar em rótulos.
“Certa manhã, exatamente no momento em que a escuridão começava a dissolver-se na Luz, sacudi dos olhos os sonhos da noite e, empunhando o meu bordão e sete pães, parti para a Escarpa. O suave alento da noite que expirava, o pulso rápido do dia que nascia, uma ânsia de enfrentar o mistério do monge prisioneiro e a ânsia, ainda maior, de libertar-me de mim mesmo, ainda que fosse por um só momento, pareciam pôr asas nos meus pés e dar vivacidade a meu sangue. Iniciei a jornada com um cântico no coração e um firme propósito na minha alma”.
Começa assim o início de uma escalada à montanha que ameaça ser um mergulho nas profundezas do próprio Ser mais interior...
O Autor, Mikhail Naimy, nasceu em 17 de outubro de 1889, em Baskinta, uma aldeia no Líbano central, no sopé da montanha Sannine, a 1.500 m de altura, de onde se pode avistar o lado oriental do Mar Morto.
Era o terceiro filho de uma família greco-ortodoxa de cinco filhos e uma filha. Após o ensino fundamental em Baskinta, numa das muitas escolas missionárias que foram nessa região pela Sociedade Real Russo-Palestina, ingressa, em 1902, no Instituto de Formação de Professores, em Nazaré.

Em 1906, recebe uma bolsa para o Seminário Teológico em Poltava, na Ucrânia, onde estudou até 1911. Em 1911, Naimy vai para os Estados Unidos, para estudar literatura e direito na Universidade de Washington, em Seattle, onde fica até 1916.
Após terminar os estudos, muda-se para Nova Iorque. Aí encontra Khalil Gibran e funda, com ele e outros imigrantes libaneses e sírios, a famosa “Pen Society”, cujo objetivo era levar a literatura árabe para uma nova época, onde poderia desenvolver-se de maneira pura, fresca e moderna.
Em 1932, um ano após a morte de seu melhor amigo e companheiro, Khalil Gibran, e depois de 20 anos de permanência nos Estados Unidos, Naimy decidiu voltar definitivamente para o Líbano.
Ao retornar à propriedade da família em El Chakroub, no sopé da majestosa montanha Sannine, um local onde a natureza tem uma beleza encantadora, Naimy decide dedicar o resto da vida a desenvolver sua mensagem espiritual, que se evidencia de maneira notável na sua obra O Livro de Mirdad, escrita em inglês, e traduzida por si para o árabe.
“O Livro de Mirdad é o livro que eu mais estimo. Mirdad é um personagem fictício, mas cada declaração e ato de Mirdad é imensamente importante. Ele não deve ser lido como um romance, mas como uma escritura sagrada, talvez a única escritura sagrada”. - (OSHO).

Publicado pela primeira vez em 1948 em Beirute, Líbano, com uma nova edição em 1954 em Bombaim, Índia, seguida de outra em 1962 na Inglaterra, onde continua a ser publicado regularmente.
Novas traduções continuam a surgir em todas as principais línguas orientais e ocidentais. Naimy escreveu quase 53 obras de diversos gêneros literários conseguindo sempre unificar realismo e espiritualidade.
“Embora concebido e escrito em inglês, ele não se destina exclusivamente ao público de língua inglesa, nem pretende causar um choque ou alarme aos fiéis de qualquer crença, mas sacudir a humanidade que se acha entregue à letargia dogmática, prenhe de ódio, luta e caos”... (M. Naimy).

Naimy morreu em casa, aos 99 anos, em 28 de fevereiro de 1988. Teve um funeral de Estado e foi enterrado no interior do sopé da montanha Sannine (a Escarpa Rochosa). Na sua lápide em forma de cruz está gravada uma citação de seu livro Solilóquio ao Pôr-do-sol: “Sou a tua criança, ó Senhor, e esta terra bela, rica e abundante, em cujo seio me puseste a dormir, é somente o berço de onde engatinho para ti”...
“O amor é a única libertação do apego. Quando você ama tudo, não está preso a nada... O homem aprisionado pelo amor de uma mulher e a mulher aprisionada pelo amor de um homem estão ambos sem condições de receber a preciosa premiação da liberdade. Mas o homem e a mulher que, graças ao amor, tornaram-se uma só pessoa, inseparáveis, indistinguíveis, estão bastante qualificados para receber o prêmio”. ('O Livro de Mirdad', de Mikhail Naimy).
O Livro de Mirdad, é um dos famosos livros que não fazem parte de nenhuma escola de sabedoria ou filosofia em particular, mas que tem o teor de cânone por sua inspiração dita divina.
O trecho abaixo traz as palavras de Mirdad sobre Deus e a postura do homem em relação a ele, até então predominantemente separatista, inferiorizada, pobre, ritualística e, nas palavras do próprio Mirdad, “cega e ingrata”.
Pelo verbo feroz e direto, mas principalmente pelo teor anti-dogmático, O Livro de Mirdad é considerado por muitos uma quebra de paradigma e um daqueles livros capaz de mudar a direção de muitos caminhos pessoais...
[Extraído de 'muitoalem2013.blogspot. publicado em 7 de junho de 2014].
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