Seja Bem-vindo! - Welcome!
Desde que nascemos, vivemos e nos movemos num invisível oceano cósmico de energia, rodeados de forças angelicais e entidades, representadas numa variada simbologia sagrada... Mas, parece que poucos percebem o sagrado atuando o tempo todo em suas vidas: "Para Pitágoras, os números não eram uma invenção, e sim entidades independentes e sagradas, com características que deveriam ser aprendidas por meio da meditação. O Um, a unidade, era a fonte primária da existência. O Um e os nove números inteiros que se lhe seguiam formavam a década sagrada [1 + 9 = 10], e eram deuses”... ('Mistérios do Desconhecido').
.rc..jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image/*)
“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”... (Saint-Exupéry).
Escolha abaixo uma música que aquiete a mente e 'fale' ao seu coração... Minimize, reabra o portal e a ouça durante a leitura:
Reiki.Cura.Relax.17.02.2013. (6hs).
|
A Numerologia Sagrada de Pitágoras & Platão - (muitoalém.blogspot).
"Embora lidemos de modo natural diariamente com os números, raramente percebemos o quanto eles expressam idéias e forças arquetípicas que se encontram muito além de sua simples utilidade matemática"...
A mentalidade tradicional, porém, essencialmente integrada à natureza, incapaz de aceitar o acaso em sua espontaneidade animista, sempre projetou nos números valores transcendentes no intuito de alcançar por meio deles a verdadeira compreensão das coisas e dos seres, conferindo-lhes caráter e personalidade, fazendo deles entidades insofismáveis, veículos de expressão de aspectos divinos...

Culturas arcaicas, sem exceção, perceberam nos números qualidades primordiais que residem por trás de suas meras quantidades, fonte de uma infinita e enigmática elaboração simbólica. Nossa curiosidade por decifrar os mistérios numéricos encontra-se, portanto, atrelada não só à necessidade de enumerar os fatos e ordenar os eventos cósmicos para melhor compreensão da natureza, mas também à de entender a estreita relação entre os deuses e os homens.
Nesse sentido, a arte da interpretação dos números, constitui-se, possivelmente, numa das mais antigas práticas esotéricas...

O mestre Pitágoras, séc. VI a.C., por exemplo, imortalizado pela máxima "O universo é número";, julgava fosse a música, dentre todas as artes, a melhor maneira de expressar a natureza, visto que ela reproduz a harmonia das esferas. Suas idéias, importadas do hermetismo egípcio e mescladas aos mistérios órficos, influenciariam sobretudo Platão, sábio grego para quem a música representava o mais alto grau de conhecimento, elo entre a harmonia cósmica e a interior...

Curiosamente, o séc. XX mostrou-se cientificamente capaz de atestar essas verdades intuídas pela mente antiga. A química a física descobriram, por exemplo, a bipolaridade intrínseca aos átomos. Elétrons dotados de carga negativa circunscrevem nos diferentes níveis energéticos de seus orbitais, o núcleo atômico, composto por nêutrons e prótons, estes últimos dotados de carga positiva.
Cada átomo, pois, é uma pilha micro-cósmica, capaz de emitir uma freqüência, resultado de seu movimento rítmico, a atestar que mesmo as dimensões infinitésimas da natureza não repousam, mas pulsam, e que, portanto, são vida!
Com o advento da mecânica quântica, entretanto, a ciência desvendou todo um universo infinito composto por sub-partículas e forças semelhantemente vibracionais, deparando-se com fenômenos naturais imponderáveis, inexplicáveis pela ótica dos velhos paradigmas.
Hoje admitimos que toda a complexidade organizacional da matéria seja produto último de energia pura, a confirmar incrivelmente o modelo animista, intuído pela mente primitiva, segundo o qual tudo na natureza está vivo, seja o átomo, o grão de areia, a pedra, os seres orgânicos, os planetas, as estrelas e galáxias que habitam o espaço sideral...

Paradoxalmente, os olhos assustados da ciência testemunham a antiga máxima pitagórica, segundo a qual o universo inteiro é expressão de forças vivas, em última análise, perfeitamente bem representadas pelos números e arquétipos que estes denominam.
Cabe aqui uma milenar história, a ilustrar o conceito de que os números sublimam verdades transcendentes, absolutamente incapturáveis, entretanto, pela mente lógica acostumada a reduzi-los a simples cifras quantitativas.
Conta-se que na velha China, numa época muito anterior à construção da grande muralha, quando os reis tinham por hábito a guerra, certa noite, dezoito generais achavam-se sentados ao redor do fogo, discutindo longamente se teriam ou não sucesso num ataque que planejavam fazer, naquela madrugada, à fortaleza vizinha. Como não chegavam à conclusão alguma decidiram promover um escrutínio secreto: os que fossem contra o ataque deveriam pôr numa bolsa uma pedra negra; os que estivessem a favor da empreitada colocariam dentro dela uma pedra branca.
Aberta a urna, esta revelou 15 pedras negras e 3 brancas. Por conta disso, “evidentemente”, levantaram seus exércitos, deram ordens para o ataque e venceram. Ora, o sinal lhes fora claro, posto que o 3, diferentemente do 15, revela-se um número perfeito, cujo sentido é o da realização plena dos ideais! Entenderam os sábios generais que, se justamente três deles eram concordantes entre si, estava aí o sentido de unidade promissora de que todos precisavam para que a batalha fosse vencida.
Tal história bem revela o quanto o antigo pensamento oriental ultrapassa os limites do raciocínio lógico, valorizando o aspecto sutil e sincronístico dos eventos em detrimento de seu simples caráter objetivo e concreto. A numerologia chinesa, com características próprias, tem suas raízes centradas no taoismo cujos primórdios perdem-se na Antiguidade. Alguns atribuem a origem da interpretação dos números às famílias Hi e Ho de Ming-t’ang, que viveram sob cetro do semilendário imperador Yao (2357-2258 a.C.). Outros reputam a idealização desta arte a Huang-Ti, o Imperador Amarelo, antepassado de Yao e sistematizador de toda a medicina taoista.
Os chineses vêem nos números, sobretudo, a interação entre macro e microcosmo, entre o Céu (K’ien, cuja natureza é ímpar e yang) e a Terra (K’uen, essencialmente par e yin), de onde depreendem todas as leis do império em conformidade com o Tao. O I Ching, principal sistema oracular chinês, por exemplo, fundamenta-se sobre o número 8, que, para os chineses, assume um papel integrador entre o homem e as forças cósmicas do Tao. Curiosamente, em algarismos arábicos, o 8 escreve-se com dois círculos, um sobre o outro, como se aludissem à reciprocidade tangente entre o mundo divino e nosso plano de existência humana...

Mesma verdade encontra-se na numerologia pitagórica, para a qual os ritmos cósmicos manifestam-se sob números, sendo a geometria uma ciência oculta, espécie de assinatura de Deus a ser descoberta por trás das relações matemáticas.
Tal pensamento, resgatado pelo neoplatonismo, serviu de arcabouço às estruturas arquitetônicas das igrejas e catedrais construídas ao longo de toda a Idade Média e do Renascimento, visto que estas preservam em seus arcos, espaços interiores, portas e janelas, a famosa proporção áurea, a estabelecer um jogo harmônico de metragens, de modo que a menor parte de uma linha tenha com sua maior parte a mesma relação que esta guarda com o todo.
A proporção áurea, abundante no pitagorismo, também encontrada noutros sistemas numerológicos, desde orientais até os das civilizações pré-colombianas, respeita a economia da natureza, servindo de base para que as construções idealizadas pelos homens melhor reproduzam, em sua intenção, a perfeição da criação divina...

Um dos maiores discípulos do neoplatonismo, a conceber leis universais segundo bases matemáticas pitagóricas, foi o astrônomo Johann Kepler (1571-1630), que viu nos 5 sólidos perfeitos de Platão (o tetraedro, o cubo, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro) um mapa da relação harmônica entre as órbitas planetárias de nosso sistema solar, em função do que exclamou: Deus geometriza!
Poderíamos discorrer aqui infinitamente (advérbio este dos mais adequados quando o tema é numerologia) sobre nomes e fatos pertinentes ao universo dos números sem que esgotássemos o fascínio que ele nos causa. Vamos nos deter, entretanto, sobre nossos personagens principais: os números.
Passemos em revista, de modo sucinto, os segredos guardados pelos números da unidade, ou ciclo matricial, que alicerçam numerologias desenvolvidas por muitas culturas. Outros números de importância poderiam ser citados, mas fugiríamos à dimensão e ao enfoque deste texto. Limitaremos nossa digressão simbólica ao ciclo matricial, posto que os sistemas numerológicos, sem exceção, adotam métodos de redução de toda e qualquer cifra a seu correlato número da unidade...











Importante esclarecer que são inúmeros os métodos numerológicos que se propõem a orientar nossos passos pela vida. Não nos interessa comprometermo-nos com nenhum. Evidentemente, não só há sistemas mais ou menos complexos, como também intérpretes da numerologia mais aprofundados em seus estudos em meio a outros tantos muito superficiais em seu propósito.
Via de regra, os estudos numerológicos, além de valorizarem certas datas, costumam atribuir às letras dos nomes valores numéricos em acordo com tabelas (que variam enormemente entre si), conforme o alfabeto adotado.
Dá-se o nome de gematria ao estudo da relação mágica depreendida entre letras e números, havendo o judaísmo hermético se aprofundado bastante nesta técnica. Entretanto, outras correntes numerológicas têm igual valor, guardadas suas características próprias, o que origina uma série de sistemas apoiados no pitagorismo, ou no I Ching, outros no calendário maia, outros ainda na astrologia árabe, etc…
"Sendo a palavra a realização do signo; os números, como arquétipos, são suas raízes secretas, e buscá-las essencialmente, pode mesmo nos levar a trilhar a mágica estrada do autoconhecimento".(*).
*Texto de Paulo Urban, publicado na Revista Planeta. Postado por muitoalém.blogspot., em 03 de maio de 2014. [Repassado em anjosensinosluz.blogspot., em 23.05.2015].
Click nos Anjinhos, e conheça:
Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).
Nenhum comentário:
Postar um comentário