sábado, 14 de fevereiro de 2015

AUTOCURA. Mente-Corpo & Processo de Jornada Física de Brandon Bays.

Seja Bem-vindo! - Welcome! - 
"Por mais dolorosas que sejam as nossas experiências, são elas que nos abrem oportunidades de aprendizado e crescimento, através de uma alquimia interior, na qual nossas almas são depuradas no fogo alquímico, que pode nos elevar a outro patamar mais amplo de consciência  e de compreensão do propósito maior por trás de nossa existência neste campo quântico de possibilidades"... (Campos de Raphael).

(*) "Por fim, conhecemos a metáfora do anjo da guarda. Trata-se de nosso sacerdote interior, nosso guia espiritual - a graça da alma -, que conhece todo o itinerário da nossa jornada pela vida... Além disso, ele nos proporciona sincronicidade, sonhos, intuições, surtos de imaginação, criatividade, súbitos despertares e outros milagres...('Milagres Inesperados', p. 16. David Richo. Pensamento). [Título original: 'Unexpected Miracles']... RELATO: Quando recebi previsões de eventos, através de Cartas do Tarô, ligados ao roteiro de vida escolhido antes de nascer, e não acreditei em nada. Estava com 23 anos de idade e ignorava que oráculos do Tarô e I Ching, podem servir de arautos aos Anjos da Sincronicidade, instrumentoss de nossa Divindade interior... Mas tudo começou a acontecer até que, dois anos mais tarde, ao ver minha companheira de jornada entre a vida e a morte, conforme fôra previsto pelo Tarô, tomei uma decisão que poderia abrir a possibilidade de mudar esse roteiro e o destino de nós dois... Saímos então em busca de respostas e da Verdade, que não encontrávamos na religião secular. A busca nos levou à Escola Internacional da Rosacruz Áurea, sede na Holanda, e dali aos santuários no Sul da França, onde afloraram regressões espontâneas ao passado entre templários e cátaros. Vinte anos depois, noutro fluxo de eventos inesperados, um texto de Carl Jung ampliou a compreensão sobre as coincidências por trás dos acontecimentos significativos em nossas vidas. Mais tarde, veio a mudança para Nova Friburgo e São Pedro da Serra, onde se iniciou a comunicação direta através de sinais e intuições com nosso anjo da guarda 'Veuliah’ -, um Anjo de Cura regido por Raphael... Esses eventos gratificantes e ora altamente dolorosos, faz a Alma sofrer uma depuração no fogo alquímico, que pode elevá-la a outro patamar de consciência, visão e compreensão mais amplas. E revelaram a Energia-Amor quântica que interliga tudo e todos no Universo, que nos impeliu a realizar este trabalho solidário, através de bloggers, que pode ajudar no autoconhecimento, tocar a reminiscência espiritual e incentivar as pessoas a buscar suas próprias respostas sobre quem de fato somos e a razão de ser de nossa existência no mundo quântico de possibilidades, para expandir a consciência... (Campos de Raphael).
“O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”... (Saint-Exupéry).

MEDITAÇÃO DO DIA - ('I Ching': Oráculo Chinês de Sabedoria).
"Agentes espirituais", que designo de 'Anjos da Sincronicidade', podem nos dar ajuda e orientação através de o 'I Ching' em momentos difíceis de nossas vidas, conforto espiritual e sabedoria para reflexão e uma decisão... (Campos de Raphael).
"Este livro lança uma nova luz em muitos segredos ocultos no modo de pensar tantas vezes enigmático desse sábio misterioso, Lao-tse e seus discípulos"... (C.G. Jung).
[Cf. 'I Ching' - 'O Livro das Mutações', p. 3. Pensamento].

"O hexagrama significa o poder do pequeno, do sombrio, que retém, amansa, freia. Na quarta posição há uma linha fraca que limita todas as demais linhas fortes. Sua imagem é a do vento soprando nas alturas do céu. Ele retém as nuvens, o sopro ascendente do Criativo, para que se condensem. Mas ainda não é suficientemene forte para transformá-las em chuva. O hexagrama apresenta uma configuração de circunstâncias na qual o forte é temporariamente contido pelo fraco. Uma tal situação só pode ter êxito através da suavidade"... Julgamento: O poder de Domar do Pequeno tem sucesso. Nuvens densas, nenhuma chuva vinda de nossa região oeste.. "Por isso, a imagem de numerosas nuvens que prometem à terra umidade e bênçãos, sem que, por hora, chegue a haver chuva. A situação não é desfavorável. Há perspectivas de um sucesso final. Mas existem ainda obstáculos no caminho. Só se podem tomar medidas preparatórias. Pode-se exercer influência apenas através dos limitados recursos de persuação amável. Ainda não é o momento para uma ação enérgica e em grande escala. Porém, dentro de certos limites, pode-se exercer uma influência que contenha e domestique. Para se realizar o propósito intencionado é necessário uma firme determinação interna e uma suave adaptabilidade externa"... Imagem"O vento percorre os céus.: a imagem do Poder de Domar do Pequeno. Assim o homem superior aperfeiçoa a forma externa de sua natureza"... Julgamento: O poder de Domar do Pequeno tem sucesso. Nuvens densas, nenhuma chuva vinda de nossa região oeste.. "Por isso, a imagem de numerosas nuvens que prometem à terra umidade e bênçãos, sem que, por hora, chegue a haver chuva. A situação não é desfavorável. Há perspectivas de um sucesso final. Mas existem ainda obstáculos no caminho. Só se podem tomar medidas preparatórias. Pode-se exercer influência apenas através dos limitados recursos de persuação amável. Ainda não é o momento para uma ação enérgica e em grande escala. Porém, dentro de certos limites, pode-se exercer uma influência que contenha e domestique. Para se realizar o propósito intencionado é necessário uma firme determinação interna e uma suave adaptabilidade externa"... Imagem"O vento percorre os céus.: a imagem do Poder de Domar do Pequeno. Assim o homem superior aperfeiçoa a forma externa de sua natureza"... "O vento pode reunir as nuvens no céu, mas sendo apenas ar, sem corpo sólido, não é capaz de produzir efeitos grandiossos ou duradouros. Assim, em épocas em que não é possível uma grande atuação exterior resta ao homem a possibilidade de aprimorar as expressões de seu ser interno mediante pequenas coisas"... ['I CHING", p. 53/54. Richard Wilhelm / C.G. Jung. Pensamento].

DICAS: Consulta grátis online pelo site ‘somostodosum’: O Jogo do I Ching’.

Escolha a música que aquiete a mente e 'fale' ao seu coração...
Minimize, reabra o portal e a ouça durante a leitura:
Angels. Música para Meditación. (1h:05).
‘Merlin’s Magic’. Angelic Heavenly. (1h:02).
Dicas de Raphael & 'Anjos de Cura':
'Bicos de papagaio', dores de coluna, articulações, pedras nos rins? Podem provir da carência de magnésio no seu organismo! Conheça o segredo médico revelado pelo experiente Clínico, Dr. Luiz Moura:
1º. O Cloreto de Magnésio. (Dr. Luiz Moura).
Localização de Rio das Ostras/RJ. (Mapas Google).

AUTOCURA. Mente-Corpo & Processo de Jornada Física de Brandon Bays - INTROITO.
Há 14 anos, quando residíamos em São Pedro da Serra/R.J., tomamos conhecimento em 'Anjos Cabalísticos', de Monica Buonfiglio, que o Anjo da Guarda que me acompanha, desde o início do processo de nascimento na forma humana, era 'Veuliah', um 'Anjo de Cura' da categoria 'Virtudes', regido e orientado pelo Arcanjo Raphael. 'Raphael', em hebraico, significa 'Deus Cura' ou 'Curado por Deus'...

'Virtudes', compõe-se de nove anjos, ou seja, um arcanjo e mais oito anjos, e a incumbência divina dessa categoria angélica junto à humanidade é acompanhar, proteger, orientar e prestar auxílio a quaisquer pessoas, independente de crença religiosa, sempre que elas solicitarem, pois respeitam o seu livre-arbítrio. Esses anjos podem atuar em nossas vidas em três níveis de cura: físico, psíquico-emocional e espiritual. Mas sua ajuda abrange também todos os seres viventes...

Exatamente em 17.02.2001, 'Veuliah' me surpreendeu ao começar a comunicar-se através de sinais e intuições, que incluiu acolher um gatinho trazido por um gato macho de rua, porque ele perdera a mãe envenenada... Essa experiência direta, levou-me a pesquisar sobre anjos e descobri relatos de sua atuação, aqui e agora, auxiliando e curando seres no mundo inteiro.

Logo depois veio a percepção de que as características do anjo da guarda do dia de aniversário, na verdade reflete as lições de vida que escolhemos vivenciar, antes de nascer, para expandir a consciência. Quando comprovei esse fato na minha própria experiência de vida, despertou-me o impulso interior de realizar um trabalho solidário de informação, que pudesse auxiliar às pessoas no autoconhecimento e o propósito de seu aprendizado neste mundo dos opostos.

E quando digitei o presente relato de cura de um câncer, considerado incurável pelos médicos ingleses, pensei em publicá-lo no próximo 17 de Fevereiro, em homenagem ao meu anjo da guarda 'Veuliah'. Mas, como a data cai na terça-feira de Carnaval, achei por bem publicá-lo antes, já que muitas pessoas estão de folga e têm mais tempo para acessar a Internet...

Brandon Bays, ficou curada milagrosamente de um tumor do tamanho de uma bola de futebol, e o fato impeliu-a a iniciar uma jornada notável em busca de sua alma -, que afinal se mostrou uma viagem de cura e libertação. Ela criou então um processo de autocura, que tem ajudado às pessoas a descobrir a relação entre suas doenças e antigos bloqueios emocionais e físicos...

No relato a seguir, embora não haja referência aos Anjos de Cura, eles estão sempre presentes e auxiliando, através de intuições, os que exercem trabalhos terapêuticos ou alguma atividade ligada direta ou indiretamente à cura das pessoas. Quem sabe se a incrível história de Brandon Bays abra a possibilidade de autoconscientização e esperança de cura para você ou de algum ente querido... Que assim seja! (Campos de Raphael).


AUTOCURA. Mente-Corpo & Processo de Jornada Física de Brandon Bays.
 Welcome to The Journey with Brandon Bays.

"Assim, agora que você aprendeu ou experimentou o processo de Jornada Emocional, está na hora de aprender mais sobre a Jornada Física"... escreveu Brandon Bays.

O processo de Jornada Física de um homem foi particularmente comovente. Jim era um padeiro humilde, com 67 anos, que possuía uma pequena padaria em Tyne and Wear, no norte da Inglaterra. Suzy, a sobrinha dele começou a frequentar um de meus seminários introdutórios e tinha sugerido a ele que conversasse em particular comigo sobre o seu problema de saúde.

Quando me telefonou perguntando-me se eu o veria, ela me avisou: 'Jim não está acostumado com os procedimentos que envolvem a cura mente-corpo e pode se mostrar bastante cético e auto-suficiente. Ele é de Yorkshire e tem temperamento muito rude. Não quero que você se sinta intimidada por ele"...

Dei uma risada e disse que ficaria muito feliz em conhecê-lo. Expliquei-lhe que muitas vezes, quando as pessoas não conhecem o trabalho, fica muito mais fácil lidar com elas.

- Não sei - ela hesitou. Ele é uma pessoa bastante determinada.

- Ter opiniões firmes é uma qualidade. Acho que vou gostar dele!

Jim viajou  para Londres de trem, sem conhecer nada a meu respeito, nem mesmo a minha história - apenas confiando no conselho de sua sobrinha favorita. 

Quando abri a porta para recebê-lo, dei de cara com um par de olhos ardentes e bochechas vermelhas. Jim era exatamente como Suzy o havia descrito. Era evidente a sua condição de homem que não aceitava nada aparentemente sem sentido, que definitivamente tinha suas próprias ideias.

Com passos largos e determinados ele caminhou diretamente para a minha sala e sentou-se, antes que eu tivesse a menor chance de lhe oferecer uma cadeira. Gostei dele imediatamente. Havia uma centelha em seus olhos, e sob aquela ferocidade detectei uma emanação interior, um brilho.

Quando nos sentamos para tomar chá, ele não perdeu tempo para chegar ao ponto. Em sua maneira direta, característica de sua região, ele disse: "Não sei o que você faz, mas minha sobrinha acha que você pode ser capaz de me ajudar"...

Eu me preparei para dar a ele uma versão condensada da minha própria história e comecei, dizendo: 'Bom, na verdade...' Mas antes que eu pudesse continuar, ele me interrompeu abruptamente: "Não, não! Eu quero lhe contar a minha história"... Então uma fagulha brilhou em seus olhos e ele disse: "Eu mostrei a eles... Eu mostrei a todos eles".

Ele aguçara meu interesse. Perguntei-lhe o que queria dizer com aquilo e dei-lhe a deixa exata pela qual ele estava esperando para, com grande prazer, desandar a contar sua história.

"Dois anos atrás, procurei o meu médico. Ele me fez sentar como se fosse ter uma conversa franca comigo, olhou-me diretamente nos olhos e, com um tom grave na voz, disse-me que eu tinha um câncer do tamanho de um ovo no pulmão. Estava tão avançado que eu tinha menos de três meses de vida. Disse-me que não havia nada que pudesse fazer por mim e que eu precisava deixar os meus negócios em ordem.

"Consegue imaginar isso?", berrou, evidentemente ofendido. "Um doutor me dizendo que só tenho mais três meses de vida! Que monte de besteira! Ainda não estou pronto para esticar as canelas - não é a minha hora de morrer! Posso estar com câncer no pulmão, mas isso não significa que eu queira empacotar e desistir. Que monte de lixo - maldição!

- Então, o que aconteceu? - perguntei-lhe, curiosa. Eu estava absolutamente fascinada por sua tagarelice.

"Ora - fui atrás de um outro médico".

- E o que ele disse? - perguntei.

"Ele me disse que eu só tinha dois meses de vida!"

- E daí, o que você fez?

"O que mais eu podia fazer? Eu o dispensei. Então fui a um terceiro médico e o dispensei também".

- E o que aconteceu depois disso?

"Bom.. finalmente encontrei uma médica que disse alguma coisa que fazia mais sentido. Ela tinha um histórico de casos bem-sucedidos e realmente alcançara sucesso ajudando sete pessoas a entrar em remissão do mesmo tipo de câncer que eu sofria. Pareceu-me que valia a pena ouvi-la, porque pelo menos ela sabia que era possível sobreviver e se recuperar. Entre os médicos, ela era a primeira que não estava convencida de que eu tinha de morrer"...

Olhando aquele padeiro de 67 anos, senti uma onda de admiração. Ele tinha um espírito de luta primitivo e um senso de humor áspero e estranho. Não tinha formação na área de saúde e, ainda assim, sabia que não se deve aceitar o primeiro prognóstico. Pensei em como seria maravilhoso se todos nós tivéssemos essa vontade de viver. Que exemplo para todos nós...

Já li muitos livros que tratam da psicologia de pacientes que sobrevivem ao câncer. Uma das características mais importantes que os pesquisadores determinaram como fator causal na sobrevivência é a vontade de viver. Muitas vezes os pacientes mais difíceis, que são mais rabugentos, que solicitam mais os médicos e são exigentes com as enfermeiras, são os que conseguem vencer a parada. Era exatamente o tipo de homem que eu tinha diante de mim...   


- Então, o que aconteceu, Jim? Você evidentemente não bateu as botas!

Ele era o próprio retrato da saúde, e eu lhe disse isso. Ele prosseguiu descrevendo os diversos tipos de tratamentos pelos quais passara: quimioterapia, radioterapia, etc. Havia um genuíno tom de orgulho em sua voz quando acabou sua história com: "Eu mostrei a eles todos. Há três meses passei por um MRI scan (raio X em tecido mole) e o diagnóstico foi positivo. O tumor entrou em remissão - não criou metástase como os outros médicos esperavam - ele não se espalhou"...

Todo alvoroçado ele se mexia e dava risada, enquanto dizia: "Há uns dois meses eu fui ver o primeiro médico com quem tinha me consultado. Ele ficou em estado de choque quando me viu! Ficou pálido, como se estivesse vendo um fantasma. Ele tinha absoluta certeza de que eu tinha morrido vinte meses atrás! E eu não tenho a menor intenção de parar agora - pretendo continuar!" Pelo espírito do homem que estava sentado diante de mim, eu sabia que ele conseguiria. Teimosamente e com ar triunfante reforçou o fim da sua história dizendo: "O meu tempo não acabou ainda!"

Eu lhe disse: "Essa é uma história incrível, Jim. Você devia ir a público e contá-la para outras pessoas. Deixe-as saber que é possível participar da sua própria jornada de cura; que ninguém é obrigado a aceitar o primeiro prognóstico que lhe dão como se fosse o evangelho, e que todos nós temos a liberdade de escolher qual o caminho de cura que desejamos seguir. Você deve ir e contar a outros pacientes com o mesmo tipo de câncer que você tinha. Deixe que eles vejam a possibilidade bem diante dos seus olhos. Você é um exemplo maravilhoso para todos"...

"Eu sei disso. E já estou fazendo isso do meu jeito" -, ele sacudiu os ombros, um pouco envergonhado.

- Então, por que você está aqui? - perguntei. Eu o sinto como um professor para mim. Você é um exemplo brilhante daquilo que é possível.

De repente, aquele seu jeito extrovertido, quase turbulento, transformou-se numa postura tranquila e vulneravelmente suave. A voz dele ficou quase inaudível e ele assumiu uma expressão infantil aberta. Precisei me inclinar paa a frente a fim de ouvir a explicação que ele estava dando para a sua visita.

"Eu quero saber por que.. Eu quero saber por que isto está aqui", ele sussurrou, batendo no peito. "Sei que preciso aprender alguma coisa do que aconteceu. Isso não apareceu só para que eu pudesse provar que alguns médicos estavam errados. Sei que aconteceu por alguma razão. Apenas quero saber o porque" -, ele disse suavemente, quase sem entonação de voz. "Eu não quero que isso apareça em outra parte do meu corpo, só porque não aprendi o que ele tinha para me ensinar"...

Fui dominada por suas palavras. As lágrimas brotaram em meus olhos por estar diante de tanta força e coragem e, ao mesmo tempo, de uma humildade tão evidente. Aquele homem estava me mostrando que admitia que não tinha respostas e que esperava que talvez eu pudesse indicar-lhe o caminho da descoberrta daquilo que o tumor tinha para lhe ensinar. Fiquei tão comovida por ele ter se exposto tão delicadamente, que não consegui falar por um minuto ou dois.

Então, eu lhe disse com muita simplicidade: "Bom, esta é a minha especialidade. Ajudo as pessoas a descobrirem o que essas doenças têm a nos ensinar. A minha intenção é que, aprendendo de verdade as lições, não tenhamos de repeti-las. A minha crença é que o que leva tantas pessoas que tiveram tumor canceroso removido cirurgicamente a ter outro três anos depois em algum outro lugar liga-se ao fato de não terem aprendido a lição e captado o que a alma queria lhes transmitir da primeira vez. Então a alma lhes diz: 'Ei, você não ouviu o meu primeiro chamado para despertá-lo - deixe-me tentar novamente. Quem sabe você me escute desta vez'. E assim surge um novo tumor"...

Jim concordou e completou: "Eu tenho certeza de que preciso aprender alguma coisa, só não sei o que é".

E então eu contei a ele uma versão resumida da minha própria história, terminando com a declaração de que eu ficaria feliz em ajudá-lo a descobrir as antigas lembranças guardadas dentro do tumor, para que ele pudesse aprender o que o tumor tinha para lhe ensinar. Ele olhou bem no fundo dos meus olhos, como se procurando a minha alma, e então disse calmamente: "Eu ainda não sei o que é que você faz, mas confio em você e estou disposto a tentar qualquer coisa".
   
E assim começamos o processo de Jornada Física. Ali estava um homem que não sabia nada a respeito do conceito  mente-corpo, que apenas 'sabia' de alguma forma que havia algo mais profundo que precisava ser compreendido. Mais uma vez pensei em como estamos todos sedentos para aprender nossas lições e nos libertarmos. Que sede divina é esta.

Para uma pessoa tão forte e intransigente, ele acabou por se mostrar muito aberto e verdadeiro no processo. Ele era quase infantil em sua abertura. Quando chegou dentro do pulmão, antes que eu pudesse lhe perguntar o que havia no tumor, uma lembrança muito vívida surgiu diante dele...
    
Ele estava com 16 anos, na Inglaterra no tempo da guerra. Seu pai havia abandonado a família e o deixara para tomar conta de sua mãe. As bombas alemãs caíam por todo o país. Ele estudava  na escola quando uma bomba atingiu o seu bairro. Alguma coisa dentro dele o fez entrar em pânico. Lutando com os professores, ele conseguiu escapar, fugiu da escola e correu para casa para encontrar sua mãe. Procurou, procurou...  e ela não estava lá.

Finalmente, passou das alamedas secundárias para a rua principal. E ali ele a encontrou. Ela estava lá, estendida, deitada, jovem e linda, como se estivesse tirando um cochilo. Ele correu para ela e a sacudiu, tentando acordá-la. E continuou a sacudi-la até que um policial chegou e o afastou.

 - Ela está morta, filho.

Então as lágrimas e a ira vieram à tona. A raiva que ele nunca conseguira expressar - a ira contra Deus. Como perdoar a Deus por levá-la tão cedo? Ela era tão jovem, tão bonita, tão cheia de vida. Como Deus podia ter feito uma coisa assim? Que espécie de Deus era esse?

Mais indignação aflorou - indignação contra o inimigo. Como poderia algum dia perdoar aqueles malditos nazistas? Ela não tinha arma. Nem sequer estava na guerra. Como podiam matar uma mulher inocente? Como poderia encontrar em si mesmo compaixão por pessoas tão más?

Toda aquela ira não expressa e sem solução apenas brotava em borbotões. Assim , o jovem Jim, não sabendo o que fazer com toda aquela dor, enfiou-a toda logo ali, do lado do coração - no seu pulmão esquerdo...

Sugeri que fizéssemos algo que eu nunca tinha feito antes. Pedi a Jim que montasse uma fogueira bem dentro do seu pulmão e convidasse todas as pessoas da sua lembrança, inclusive Deus, para uma conversa ao pé do fogo. Eu me sentei silenciosamente enquanto Jim punha para fora 50 anos de raiva nunca declarada contra Deus, expressando finalmente suas opiniões, tirando-a do seu peito e despejando-a para fora de suas células.

Eu lhe perguntei o que ele achava que Deus poderia responder, e foi como se uma sabedoria interior surgisse do fundo de si mesmo. Ele explicou que ninguém é levado antes de sua hora. Havia outros planos para a sua mãe e ele devia saber que ela estava em paz e exatamente onde deveria estar...

Era o momento de perdoar a Deus, e então foi como se o seu coração se abrisse completamente e o perdão derramou-se dele, um perdão tão vasto que fiquei sem fôlego. Sua humildade e amor me puseram de joelhos.

Em seguida, ele falou com os nazistas. Expressou tanta fúria que eu não sabia se o meu próprio coração iria suportar. E, mais uma vez, quando perguntou à sabedoria interior o porquê, os inimigos replicaram que estavam apenas cumprindo ordens e que estavam tão assustados quanto ele. Armas eram apontadas contra as suas cabeças e as mães deles também estavam sendo mortas...

A compaixão tomou conta de Jim, enquanto ele chorava diante da compreensão daquilo que eles alegavam. A voz dele se partiu quando perdoou de todo o coração os inimigos. E então pediu pelo perdão deles por tê-los julgado tão mal durante todos aqueles anos.

Percebi que ele tinha finalmente encerrado aquela história. Estava tudo acabado. Cinquenta anos de ira não resolvida tinham terminado. A aparência dele era como se uma máscara de gesso tivesse se quebrado completamente, revelando o seu verdadeiro Eu, e ele brilhava suavemente.

Quando o processo dele acabou, fiquei sentada calmamente com aquele homem extraordinário. Ele parecia irradiar paz e uma inocência infantil. Tranquilamente eu lhe disse: "Eu tinha razão. Você veio aqui como professor, para me ensinar". O rosto dele estava enrubescido, os olhos brilhavam com diamantes e uma doçura interior parecia emanar dele. Não havia muita coisa mais a ser dita...
Antes que se levantasse para ir embora, eu agradeci a ele por ter vindo e lhe disse: "Sei que você vai repetir seu exame daqui a duas semanas. Gostaria que ficasse aberto à possibilidade de não encontrarem mais nada aí".

- Não, não -, ele disse, muito surpreso por eu ter sugerido uma coisa desse tipo. "Isso não é possível. Veja, o meu tumor não é como o seu, é de um outro tipo. Nao existe registro de ninguém que tenha tido esse tipo de tumor que tenha ficado completamente curado. Nos casos de câncer de pulmão, o melhor que se pode esperar é que ele entre em remissão - que ele não se espalhe, e foi o que já aconteceu. Não vim procurá-la para curar o tumor. Vim apenas para descobrir por que ele estava lá e para aprender o que ele tinha para me ensinar"...

Eu lhe disse suavemente: "Por que você não deixa ao menos em aberto essa possibilidade - talvez você seja o primeiro. Nunca se sabe. Simplesmente se mantenha sendo o exemplo magnífico que já é. Saia e espalhe pelo mundo que uma cura no plano celular é possível. Foi uma honra para mim trabalhar com você"...

Quando ele saiu, pensei em que bênção enorme é poder fazer esse trabalho. Eu me sentia como se fosse a pessoa mais feliz do mundo. Verdadeiramente, para mim, o que faço não parece muito um trabalho, é mais um privilégio...

Passaram-se semanas e eu não tinha tido notícias de Jim. Eu estava um pouco decepcionada por não saber dele. Então recebi uma ligação de sua sobrinha. Cheia de emoção e entusiasmo, ela me disse: "A minha tia fica imaginando o que você fez com o meu tio. Jim se transformou num gatinho!"

"Ele não se altera mais com nada que aconteça na padaria - não pragueja quando derramam a farinha ou estoura quando os pães não dão certo. Não reclama mais do trânsito nem esbraveja diante das notícias. Ele ficou muito mais doce e meigo. Minha tia me pediu para lhe gradecer. Ela sente que finalmente está com o homem que sabia que existia quando se casou com ele 45 anos atrás".

Eu ri e lhe disse que estava muito contente com as novidades, além de falar a ela rapidamente sobre o privilégio que fôra ter trabalhado com o seu tio. Fiquei esperando que ela mencionasse o resultado do MRI scan. A conversa estava claramente se encaminhando para o fim, e ela ainda não tinha tocado nesse assunto. Finalmente, quando íamos nos despedir, encontrei coragem para lhe perguntar: "E então, o que deu no exame de Jim?"

- Ah, sim. Eles não acharam nada. Tudo o que restou foi uma cicatriz da grossura de um fio de cabelo" - ela respondeu.

- Que maravilha! E o que os médicos estão dizendo a respeito disso?

- O hospital está parecendo um circo. Eles estão malucos tentando descobrir o que aconteceu. A metade do corpo médico acha que desde o começo foi feito um diagnóstico errado, e a outra metade está tentando atribuir o resultado à ação de um medicamento que ele tomou dois anos atrás. Estão tratando Jim como uma 'cobaia', fazendo todo tipo de testes com ele. Ele é o primeiro caso registrado em que um câncer de pulmão realmente desapareceu.

- E como Jim está encarando tudo isso? - Perguntei-lhe.

- Você o conhece... Ele leva tudo com uma pitada de desconfiança e uma grande dose de humor...

Uma semana mais tarde, recebi uma carta alegre e comovente de Suzy descrevendo em detalhes os progressos notáveis de Jim. Depois de ler a carta dela, pensei:

"Sabe, todos passamos por nossas jornadas espirituais de cura, cada um de modo diferente. Este homem escolheu a radiação e a quimioterapia e felizmente tirou lições que sua alma queria que ele aprendesse. Ele precisava ficar livre dos 50 anos de raiva. Que lição para se aprender"...

Pensamos: "É o trânsito que me deixa com raiva, ou "São as notícias que me deixam louco", ou "Se pelo menos fulano fizesse a coisa certa, eu não estouraria com ele". Achamos que o que provoca a nossa raiva seja algo exterior a nós, quando, na verdade, a raiva já está guardada lá dentro.

Essas circunstâncias exteriores apenas pressionam o nosso botão e ativam a emoção que estava lá o tempo todo. O botão da raiva não é o único botão que temos. Toda uma variedade de emoções enterradas estão armazenadas dentro de nós e os fatos exteriores são apenas o gatilho que ativa o que já está lá.

Algumas vezes acho que as doenças podem se transformar nos nossos maiores dons. Para Jim, a dádiva de se libertar de 50 anos de ira foi o que finalmente lhe trouxe de volta o seu Eu verdadeiro.  No momento em que escrevo este livro, está fazendo dois anos que Jim passou pela terapia comigo. Os médicos ainda não conseguem explicar o milagroso desaparecimento do tumor. Suzy me ligou recentemente para dizer que ainda estão fazendo exames nele...

"Ouvi de uma fonte independente que o caso de Jim foi publicado agora em uma revista médica inglesa. O desaparecimento do tumor foi atribuído ao medicamento que ele tomou dois anos antes de fazer o processo de Jornada Física"... [Extraído de 'A Jornada', p. 124/34. Brandon Bays. Pensamento. Título original: 'The Journey'. Brando Bays. 2001].



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 Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael). 
HOMENAGEM': 17.02.2015, completa 14 anos que 'Veuliah', um dos 'Anjos de Cura' regido pelo Arcanjo 'Raphael', iniciou o contato direto conosco, através de sinais e intuições. O fato originou os bloggers informativos sobre o propósito maior por trás de nossas vidas...
 Rio das Ostras/R.J. 

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