"Se Cristo nascer mil vezes em Belém, e não em vossos corações,permanecereis extraviados". (Angelus Silesius).
Música suave toca a alma e atrai a presença dos anjos... Selecionamos algumas para você ouvir durante a leitura. Clic, minimize-as, e reabra o portal:
Best Classical Pieces (1). Albinoni. (1h:42).
'Sacral Nirvana'. Oliver Shanti music. (2hs).‘Nature Angels & Crystal Angels’. (1h:50).
'Sacral Nirvana'. Oliver Shanti music. (2hs).‘Nature Angels & Crystal Angels’. (1h:50).
Journey to the Angels. Reiki Music. (51:05). Ajad – ‘Angels of Love’.5. (1h:05).Meditation Music. (1h:19).
Música Sanadora- Koyasan. (1h:03).Music. Yoga and Meditation. (2h:23).
Dolphin Dreams. Melody oceans. (59:48). Música de Relax, Yoga, Reiki. (2h:01).
Dolphin Dreams. Melody oceans. (59:48). Música de Relax, Yoga, Reiki. (2h:01).
Guardião do Dia: ‘HARAHEL’ – "Deus conhecedor de todas as coisas". Protege os nascidos em 22/12, 05/03, 17/05, 29/07 e 10/10. "Este anjo ajuda a curar problemas nos órgãos reprodutores,
principalmente femininos, favorecendo a vida longa, sem problemas de
saúde. Torna as crianças obedientes e respeitosas com os parentes,
colegas de estudo, professores e pais. Favorece os corretores de
valores, os agentes de câmbio, as pessoas que trabalham em órgãos
públicos, arquivos, bibliotecas e as que possuem qualquer coleção
(principalmente as raras e preciosas)"...
"Quem nasce sob esta influência será ávido de conhecimento procurando instruir-se em todas as ciências. Será belo, possuidor de enorme carisma e se distinguirá por suas virtudes: nobreza de espírito, humor agradável e valentia. Sua espiritualidade será tão rica, que transmitirá seus ensinamentos com paciência e dedicação, sem visar lucros. Com este dom ou dádiva, caso possua um canal para exteriorizar, poderá praticar curas, fazer pinturas mediúnicas e trabalhar com oráculos". [Fonte: 'Anjos Cabalísticos' e 'A Magia dos Anjos Cabalísticos'. Monica Buonfiglio].
"Quem nasce sob esta influência será ávido de conhecimento procurando instruir-se em todas as ciências. Será belo, possuidor de enorme carisma e se distinguirá por suas virtudes: nobreza de espírito, humor agradável e valentia. Sua espiritualidade será tão rica, que transmitirá seus ensinamentos com paciência e dedicação, sem visar lucros. Com este dom ou dádiva, caso possua um canal para exteriorizar, poderá praticar curas, fazer pinturas mediúnicas e trabalhar com oráculos". [Fonte: 'Anjos Cabalísticos' e 'A Magia dos Anjos Cabalísticos'. Monica Buonfiglio].
'ARCANJOS': Os
oito anjos desta categoria são orientados e regidos por um nono, o Príncipe-Arcanjo Miguel. "São responsáveis pela transmissão de mensagens
importantes e trabalham a favor da cooperação e compreensão. Asseguram
os bons relacionamentos, a sabedoria e os estudos. Seus
protegidos podem ser excelentes escritores ou arquitetos. São
religiosos e adoram cuidar do corpo. Para ancorar em casa um arcanjo é
preciso ter vasos de flores, folhagens variadas, tudo muito colorido.
Talvez por isso seus protegidos gostem de usar roupas e
utensílios do dia a dia com estampas de flores e presentear os amigos com
vasos de violetas, flores silvestres, etc.". [Fonte: 'Tudo o
Que Você Queria Saber Sobre Anjos'. Claudia Maria Janssen. Universo dos
Livros].
Conheça tb: 'portaldeanjos.blogspot.com/'
“Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender”. (Campos de Raphael).
“Em
certa cidade russa morava o sapateiro Martin Avdéich... Ele vivia num quartinho
de um porão, com uma pequena janela que dava para a rua. E só podia ver os pés
de quem passava, mas Martin reconhecia as pessoas pelas botinas que
ele consertara...
Tinha muito serviço, pois trabalhava
bem e usava material de boa qualidade, e não cobrava caro. Anos antes, sua mulher
e seus filhos haviam morrido, e o desespero de Martin fora tão grande que ele
chegara a exprobrar a Deus”...
Certo
dia apareceu um velho da aldeia natal de Martin, que se tornara peregrino e
homem santo. Martin desabafou com ele. “Já não tenho desejo de viver”, disse
ele. “Já não tenho esperanças”...
E
o velho respondeu: “Você está desesperado porque deseja viver para sua própria
felicidade. Leia os Evangelhos: lá verá como Deus gostaria que você vivesse”…
Martin comprou então uma Bíblia. A
princípio, só pretendia ler nos dias santos, mas, o seu coração ficara tão leve
depois que começou, que ele lia todos os dias...
Foi assim que uma noite, bem tarde,
no Evangelho de São Lucas, Martin chegou ao trecho em que um fariseu rico
convidou o Senhor para ir à sua casa. Uma mulher, que era pecadora, chegou e
ungiu os pés do Senhor e os lavou com suas lágrimas. Disse o Senhor ao fariseu:
- “Vês esta mulher? Entrei em tua
casa, não me deste água para os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou os
meus pés, e os enxugou com os seus cabelos… Não ungiste a minha cabeça com
bálsamo: e esta com bálsamo ungiu os meus pés”... (Lucas 7:44-46).
Martin ficou pensando. Ele deve ter
sido parecido comigo, aquele fariseu. Se o Senhor viesse ter comigo, eu
procederia também assim? Depois deitou a cabeça sobre os braços e adormeceu. De
repente, ouviu uma voz e acordou sobressaltado. Não havia ninguém ali, mas ele
ouviu claramente:
- “Martin! Olha para a rua amanhã,
pois Eu virei”...
Na manhã seguinte, Martin levantou-se
antes do raiar do dia, acendeu o fogo e preparou uma sopa de repolho e mingau.
Depois vestiu o avental e sentou-se junto à janela, para trabalhar...
Pensando na noite anterior, ele
olhava mais para a rua do que trabalhava. Sempre que passava alguém com botinas
desconhecidas, olhava para cima para ver o rosto. Passou o porteiro de uma
casa, depois o carregador de água. Dali a pouco o velho Stepánich, que
trabalhava para o comerciante vizinho, começou a limpar a neve defronte da
janela de Martin...
Olhou para ele e continuou a
trabalhar; depois de ter dado uma dúzia de pontos, tornou a olhar para fora.
Stepánich tinha encostado a pá na parede e ou estava descansando, ou procurando
aquecer-se. Martin foi até a porta e chamou-o:
-
“Entre”, disse, “e se aqueça um pouco. Deve estar com frio”...
- “Deus te abençoe!” respondeu
Stepánich, e entrou, sacudindo a neve e limpando os pés. Nisto, cambaleou e quase
caiu...
-
“Não se incomode”, disse Martin. “Sente-se e tome um pouco de chá”. Enchendo
dois copos, ele passou um ao seu visitante. Stepánich esvaziou o copo, dando
sinais evidentes de que gostaria de tomar mais. Martin tornou a encher o copo.
Enquanto bebiam, Martin ficou olhando para a rua.
-
“Está esperando alguém?” perguntou o visitante.
- “Ontem à noite”, respondeu Martin,
“estava lendo que Cristo foi à casa de um fariseu que não o recebeu com as
devidas homenagens. Suponhamos que uma coisa dessas acontecesse comigo? O que
eu não faria para recebê-lo! Então, enquanto dormia, ouvi alguém cochichando:
"Olha para a rua amanhã, pois Eu virei”...
Quando Stepánich ouviu aquilo, as
lágrimas começaram a escorrer por suas faces. “Obrigado, Martin Avdéich. Você
me reconfortou, na alma e no corpo”... Stepánich foi embora, e Martin sentou-se
para costurar uma botina...
Quando
olhou pela janela, viu uma mulher de sapatos de camponesa que passou e parou
junto da parede. Martin viu que estava vestida com roupas pobres e tinha um
bebê no colo. E de costas para o vento, ela procurava agasalhar o bebê junto do
corpo, embora vestisse apenas roupas leves e surradas. Martin saiu e os
convidou a entrar. Ofereceu-lhe pão e sopa.
-
“Vá, coma, minha cara, e aqueça-se bem”, disse ele. E enquanto comia, a mulher
lhe contou quem era. “Sou mulher de soldado. Mandaram meu marido para longe, há
oito meses, e não tive mais notícias dele. Não consegui arranjar trabalho e fui
obrigada a vender tudo o que possuía para comprar comida. Ontem empenhei o meu
último xale”...
Martin foi buscar um casaco velho.
“Tome”, disse ele. “Está surrado, mas serve para agasalhar o bebê”. A mulher
pegou o casaco e rompeu em prantos. “O Senhor o abençoe”. Martin sorriu e
contou a ela sobre seu sonho e a visita prometida...
- “Quem sabe? Tudo é possível”, disse
a mulher. Ela se levantou e embrulhou o casaco em volta de si e do bebê. “Tome
isto”, disse Martin, dando-lhe dinheiro para tirar o xale do penhor. Depois
acompanhou-a até a porta...
Martin tornou a sentar-se para
trabalhar. Cada vez que aparecia uma sombra na janela, ele olhava para cima,
para ver quem estava passando. Depois de algum tempo, viu uma mulher vendendo
maçãs numa cesta. Às costas, tinha um saco pesado, que ela queria mudar de
posição.
Quando
ela pôs a cesta junto de um poste, um menino com um boné esfarrapado pegou uma
maçã e tentou fugir, mas a mulher agarrou-o pelos cabelos. O garoto gritou, e a
mulher ralhou com ele.
Martin correu para a rua. A mulher
estava ameaçando levar o menino à polícia. “Deixe-o ir, vovó”, disse Martin.
“Perdoe o menino, pelo amor de Cristo”. A velha largou então o garoto.
- “Peça perdão à vovó”, sugeriu
Martin ao menino. O menino começou a chorar e a pedir perdão. Martin pegou uma
maçã da cesta e a deu ao menino, dizendo: “Eu lhe pago, vovó”...
-
“Esse capeta devia levar uma surra”, resmungou a velha.
-
“Ah, vovó”, disse Martin, “se ele devia ser surrado por roubar uma maçã, que é
que nos deveria acontecer, pelos nossos pecados? Deus manda que perdoemos, do
contrário não seremos perdoados. Devemos, sobretudo, perdoar a um menino
irresponsável”...
- “Isso é bem verdade”, concordou a
velha, “mas é que eles estão ficando levados da breca”.
Quando ela ia levantar o saco para as
costas, o garoto deu um salto à frente. “Deixe que eu carregue para a senhora,
vovó. Vou na mesma direção”. Ela pôs o saco nas costas do menino e eles foram
andando juntos pela rua.
Martin
voltou ao trabalho; dali a pouco, ele já não conseguia ver e nem podia passar a
agulha pelos furos no couro. Juntou suas ferramentas, varreu o chão, acendeu e
colocou um lampião na mesa...
Pegou
depois a Bíblia da prateleira; pretendia abrir o livro num lugar que havia
marcado, mas ela se abriu em outra página. Então, ouvindo passos, ele olhou em
volta. Uma voz sussurrou em seu ouvido:
- “Martin, você não me conhece?” -
“Quem é?” murmurou Martin.
- “Sou eu”, disse a voz — e, de um
canto escuro do quarto, apareceu Stepánich, que sorriu e, desaparecendo como
uma nuvem, não mais foi visto.
- “Sou eu”, tornou a dizer a voz - e
apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê riu-se, e eles também
desapareceram.
- “Sou eu”, disse a voz, ainda uma
vez. A velha e o menino com a maçã apareceram, sorriram e desapareceram.
A alma de Martin alegrou-se. Ele
começou a ler o Evangelho, onde estava aberto. E no alto da página, dizia:
“Porque
tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede,
e me recolhestes”. (Mateus, 25:35).
E no fim da página, ele leu: “Quantas vezes vós
fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o
fizestes”... (Mateus 25:40).
Martin compreendeu então que o
Salvador, na verdade, tinha vindo a ele naquele dia, e que O recebera bem…
(Léon Tolstoi (*). [Extraído de. ‘Seleções do Reader’s Digest’. Abril, 1983].
(*) N.B.
León Tolstoi (1828-1910): “É considerado o representante máximo da literatura
nacional na Rússia, e um dos que mais influenciaram a arte literária de todo o
mundo”. - ( 'Enciclopédia Novo Século’. Visor). E também admirado por ‘Guerra e
Paz’, ‘Ana Karenina’, ‘O reino de Deus está em vós’, entre outras obras... (Campos de Raphael).
Clic e veja tb.:Anjos & A Experiência Direta do Sagrado. (Joan Borysenko.Ph.D.).
Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).
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