Guardião do Dia: Lelahel – 6º Anjo da
Categoria Serafins. Protege quem nasceu em25/03, 11/01,
06/06, 18/08 e 30/10. Rege as artes, a fortuna, as ciências e o amor. Favorece quem almeja
adquirir iluminação e realizar atos de cura. Lelahel concede muita força para cortar o
mal, agir de modo solidário e ajudar aos necessitados.
São portadores da joia rara chamada "luz interior". Saiba mais (clic): Lelahel – 6º Anjo da Categoria Serafins.
Dicas de Raphael: Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender!
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VÍDEOS EM DESTAQUE:
'A Sabedoria Universal de 'O Bhagavad Gita' - (simplificado).
'Nunca Diga que Algo é Impossível'.
A história fantástica da vida de Nick:'Vencer o desafio de viver sem braços, sem pernas'.
Nick Vujicic - Uma Lição de Vida:'V. pode vencer a Vida'.
“Já conhecia alguma coisa sobre
Endorfina, mas foi no Caminho de Santiago que integrei esse conhecimento à
minha vida e, a partir daí, pude usá-lo para o meu crescimento”...
O sistema nervoso funciona
através de mensagens elétricas que nos chegam do exterior. Essas mensagens se
transformam no organismo numa gota de substância química chamada neurotransmissor.
Existem várias qualidades de
neurotransmissores, sendo normalmente responsáveis pelas emoções, tais como
alegria, raiva, depressão, etc.
Essas gotinhas, as grandes “fofoqueiras”
orgânicas, repetem instantaneamente através de todo o organismo a mensagem elétrica
recebida, produzindo uma emoção correspondente.
Se toca a campainha em minha casa
e vejo um mensageiro trazendo flores, todo meu organismo reage com alegria; tenho
gravado em meus neurônios a programação de que receber flores é sinal de que sou
amada... a gotinha fofoqueira sai berrando a mensagem:
- Sou amada... sou amada... sou
amada...
Imediatamente reajo com alegria e
prazer, antes mesmo de saber de quem são e o que diz o cartão.
Se distraidamente aproximo a mão
do fogo, retiro-a ao sentir o calor, bem antes de raciocinar, porque o
organismo já recebeu a mensagem de perigo através das gotinhas fofoqueiras...
- Perigo... perigo... perigo...
Isso mostra que nossas emoções
(não confundir com sentimentos) são química pura, e é por isso que os médicos nos
tratam com químicas.
Ora, além de podermos estimular
naturalmente a química que nos falta, podemos também modificar o teor da
mensagem elétrica recebida e produzir uma emoção correspondente.
Quando algo não sai bem, nos
sentimos com falta de sorte ou culpados; reagimos com tristeza, frustração,
desânimo, etc.
Se conseguirmos ver neste acontecimento,
aparentemente negativo, uma oportunidade para um novo aprendizado,
modificaremos estas emoções e nossa vida se tornará uma aventura de descoberta
e alegria: Nosso cérebro é uma máquina e “podemos” ajustá-lo para funcionar como
queremos.
As células especializadas em imprimir as
mensagens responsáveis por nossas reações aos impulsos elétricos chamam-se “neurônios”.
Os neurônios sensitivos da pele
ligam-se ao Sistema Nervoso Segmentar que leva o impulso ao cérebro, onde a
mensagem elétrica é interpretada [decodificada] segundo as informações gravadas
possivelmente na infância; dessa forma, continuamos reagindo infantilmente a
situações diferentes, mas similares, da mesma maneira.
Reagindo sempre igual, criamos as
mesmas “causas” e vivenciamos os mesmos “efeitos”, presos indefinidamente ao
que se chama Roda do Carma – [‘Karma’
no sânscrito: resultado de ‘escolha’ e ‘ação’].
Podemos modificar essas reações
indesejáveis, imprimindo novas mensagens em nossos neurônios, usando afirmações
que não entrem em conflito com às já existentes. Para isso é preciso saber
falar com o inconsciente e usar todos os recursos possíveis.
Um dos recursos é a Endorfina.
Esse neurotransmissor apresenta
algumas propriedades bastante interessantes, que estão sendo estudadas
intensamente nos centros de pesquisa da Europa e dos Estados Unidos.
Descobriu-se recentemente que a endorfina
pode ser o agente responsável pela felicidade. Pode nos proporcionar o encontro
com o paraíso n a Terra.
É muito aconselhada pela medicina
no combate às depressões pelo seu teor de euforia; na verdade, sua falta é a
causa da depressão endógena - [produto em geral de desequilíbrio neuroquímico
no cérebro].
A endorfina tem, além disso,
outras propriedades: analgésica, expansora de consciência e fixante. Esse conhecimento
muda inteiramente o paradigma anterior de felicidade, que não depende de
fatores externos, mas de nossa química interna.
A vida moderna, a Era Industrial,
é responsável em parte pela inibição de nossa produção natural de endorfina,
que é estimulada pelo esforço corporal.
Antigamente o homem era obrigado
a se movimentar, caminhando longas distâncias ou através de trabalhos
indispensáveis à sua subsistência, sempre em contato íntimo com o meio natural
que o cercava e de onde retirava toda a sabedoria e prazer de que necessitava
para uma vida prazerosa.
Com o advento da Era Industrial
fomos pouco a pouco nos afastando do meio e vivendo cada vez mais em busca de
todo e qualquer mecanismo que pudesse economizar movimentos de nosso corpo; nos
fechamos dentro de armações de concreto, e a natureza tornou-se um desconhecida
hostil.
Se possível, deitados em nossa
cama, comandamos o funcionamento de todas as nossas necessidades de
sobrevivência e prazer.
Trabalhamos compulsivamente para
adquirir, cada vez mais, os eletrônicos que nos facilitam os movimentos, quando
na realidade seriam esses movimentos os responsáveis por nosso bem-estar... Louca distorção.
Enquanto percorria as terras de
Espanha a pé, houve um momento em que tive a sensação de estar embriagada de
tanta felicidade; aliado a isso, me pareceu estranho o bem-estar corporal que nunca
havia sentido em grau tão alto, nas circunstâncias adversas em que me encontrava.
Sentia-me também extremamente perceptiva,
com imensa facilidade intelectual, os sentidos mais apurados. Comecei a
questionar a razão desta modificação tão flagrante, chegando ao denominador
comum ao conversar com outros peregrinos que se sentiam da mesma maneira.
Não era uma experiência mística
ou um milagre do Caminho, como muitos pareciam pensar: estávamos todos super-endorfinados...!
A endorfina começa a ser
segregada após uns vinte minutos de caminhada acelerada; podemos perceber
quando ultrapassamos a barreira do cansaço inicial, quando um imenso bem-estar
nos invade e dá a impressão (real) de que poderíamos andar horas e horas sem
nos cansar.
É comum ouvir depoimentos de
adeptos de ginástica e “malhação” sobre o bem-estar produzido pela aula e a
falta que sentem quando não a fazem; alguns chegam a se confessar “viciados”...
É verdade. Endorfina vicia sim,
mas positivamente! E existem várias maneiras de endorfinar; o exercício físico
é apenas uma delas.
A música, a massagem agradável, a
carícia, a meditação que nos leva a estados alterados de consciência, entre
outros...
E uma coisa é absolutamente
certa: a falta deste neurotransmissor é a verdadeira causa das depressões e da
grande maioria dos estados de tristeza e infelicidade da sociedade
contemporânea. Se podemos facilmente reverter esse estado, por que não fazê-lo?
“Apenas uma hora de caminhada acelerada
por dia [ou pelo menos caminhar 20 minutos acelerados] poderá tornar nossa vida
muito mais saudável, alegre e agradável...!” – [Então, por que deixar de
fazê-lo?!].
[Cf. ‘A Magia do Caminho Real’, cap. 43. Anna
Sharp. Editora Rosa dos Ventos].
Veja tb. (clic): ‘Falando com
Deus’ – Anna Sharp.
Maravilhoso texto!
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