sexta-feira, 2 de maio de 2014

A Visão Mística de Martinus & O Cristo Cósmico. (Dr. Nils Jacobson).

(*) Antes de nascer, você eu já vivemos. E as características do Anjo da Guarda do dia de nosso nascimento físico, pode revelar o que viemos fazer neste "campo quântico de possibilidades": expandir a consciência da "criança divina" -, 'Deus em nós', o Self imortal. Mas esquecemos nossa origem divina ao adentrar a veste física, qual a missão escolhida e as lições a ser apreendidas no embate das "forças dos opostos"... Mas, NOTE BEM: Embora a infância seja pré-determinada, é-nos dado mudar o rumo da vida, na adolescência e vida adulta - para o 'bem' ou o 'mal'; para baixo ou o Alto... "Destino" é fruto de tudo aquilo que, no hoje vivente, você escolhe! (Campos de Raphael).

A Visão Mística de Martinus & O Cristo Cósmico. (Dr. Nils Jacobson).
Inspiração e intuição: “A inspiração refere-se a um contato intenso com o campo psíquico [campo-alma] e pode ser colocada em ter as experiências psíquicas e místicas. Os estados mais elevados – vislumbres cósmicos e consciência cósmica -, dependem muito mais de acesso a outra qualidade de consciência, a intuição”.

Existem apenas uns poucos depoimentos de pessoas que conseguem estabelecer contato, pela vontade, com a consciência cósmica. O escritor dinamarquês Martinus faz, entre outras coisas, o seguinte relato de sua experiência de 1921, quando tinha trinta anos:

“... então um dia, como um ignorante jovem de trinta anos, eu fui à casa de um senhor totalmente estranho apanhar emprestado um livro de teosofia. Um colega de trabalho me recomendara este homem. E no final nem cheguei a ler o livro até o fim”.

O pouco que li me levou a meditar em Deus. E uma noite, quando eu tentava fazer exatamente isso, ocorreu a seguinte experiência, na qual, por motivos puramente psíquicos, tornou-se completamente impossível para mim continuar a ler o livro, pois minha consciência tornou-se tão profundamente eterna que tornou supérfluo o estudo de qualquer tipo de literatura.

Seguindo as instruções do livro, tentei, numa determinada noite, meditar sobre o conceito de “Deus”. De repente, sem que eu tenha qualquer ideia como, encontrei-me em meio a incrível exaltação...
Parecia uma figura em chamas. Um Cristo de raios de sol caminhou na minha direção com os braços erguidos, como se fosse me abraçar. Eu estava completamente paralisado...

Mas a figura continuou a caminhar, e no instante seguinte estava na minha própria carne. Uma emoção maravilhosa tomou conta de mim inteiramente. A paralisia acabara.

A luz sana que viera habitar em mim permitiu-me ver o mundo inteiro. E então! Continentes e oceanos, cidades e países, montanhas e vales, banhados da luz do meu interior. Naquela luz, o mundo se transformou em ”Reino de Deus”.

Terminou essa experiência santa: eu me vi novamente ante a realidade psíquica, os detalhes de meu quarto, minha posição humilde. Mas o “Reino de Deus” continuou a brilhar em meu cérebro e nos meus nervos...



Então, na manhã seguinte, quando me coloquei à vontade na minha cadeira de meditação, nem bem me preparara e fui mais uma vez elevado à minha luz divina. Vi nela um brilhante céu azul, que foi se deslocando para dar lugar a outro ainda mais brilhante, agora num tom dourado.

Isto foi se desenrolando até que surgiu um céu de um brilho tão incrivelmente dourado e de matéria tão vibrante que senti ter chegado ao limite do que tanto o meu organismo como a minha consciência poderiam suportar.

 Mas na fração de segundo que a manifestação durou, experimentei um universo de unidade, pureza, harmonia e integridade. Encontrei-me num oceano de luz. Não era, como na primeira manifestação, branca como a neve, mas, ao contrário, dourada. Todos os detalhes eram chamas brilhantes. Em tudo havia vibração...

Eu sabia ser esta a consciência de Deus, sua própria esfera de pensamento. Era a substância, a força viva através da qual Deus dirige e conduz os mundos e as estrelas, tanto no microcosmo como no macrocosmo. 

Eu estava totalmente envolvido. A chama dourada vibrava dentro de mim e fora, por cima e por baixo... Senti que estava banhado... de Amor. Eu era a origem de todo o Amor, via a perfeição divina; eu era alguém como o Caminho, a Verdade, e a Vida. Eu estava com o Pai.

Um ser terreno ainda não pode suportar uma concentração tão abrangente de Deus, e tive de rapidamente interrompê-la. Mas, mesmo após cessar a experiência sobrenatural, nunca pude voltar completamente ao mundo psíquico [o dos fenômenos físicos].   

Minha consciência passara por uma transformação. Eu nascera em um outro mundo, ficara consciente de um novo corpo. E desde aquele momento o mundo que fica além de todos os fenômenos físicos tornou-se parte de minha consciência diária.
A luz dourada me deixara em um estado de imortalidade consciente, com a capacidade de ver que só a vida existe, que a escuridão e o sofrimento são apenas disfarces do Amor e que Deus está presente em cada um de nós.

 ... Deixe-me ressaltar que a experiência ocorreu comigo inteiramente acordado e sob controle. Ela veio tão logo me sentei para meditar. Não se tratou de um cochilo, transe ou perda de consciência de maneira alguma... Eu instiguei e interrompi a experiência por mim mesmo, conforme a minha própria vontade, e o que o meu organismo poderia suportar.

Uma ocorrência destas é sempre uma experiência pessoal, íntima, inteiramente dependente do modo pelo qual se realiza e, é claro, jamais pode ser provada como fato absoluto para qualquer outra pessoa que não a que a tem. Os puros detalhes exteriores... são visto como sinais apenas para mim e não podem nem confirmar nem desmentir a verdade de minha missão...
As visões espirituais que eu tive, portanto, não teriam significação em si mesmas se não tivessem deixado atrás de si a capacidade de observar efeitos. Há, na verdade, Muitas pessoas que dizem que tiveram visões espirituais, ou outras manifestações, mas a maioria dessas supostas experiências não deixou atrás de si qualquer sinal visível exterior, qualquer mudança em sua emanação compreensível para outras pessoas.

E a identidade dessas experiências, portanto, não pode ser determinada como fantasia ou realidade, e assim não tem valor intelectual. Essas visões só podem ser aceitas por pessoas capazes de desfrutar da “fé” e não necessitam, portanto, de compreensão intelectual nem científica. Elas não constituem, assim, nenhum fundamento científico, sendo meramente momentos para a criação da “fé”.

Se estas visões não são reais, mas meras ilusões, a "fé" se identifica com o fanatismo, e os “crédulos” com os fanáticos. Consequentemente, há grandes riscos em acreditar em manifestações que não produzem efeitos a serem investigados pelo intelecto, e cuja identificação com a realidade deve ser feita por outros.

O aspecto essencial para o leitor é, portanto, não as visões espirituais em si mesmas, mas os resultados que elas trouxeram, já que eles podem ser mais ou menos investigados por uma pessoa honesta, imparcial, atuando como agente.

Uma circunstância também merecedora de destaque é a de que depois dessas experiências foi-me inteiramente impossível ler. O próprio pensamento da leitura era bastante para causar apreensão ao meu cérebro a ponto de parecer que ele se iria despedaçar...
E desde a ocasião na qual comecei a passar por esses processos espirituais até quando pude criar a visão, não tive contato com qualquer livro ou qualquer outra forma de orientação teórica. Devo acrescentar que, antes do despertar das minhas capacidades cósmicas, eu era um homem pouco lido; nunca estudara profundamente, a não ser o que me foi ensinado na escola pública. E no meu caso, como nasci no campo, isto correspondia a três horas duas vezes por semana, no verão, e pouco mais no inverno.

Daí, exceto pelo que aprendi como criança, nunca estive em contato com teologia, antropologia, espiritualismo, ou qualquer corrente do movimento espiritualista, até que tivesse tido a experiência da visão total do universo e a produzisse na forma de meus próprios símbolos e esboços.

“Graças a estas circunstâncias felizes, posso ser uma prova viva de que existe realmente um estado no desenvolvimento eterno no qual se pode ir ao mais elevado conhecimento -, pela observação completamente pessoal –, absolutamente independente de livros ou outros meios de obtenção de conhecimento teórico, e no qual se pode adquirir – ou elevar-se a uma existência eternamente explícita, inteiramente lúcida, em meio a uma existência física temporal’. (Martinus. ‘Livets Bog’, I, p. 22).

A descrição da experiência de Martinus compartilha características essenciais com as de Dahlén [Ver ‘A Experiência de Consciência Cósmica de Ruth Dahlén’] e R. M. Bucke [Ver ‘A Presença Viva no Universo’]. A diferença básica parece ser o controle, pela vontade, do acesso à consciência cósmica. [Extraído de ‘Vida Sem Morte?’, p. 285/88. Dr. Nils Jacobson. Círculo do Livro.1975].

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