“A
consciência individual existe dentro de o oceano infinito da Consciência Cósmica,
como um pote cheio de água em um tanque. A água no vaso parece separada da água
do tanque por causa da linha divisória do pote entre os dois – a mente
individual, o ego limitado. Mas quando o vaso se quebra as águas se misturam;
assim, quando a mente é eliminada e não existe nenhuma separação entre o
interior e o exterior, a consciência individual se dissolve na Consciência
Cósmica... Então livre de todas as amarras, mais além de
toda vibração e dualidade, o Eu [o Ser imortal] realiza sua verdadeira glória – sem nome, sem
semblante, imutável, sem princípio ou fim, a bem-aventurança infinita e a paz
eterna”. [‘O Segredo da
Mente‘, p. 49. Avadhutika Anandamitra Acarya].
Você tem um Anjo Guardião!
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Veja (clic): 'Anjos & Drogas. Uma Experiência de Cura'.
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Para ver, ouvir e emocionar-se: ‘Patética’ de Tchaikovsky. Symphony NO.6 (FullLength). Orquestra Filarmônica de Seul.
'O MISTÉRIO das COINCIDÊNCIAS'.
"Eu Nada Sei": ('Ando Devagar') - Daniel & Almir Satter.
Gayatri Mantra. Mandalas belíssimos!
“Assim como um fio de linha desfiado
não passa pelo buraco de uma agulha, uma mente com um único apego ao mundo
exterior não pode realizar o Eu interior”.Veja (clic): 'Anjos & Drogas. Uma Experiência de Cura'.
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Gayatri Mantra. Mandalas belíssimos!
Mas quando todos os desejos e
distrações são queimados no fogo da aspiração ardente, quando todos os
sentimentos egoístas de “eu” e “meu” se dissolvem na intensa concentração no
“Amado”, a mente se torna tão sutilmente dirigida ao Infinito que desaparece e,
instantaneamente, submerge no brilho ofuscante do Eu mais profundo.
Como a escuridão mais antiga de uma
caverna é dissipada num segundo quando se acende um fósforo, assim também a
auto-realização chega num abrir e fechar de olhos, e inumeráveis existências de
ignorância e ilusão são dissipadas da mente para sempre.
A consciência individual existe
dentro do oceano infinito da Consciência Cósmica, como um pote cheio de água em
um tanque. A água do vaso parece separada da água do tanque apenas por causa da
linha divisória do pote entre os dois – a mente individual, o ego limitado. Mas quando o vaso se quebra, as
águas se misturam; assim, quando a mente é eliminada e não existe nenhuma
separação entre o interior e o exterior, a consciência individual se dissolve
na Consciência Cósmica, num fluxo de êxtase.
Então livre de todas as amarras, mais
além de toda vibração e dualidade, o Eu realiza sua verdadeira glória – sem
nome, sem semblante, imutável, sem princípio ou fim, a bem-aventurança infinita
e a paz eterna.
Quando aqueles que alcançaram este
estado final retornam à consciência do mundo, sentem que uma onda de alegria,
vinda de alguma região desconhecida, inundou suas mentes e cada célula de seus
corpos vibra nessa corrente Divina.
Tendo bebido da fonte de
bem-aventurança, seus sentidos se embriagam e vêem a Consciência Suprema em
toda parte. Em cada bocado saboreiam a Sua doçura, em cada som ouvem a Sua
melodia, em cada toque sentem a Sua carícia, em cada alento inalam a Sua
fragrância. Então eles sabem que no íntimo de cada coisa encontra-se o Supremo
brincando de esconde-esconde com Ele próprio...
Como a santa errante (que
carinhosamente abraçava os cães de rua e alimentava-os com a comida que os
discípulos lhe davam; comia então alegremente e distribuía entre os cães o que deixavam
cair de suas bocas) -, aqueles que mergulham profundamente no Oceano de
Consciência [Cósmica] compreendem que são Um com todos. E, qualquer papel que
escolham desempenhar no drama da vida – enquanto trabalham e brincam, movem-se
e falam neste mundo – sempre sabem internamente que são o Ser Imortal.
Uma vez pediram a um ser divinamente
realizado, conhecido como a “Mãe Bem-Aventurada” [‘Anandamayii Ma’, que nunca
se referia a si própria como “eu”], para dizer alguma coisa sobre a sua vida.
Sua face estava radiante de alegria interior e com sua voz doce ela respondeu
calmamente: “Esta consciência nunca se
associou a este corpo temporário. Antes que este corpo surgisse na Terra ela
era a mesma. Em criança ela era a mesma. Transformou-se em uma mulher, mas
ainda era a mesma. Quando a família na qual nasceu fez os preparativos para que
este corpo se casasse, ela era a mesma. E para sempre, embora a dança da
criação mude à sua volta, ela será sempre a mesma”. Dizendo isto seu corpo
ficou imóvel e ela entrou em êxtase.
Esta é então a meta de nossa
trajetória: transcender um a um os mais densos níveis da existência, até que
alcancemos o Estado Supremo, onde a mente cessa e o Eu [imortal] brilha em seu
resplendor infinito.
Esse grau sublime de realização está
além da razão, além do pensamento e além da mente. Como, então, pode ser
descrito? Aqui o GURU é mudo e o discípulo é surdo.
Quando um discípulo perguntou a
Buda: “A Consciência Suprema existe?” Buda ficou em silêncio. E o discípulo
voltou a perguntar: ‘Então, a Consciência Suprema não existe?” Mais uma vez ele
permaneceu em silêncio.
Um homem piedoso mandou seus dois
filhos a um mestre para que adquirissem conhecimento espiritual. Depois de
alguns anos eles regressaram e o pai os questionou sobre o que haviam
aprendido. E perguntou ao mais velho: “Meu filho, você estudou as Escrituras.
Diga-me, qual é a natureza do Supremo?” O filho respondeu com versos das
Escrituras, mas o pai não se contentou. E fez a mesma pergunta ao mais novo. O
filho permaneceu em silêncio e com os olhos baixos; nenhuma palavra saiu de
seus lábios. O pai disse: “Ele compreendeu. Isto não pode ser expresso em
palavras”.
Os sábios dizem que aqueles que
alcançam o estado infinito de consciência são como aquelas pessoas que viram um
muro alto e ficaram curiosos para saber o que havia do outro lado. Um deles,
com muito esforço, subiu até o topo, olhou para o outro lado e gritou com
admiração e alegria, “Oh! Oh! Oh! Pulou repentinamente para o outro lado do
muro e desapareceu. Os outros se entreolharam intrigados e gritaram: “O que tem
aí?” Mas não houve resposta. Um deles fez, então, a difícil escalada e da mesma
forma maravilhou-se; gritou de alegria e desapareceu do outro lado. Assim, um a
um, todos escalaram o muro e despareceram em êxtase.
Ninguém pode explicar [ou descrever] a felicidade de transcender e realizar o Eu [imortal]. Tem de ser experimentado pela própria pessoa.
Ninguém pode explicar [ou descrever] a felicidade de transcender e realizar o Eu [imortal]. Tem de ser experimentado pela própria pessoa.
“Certa vez, uma boneca de sal resolveu
medir as profundezas do oceano. Ela queria contar para as outras quão profundas
eram suas águas. Mas não conseguiu, pois assim que mergulhou na água do mar
a boneca dissolveu-se. E agora, quem falaria sobre as profundezas do oceano?!” [Cf. ‘O Segredo da Mente‘, p. 51/52.
(Avadhutika Anandamitra Acarya). Ananda Marga].
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