"Vós, andarilhos da Terra, porque medis as distâncias que caminhais em passos e léguas? Tanto faz irdes perambulando vagarosamente como a galope - não estais sendo carregados por espaços e regiões para onde a Terra está sendo levada? Não é, pois, vosso passo igual ao da Terra? E o da Terra, transportada por outros corpos celestes, tendo a sua velocidade igual a desses corpos?" - ('O Livro de Mirdad').
(*) ACORDE! 'Caminhante das Estrelas':
(*) "Antes de reencarnar na Terra, você fez um plano do que pretendia alcançar... Fez contratos com todas as pessoas de sua vida: pais, irmãos, irmãs, parentes e amigos. Eles o ajudam a passar por tudo o que planejou realizar nesta vida"... (Dolores Cannon. Hipnoterapeuta).
"Nossa intenção é deixar que as pessoas sigam seu próprio caminho para encontrar a verdade espiritual eterna, que faça sentido dentro da sua experiência de vida... Gostaríamos que estas palavras chegassem àqueles que estão abertos para essas verdades, que com elas se harmonizem e as usem para fazer brotar em si a ânsia pelo crescimento e o desenvolvimento interior"... (Anjo Ariel). 'Entrevista com um Anjo', p. 97. Pensamento).
Na verdade, antes de nascer cada um de nós escolheu, a nível da Alma, uma via de aprendizado no 'campo quântico das possibilidades', onde pode desenvolver as potencialidades divinas do ser interior, junto daqueles a que está interligado por afinidade de Alma e/ou 'nós kármicos'. Aqui, é o 'Self' imortal quem constela os acontecimentos significativos para o crescimento e expansão da consciência, em consonância com as leis cósmicas... (Campos de Raphael).
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O Divino Poder da Arte Musical - (Max Heindel).
“Ao olharmos ao nosso redor, no universo material, vemos miríades de formas. Todas têm certa configuração e emitem um som definido; na verdade todas o fazem, pois há som mesmo na chamada natureza inanimada. O vento na copa das árvores, o murmúrio do regato, o marulho do oceano, são contribuições definidas para a harmonia da Natureza...
“Contudo... a arte da música tem o poder de falar a todos os seres [humanos e animais] de uma maneira mais além das outras artes. Aumenta nossas alegrias, conforta [a alma] e as mais profundas tristezas. Pode acalmar a paixão de uma natureza selvagem e despertar a bravura no maior covarde; é o fator mais poderoso conhecido para exercer influência sobre a humanidade.
“Somente quando nos colocamos atrás dos bastidores do visível e compreendemos que o homem é um ser composto de Espírito, alma e corpo, é que entendemos por que somos tão diversamente afetados pelas três artes”. [Especialmente pela música]... (Max Heindel. 'Mistérios das Grandes Óperas'. O 'Parsifal' de Wagner).
Escolha uma música e a ouça durante a leitura dos textos:
‘Relaxing Harp Music’. Meditation. (Mix).
♥ ‘Merlin's Magic’ ♥. (Mix).
Mapa de Rio das Ostras - Rio de Janeiro. (Google).
'A Ilusão da Morte & O Mestre Fala da Roda do Tempo' -
('O Livro de Mirdad').
"Mirdad advinha a morte do pai de Himbal e as circunstâncias em que se dera. Mirdad fala da Morte. A Roda do Tempo, seu aro e seu eixo". - ('O Livro de Mirdad').
Naronda [escriba da Arca]: "Muita água já correra pelas montanhas abaixo e desembocara no mar quando mais uma vez os Companheiros, exceto Himbal, se reuniram em volta do Mestre, no Ninho da Águia"...
O Mestre estava falando sobre a Onivontade [a Vontade Universal]. Subitamente, porém, parou e disse:
MIRDAD: Himbal está em aflição; ele nos procuraria para encontrar conforto, mas seus pés estão muito envergonhados para que o possam trazê-lo aqui. Vai auxiliá-lo, Abimar.
Naronda: Abimar se foi e em pouco voltava com Himbal, que soluçava e tremia, tendo no rosto uma expressão de profunda infelicidade...
MIRDAD: Vem para perto de mim, Himbal... Ah, Himbal, Himbal! Porque teu pai morreu, tu deixas a tristeza roer o teu coração e tornas o sangue em lágrimas. Que farás quando toda a tua família morrer? Que farás quando todos os pais, e todas as mães, e todas as irmãs e irmãos deste mundo falecerem diante de ti e forem para além do alcance de teus olhos?
Himbal: Ah, Mestre! Meu pai faleceu de morte violenta. Um touro que havia comprado recentemente o chifrou na barriga e partiu-lhe o crânio ainda anteontem. Acabo de sabê-lo por um mensageiro. Ai de mim! Que desgraça a minha!
MIRDAD: E ele morreu, ao que parece, justamente quando a fortuna deste mundo começava a lhe sorrir.
Himbal: Assim é, Mestre. É isso mesmo.
MIRDAD: E a dor de sua morte te causa maior sofrimento porque o touro havia sido comprado com o dinheiro que tu lhe enviaste.
Himbal: Assim é, Mestre. É isso mesmo. Ao que parece, vós sabeis de tudo.
MIRDAD: Dinheiro que era o preço do teu amor por Mirdad.
Naronda: Himbal nada mais pôde dizer: estava afogado em lágrimas...[Himbal fora subornado com certa quantia em dinheiro por Shamadam, o Superior da Arca, para atraiçoar Mirdad].
MIRDAD: Teu pai não está morto, Himbal. Nem estão mortas ainda a sua forma e a sua sombra. Mas estão mortos, verdadeiramente mortos, os teus sentidos para a forma e a sombra alteradas de teu pai, pois há formas tão tênues e delicadas, com sombras tão atenuadas que os olhos grosseiros do homem não as podem divisar.
A sombra de um cedro na floresta não é a mesma que a de um cedro que se tornou mastro de um navio, ou pilar de um templo, ou cadafalso de um patíbulo. Nem é a sombra daquele cedro a mesma ao sol e à luz das estrelas, ou da névoa rosada do crepúsculo.
No entanto, aquele cedro, não importa quanto haja sido transformado, continua vivendo como um cedro, embora os outros cedros da floresta já não o reconheçam mais como irmão...
"Pode o bicho-da-seda que está sobre a folha reconhecer a irmã na crisálida que se encontra adormecida no casulo de seda? Ou pode a larva reconhecer sua irmã na borboleta da seda que está voando?"
Pode o grão de trigo na terra reconhecer o seu parentesco com a erva do trigo que cresce sobre a terra?
Podem os vapores no ar, ou as águas no mar, reconhecer como irmãs e irmãos os pingentes de gelo na caverna da montanha?
"Pode a Terra reconhecer como irmão o meteoro que cai sobre ela das profundezas do Espaço? Pode o carvalho ver-se a si mesmo na bolota?"
Devido ao fato de teu pai estar agora em uma luz à qual teus olhos não estão acostumados e em uma forma que não podes perceber, dizes que teu pai já não existe.
Mas o ser material do Homem, não importa quanto haja sido modificado e para onde tenha sido transportado, sempre projeta uma sombra até que se haja dissolvido na luz do Eu-Divino do Homem...
"Um pedaço de madeira, seja ele hoje um galho verde na árvore ou uma cavilha na parede amanhã, continua a ser madeira e a mudar de sombra e forma até que seja consumida pelo fogo que há dentro dela".
Do mesmo modo o Homem continua a ser homem, quando vivo ou quando morto, até que o Deus dentro dele o consuma; o que quer dizer: até que ele compreenda sua unicidade com O Único.
Isso, porém não se cumpre no ápice de tempo de um piscar de olhos que o homem gosta de chamar de uma vida inteira.
O Tempo todo é uma vida inteira, meus Companheiros. Não há paradas nem começos no Tempo. Nem há caravançarás em que os viajantes possam parar para refrescar-se e descansar...
"O Tempo é uma continuidade que se sobrepõe a si próprio. A sua popa está ligada a sua proa. Nada termina e é posto à margem no Tempo; nada começa nem termina".
O Tempo é uma roda criada pelos sentidos, e são pelos sentidos lançada a girar na vastidão do Espaço.
Vós sentis a estonteante mudança das Estações e acreditais, então, que tudo está preso nas garras da mudança. Mas vos esqueceis de que o Poder que dobra e desdobra as Estações é eterno, único e sempre o mesmo.
Vós sentis as coisas crescerem e decaírem, e irreverentemente declarais que a ruína é o fim de tudo que cresce. Mas, esqueceis que o Poder que faz as coisas crescerem e decaírem - esse não cresce nem decai...
"Vós sentis a velocidade do vento em relação à da brisa e dizeis que o vento é o mais rápido. Mas apesar disso admitis que o que move o vento e o que move a brisa é um e o mesmo, e não corre com o vento, nem vacila como a brisa".
Como sois crédulos! Como vos deixais enganar com os truques que os vossos sentidos vos aplicam! Onde está a vossa Imaginação? Somente com ela podereis ver que todas as mudanças que vos deixam atônitos não são mais do que truques de prestidigitação.
Como pode o vento ser mais rápido do que a brisa? Não é a brisa que dá origem ao vento? Não leva o vento a brisa consigo?
"Vós, andarilhos da Terra, porque medis as distâncias que caminhais em passos e em léguas? Tanto faz irdes perambulando vagarosamente como a galope - não estais sendo carregados pela velocidade da Terra por espaços e regiões para onde a Terra está sendo levada?"
Não é, pois, vosso passo igual ao da Terra? Não é a Terra, por sua vez, transportada por outros corpos celestes, tendo então a sua velocidade igual a desses corpos?
Sim, a vagarosidade é a mãe da rapidez. A rapidez é a transportadora da vagarosidade. E a vagarosidade e a rapidez são inseparáveis em qualquer ponto do Tempo e do Espaço.
Como dizeis vós que o crescimento é crescimento e a decadência é decadência, e que um é inimigo do outro? Já alguma coisa cresceu sem que o haja feito à custa daquilo que decaiu? E já algo decaiu que não fosse em benefício do que cresce?
Não cresceis vós por meio de uma decadência contínua? E entrais em decadência pelo contínuo crescimento? Não são os mortos o subsolo dos vivos e os vivos os celeiros dos mortos?
Se o crescimento é filho da decadência e a decadência filha do crescimento; se a Vida é filha da Morte e a Morte filha da Vida, então na verdade ambas são uma só em todos os pontos do Tempo e do Espaço. E na verdade a vossa alegria de viver e de crescer é tão tola e estúpida quanto vossa dor por decair e morrer...
"Como dizeis que só o Outono é a estação das uvas? Em verdade vos digo que as uvas estão maduras também no Inverno, quando não há mais do que um leve pulsar da seiva, imperceptível, mas sonhando os seus sonhos na videira; e também na Primavera, quando surge em tenros cachos de bagas de esmeralda; e também no Verão, quando os cachos crescem e os bagos incham e suas bochechas se tingem com o ouro do Sol".
Se cada Estação traz em si as outras três, então na verdade, todas as Estações são uma só em todos os pontos do Tempo e do Espaço.
Ai!... que o Tempo é o maior prestidigitador e os homens os maiores papalvos.
('O Livro de Mirdad').