Clic e veja tb: 'A História do Tesouro Perdido'.
INTRÓITOS: “Se quisermos possuir a sabedoria precisamos aprender a obtê-la”.
[‘O Segredo da Flor de Ouro’, C.G. Jung Vozes].
“Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A inferior é quanto uma pessoa sabe e a sabedoria superior é quanto ela tem consciência de que não sabe... Tenha a sabedoria superior: seja um eterno aprendiz na escola da vida”. (Chico Xavier).
(Clic): Lição de Vida para o Mundo Todo: ‘Universidade dos Pés Descalços’, para comunidades pobres da Índia, África e Afeganistão. (Vídeo. Lucy Sem Fronteiras).
•Clic tb. Bunker Roy: The Rural Women Solar Engineers of Africa.
'O Tesouro Escondido' - História Verídica?! - (Joseph Campbell).
“Certa noite, o devoto e fiel rabino Eisik teve um sonho, no qual lhe era dito que fizesse uma longa viagem até Praga, capital da Boêmia [hoje Rep. Tcheca], para descobrir um tesouro escondido, enterrado sob a ponte principal que levava ao castelo do rei. Surpreso, o rabino adiou a partida. Mas o sonho repetiu-se por mais duas vezes. Depois do terceiro aviso, reuniu coragem e iniciou a jornada.
Chegando à cidade que era seu destino, o rabino Eisik viu que sentinelas guardavam a ponte dia e noite; e não se atreveu, portanto, a fazer nenhuma escavação. Limitava-se a voltar a cada manhã e a perambular até o anoitecer; ficava a olhar a ponte, observando as sentinelas e examinando, sem tentar coisa alguma, a alvenaria e o solo.
Por fim, o capitão dos guardas, curioso com a insistente presença do ancião, aproximou-se e perguntou-lhe com gentileza se perdera alguma coisa ou se esperava alguém. Era um capitão simpático, apesar de seu bigode feroz, e Eisik sentiu afeição por ele. O rabino, com simplicidade confiante, contou-lhe então o sonho, e o oficial recuou um passo, rindo:
- És, na verdade, um pobre homem! – disse-lhe o capitão. Gastaste os sapatos nessa longa caminhada só por causa de um sonho? Quem, sendo sensato, acreditaria em sonhos? Olha, se eu acreditasse neles, estaria fazendo o contrário do que faço neste preciso momento. Teria feito uma peregrinação tão tola como a tua, com a diferença de que tomaria a direção oposta, mas chegando, sem dúvida, a um resultado igual. Deixa-me contar-te o meu sonho.
– Sonhei com uma voz, que me falou de Cracóvia - disse o oficial cristão da guarda boêmia. Ordenou-me que fosse até lá procurar um grande tesouro na casa de um rabino chamado Eisik, filho de Jekel! – riu-se de novo o capitão, com um brilho no olhar, concluindo:
– Imagina só, ir até Cracóvia e pôr abaixo as paredes de todas as casas do gueto, onde o nome de metade dos homens é Eisik e da outra metade Jekel! Eisik, filho de Jekel, além de tudo! – e ria sem parar dessa inacreditável pilhéria.
“O modesto rabino, porém ouviu-o com ansiedade; agradeceu ao amigo estrangeiro e, despedindo-se com uma grande mesura, voltou apressado ao lar distante. Escavou um canto esquecido da casa e descobriu o tesouro, que o livrou da miséria. Construiu, então, com parte do dinheiro, uma casa de orações que até hoje leva o seu nome”...
[Cf. ‘Mitos e Símbolos na Arte e Civilização da Índia’, p.176/9, Heinrich Zimmer/Joseph Campbell.Ed. Palas Athena, 1989].
Espiritualidade Sem Fronteiras. Temas e ensinos de fontes universais & A Espiritualidade dos Animais. “As pessoas estão cansadas de intelectualismo, dogmatismo religioso e acadêmico. Elas querem ouvir a verdade que não limite, mas amplie; que não obscureça, mas ilumine! - (Carl Jung). ['O Segredo da Flor de Ouro'].
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
O Garoto da Rosa. História Real. (Terry Lynn Taylor).
(Clic e leia tb): "AQUI E AGORA" - (Yole Scofaro).
E NÃO DEIXE DE VER:(Clic): Lição de Vida para o Mundo Todo: ‘Universidade dos Pés Descalços’, para comunidades pobres da Índia, África e Afeganistão. (Vídeo. Lucy Sem Fronteiras).
•Clic tb. Bunker Roy: The Rural Women Solar Engineers of Africa.
O GAROTO DA ROSA - (Kathy Faulstich).
"Não posso me lembrar exatamente quando o fato aconteceu com meu marido, Vern. Acho que foi há quinze anos"...
Durante quatro dias seguidos Vern vinha recebendo uma mensagem completamente desperto, enquanto estava em sua escrivaninha no trabalho, ou quando assistia televisão. A mensagem era sempre a mesma: "Procure o menino com a rosa".
Vern era constantemente lembrado disso. Ele sempre dissera que o seu tio Bud fôra o seu "anjo particular", portanto imaginou que a mensagem partisse do tio.
No quarto dia de mensagens, Vern foi a uma cafeteria que freqüentava nos últimos cinco anos. E sentou-se casualmente num canto perto de um jovem de cerca de dezesseis ou dezessete anos. O jovem tinha diante de si um pequeno doce e um copo d'água, e Vern comentou que alguém jovem e forte precisaria de mais alimento do que aquilo.
O garoto lhe deu um olhar malévolo e disse: "F.___ se, senhor". Vern lhe perguntou: "Filho, qual é o seu problema?" Não houve resposta. Vern perguntou outra vez e então o rapaz disse: "Não é nada de sua p.___ conta, senhor".
Nesse ponto o garoto pegou o copo d'água com a mão esquerda e Vern viu a tatuagem de uma rosa na parte interior do seu braço esquerdo, exatamente abaixo do cotovelo. Vern soube naquele instante que esse era o rapazinho que ele devia encontrar e ajudar.
E recomeçou a interrogar o garoto sobre o que estava errado; finalmente, o rapaz disse: "Qual é o seu problema, cavalheiro?"
Vern respondeu: "Não tenho problemas, mas você sim, e fui enviado para ajudá-lo"...
Então o garoto olhou para Vern e replicou: "O que o senhor é, senhor, algum otário?"
E Vern respondeu: "Sim, fui chamado de otário e, ainda mais, uma porção de vezes, mas nunca deixei que isso me incomodasse porque sou uma espécie de otário muito "especial"...
Posso ajudar as pessoas a resolverem grandes problemas de sua vida, portanto bem que me pode contar o seu, porque não vou sair daqui enquanto não fizer isso.
O garoto disse: "Ora, ninguém pode me ajudar, nem mesmo um otário. Minha vida é uma confusão gigantesca e a única saída é o suicídio, e eu tenho um plano à prova de erros para executá-lo. Quer ouvir falar dele, senhor?"
- "Não", respondeu Vern, "eu só quero saber por que e não como".
O garoto então se pôs a explicar que seus pais eram seu único problema (ou era isso que ele pensava). Seus pais lhe haviam tirado o seu brinco de ouro, o aparelho de som, o carro e a mesada, e insistiam que ele estudasse mais no colégio, que fosse à igreja, lesse um livro por mês, e assim por diante. Também lhe haviam pedido que passasse três noites por semana em casa...
Enquanto ele falava, Vern tentou manter o rosto sério, porém não pôde deixar de sorrir, e o rapazinho ficou ainda mais zangado!
"Não é nada engraçado, senhor. Minha vida é um inferno. Não tenho liberdade nenhuma, tenho de freqüentar a escola durante o ano todo e simplesmente não agüento mais. É melhor estar morto, aí "eles" terão de conviver com a culpa - eles estão me matando!"
Foi nesse momento que Vern ficou sério e começou a colocar em palavras uma teoria sua.
- "Deixe-me lhe mostrar uma saída que poderá ajudá-lo. Apenas ouça-me alguns minutos e então, se ainda se sentir da mesma maneira, nós trocamos um aperto de mãos e eu irei embora, está certo?"
O garoto disse: "Está bem, mas não me venha com pregações ou gritos da forma como fazem comigo durante as vinte e quatro horas do dia!"
E Vern começou a explicar uma de suas teorias metafísicas prediletas e o rosto do rapazinho foi aos poucos se suavizando e ele ficou parecendo uma criança.
- "Não sei bem ao certo por que seus pais estabeleceram todas essas regras - o motivo pode ter sido o amor deles por você, ou qualquer outro - mas isso não é o que importa".
O rapaz pareceu espantado, porém ficou quieto, enquanto Verne continuava. "Acho que precisa compreender que foi você mesmo que escolheu essas duas pessoas para serem o seu pai e a sua mãe"...
Mas, o garoto contestou: "De forma alguma, senhor, eu nunca escolheria pessoas tão mesquinhas. Por falar nisso, como eu os poderia ter escolhido? Eu nem sequer havia nascido quando eles se encontraram! Isso é loucura: você de fato é mesmo um otário!"
Vern, porém continuou: "Eu acredito na reencarnação e também acredito que entre a sua última vida e esta aqui, quando você ainda estava descansando no Universo, a sua alma-espírito (a sua parte que nunca morre) procurou por um casal de pais terrenos. Você precisava que um homem e uma mulher se unissem para que tivesse um veículo de entrada para seu corpo físico... A centelha da sua alma passou a morar naquele corpo e aqui está você. Portanto, pare e pense em todo esse ódio que sente por esse homem e essa mulher".
"Quando do Universo você olhou para a Terra, dentre todas as pessoas você escolheu um homem e uma mulher. Você gostou do que viu, apreciou seus valores e, do outro lado da vida, você começou a tecer os seus pauzinhos para que essas duas pessoas se encontrassem, para que você pudesse fazer parte dessa família nesta vida. Pode ser que na próxima encarnação escolha alguém diferente, ou poderá escolhê-los outra vez. Assim sendo, quero que pense sobre esses maus momentos que tem agora. Do ponto de vista de que foi você mesmo quem os escolheu, e não o contrário, não acha que essas idéias sobre cometer suicídio não têm fundamento?"
Houve uma longa pausa e com certa tranqüilidade, que antes não havia, o rapaz disse: "Cavalheiro, o senhor de fato acredita no que me contou, não é?" Vern disse:
- "Sim, pense na possibilidade de que você escolheu ser um membro da sua família. Pode ser que os seus amigos na escola achem seus pais um pouco ultrapassados, ou pode ser que você seja um cabeça-dura que precise de um bom pontapé nos fundilhos. Seja qual for o motivo, lembre-se de que gostou do que viu quando estava do outro lado, há bastante tempo.
Vá para casa e dê uma boa olhada no que vê. Tente falar, converse com seus pais dessa vez e ouça o que eles dizem. Peça-lhes para ouvirem você. Se quiser que eu vá também, irei, mas tente, e não espere por um milagre. Viver é tarefa árdua para você e seus pais, mas dê-lhes uma chance".
"Trabalhe o relacionamento com eles e trabalhe bem. Você pode fazê-lo. Então, se sentir que ainda é difícil viver em casa, saia de lá quando fizer dezoito anos. Aliste-se na marinha, vá ao colégio, e viva a sua própria vida. Lembre-se de que quis esta vida: portanto, viva e não acabe com a vida!".
Com lágrimas nos olhos, o garoto disse:
- "Cavalheiro, o senhor continua sendo um otário, mas o que disse é tão estranho que em parte deve ser verdade. Ao menos se preocupou comigo. Obrigado, homem". Ele saiu da cafeteria e Vern nunca mais tornou a vê-lo...
Mas, no dia do enterro de Vern eu o vi. Um homem jovem e alto, no começo da casa dos trinta anos, aproximou-se de mim e disse:
- "Eu vim até aqui hoje porque queria dizer adeus e agradecer a Vern. Ele me ajudou certa vez e agora tenho uma bela esposa e dois filhos. Ainda não me dou muito bem com meus pais, mas nos falamos de vez em quando".
Então eu perguntei: "Quem é você?" Ele respondeu: "O garoto com a rosa", e mostrou o braço para que eu a pudesse ver"... (Kathy Faulstich. Califórnia). - [Extraído de 'Os Anjos Respondem', p. 109/111. Terry Lynn Taylor. Pensamento].
E NÃO DEIXE DE VER:(Clic): Lição de Vida para o Mundo Todo: ‘Universidade dos Pés Descalços’, para comunidades pobres da Índia, África e Afeganistão. (Vídeo. Lucy Sem Fronteiras).
•Clic tb. Bunker Roy: The Rural Women Solar Engineers of Africa.
O GAROTO DA ROSA - (Kathy Faulstich).
"Não posso me lembrar exatamente quando o fato aconteceu com meu marido, Vern. Acho que foi há quinze anos"...
Durante quatro dias seguidos Vern vinha recebendo uma mensagem completamente desperto, enquanto estava em sua escrivaninha no trabalho, ou quando assistia televisão. A mensagem era sempre a mesma: "Procure o menino com a rosa".
Vern era constantemente lembrado disso. Ele sempre dissera que o seu tio Bud fôra o seu "anjo particular", portanto imaginou que a mensagem partisse do tio.
No quarto dia de mensagens, Vern foi a uma cafeteria que freqüentava nos últimos cinco anos. E sentou-se casualmente num canto perto de um jovem de cerca de dezesseis ou dezessete anos. O jovem tinha diante de si um pequeno doce e um copo d'água, e Vern comentou que alguém jovem e forte precisaria de mais alimento do que aquilo.
O garoto lhe deu um olhar malévolo e disse: "F.___ se, senhor". Vern lhe perguntou: "Filho, qual é o seu problema?" Não houve resposta. Vern perguntou outra vez e então o rapaz disse: "Não é nada de sua p.___ conta, senhor".
Nesse ponto o garoto pegou o copo d'água com a mão esquerda e Vern viu a tatuagem de uma rosa na parte interior do seu braço esquerdo, exatamente abaixo do cotovelo. Vern soube naquele instante que esse era o rapazinho que ele devia encontrar e ajudar.
E recomeçou a interrogar o garoto sobre o que estava errado; finalmente, o rapaz disse: "Qual é o seu problema, cavalheiro?"
Vern respondeu: "Não tenho problemas, mas você sim, e fui enviado para ajudá-lo"...
Então o garoto olhou para Vern e replicou: "O que o senhor é, senhor, algum otário?"
E Vern respondeu: "Sim, fui chamado de otário e, ainda mais, uma porção de vezes, mas nunca deixei que isso me incomodasse porque sou uma espécie de otário muito "especial"...
Posso ajudar as pessoas a resolverem grandes problemas de sua vida, portanto bem que me pode contar o seu, porque não vou sair daqui enquanto não fizer isso.
O garoto disse: "Ora, ninguém pode me ajudar, nem mesmo um otário. Minha vida é uma confusão gigantesca e a única saída é o suicídio, e eu tenho um plano à prova de erros para executá-lo. Quer ouvir falar dele, senhor?"
- "Não", respondeu Vern, "eu só quero saber por que e não como".
O garoto então se pôs a explicar que seus pais eram seu único problema (ou era isso que ele pensava). Seus pais lhe haviam tirado o seu brinco de ouro, o aparelho de som, o carro e a mesada, e insistiam que ele estudasse mais no colégio, que fosse à igreja, lesse um livro por mês, e assim por diante. Também lhe haviam pedido que passasse três noites por semana em casa...
Enquanto ele falava, Vern tentou manter o rosto sério, porém não pôde deixar de sorrir, e o rapazinho ficou ainda mais zangado!
"Não é nada engraçado, senhor. Minha vida é um inferno. Não tenho liberdade nenhuma, tenho de freqüentar a escola durante o ano todo e simplesmente não agüento mais. É melhor estar morto, aí "eles" terão de conviver com a culpa - eles estão me matando!"
Foi nesse momento que Vern ficou sério e começou a colocar em palavras uma teoria sua.
- "Deixe-me lhe mostrar uma saída que poderá ajudá-lo. Apenas ouça-me alguns minutos e então, se ainda se sentir da mesma maneira, nós trocamos um aperto de mãos e eu irei embora, está certo?"
O garoto disse: "Está bem, mas não me venha com pregações ou gritos da forma como fazem comigo durante as vinte e quatro horas do dia!"
E Vern começou a explicar uma de suas teorias metafísicas prediletas e o rosto do rapazinho foi aos poucos se suavizando e ele ficou parecendo uma criança.
- "Não sei bem ao certo por que seus pais estabeleceram todas essas regras - o motivo pode ter sido o amor deles por você, ou qualquer outro - mas isso não é o que importa".
O rapaz pareceu espantado, porém ficou quieto, enquanto Verne continuava. "Acho que precisa compreender que foi você mesmo que escolheu essas duas pessoas para serem o seu pai e a sua mãe"...
Mas, o garoto contestou: "De forma alguma, senhor, eu nunca escolheria pessoas tão mesquinhas. Por falar nisso, como eu os poderia ter escolhido? Eu nem sequer havia nascido quando eles se encontraram! Isso é loucura: você de fato é mesmo um otário!"
Vern, porém continuou: "Eu acredito na reencarnação e também acredito que entre a sua última vida e esta aqui, quando você ainda estava descansando no Universo, a sua alma-espírito (a sua parte que nunca morre) procurou por um casal de pais terrenos. Você precisava que um homem e uma mulher se unissem para que tivesse um veículo de entrada para seu corpo físico... A centelha da sua alma passou a morar naquele corpo e aqui está você. Portanto, pare e pense em todo esse ódio que sente por esse homem e essa mulher".
"Quando do Universo você olhou para a Terra, dentre todas as pessoas você escolheu um homem e uma mulher. Você gostou do que viu, apreciou seus valores e, do outro lado da vida, você começou a tecer os seus pauzinhos para que essas duas pessoas se encontrassem, para que você pudesse fazer parte dessa família nesta vida. Pode ser que na próxima encarnação escolha alguém diferente, ou poderá escolhê-los outra vez. Assim sendo, quero que pense sobre esses maus momentos que tem agora. Do ponto de vista de que foi você mesmo quem os escolheu, e não o contrário, não acha que essas idéias sobre cometer suicídio não têm fundamento?"
Houve uma longa pausa e com certa tranqüilidade, que antes não havia, o rapaz disse: "Cavalheiro, o senhor de fato acredita no que me contou, não é?" Vern disse:
- "Sim, pense na possibilidade de que você escolheu ser um membro da sua família. Pode ser que os seus amigos na escola achem seus pais um pouco ultrapassados, ou pode ser que você seja um cabeça-dura que precise de um bom pontapé nos fundilhos. Seja qual for o motivo, lembre-se de que gostou do que viu quando estava do outro lado, há bastante tempo.
Vá para casa e dê uma boa olhada no que vê. Tente falar, converse com seus pais dessa vez e ouça o que eles dizem. Peça-lhes para ouvirem você. Se quiser que eu vá também, irei, mas tente, e não espere por um milagre. Viver é tarefa árdua para você e seus pais, mas dê-lhes uma chance".
"Trabalhe o relacionamento com eles e trabalhe bem. Você pode fazê-lo. Então, se sentir que ainda é difícil viver em casa, saia de lá quando fizer dezoito anos. Aliste-se na marinha, vá ao colégio, e viva a sua própria vida. Lembre-se de que quis esta vida: portanto, viva e não acabe com a vida!".
Com lágrimas nos olhos, o garoto disse:
- "Cavalheiro, o senhor continua sendo um otário, mas o que disse é tão estranho que em parte deve ser verdade. Ao menos se preocupou comigo. Obrigado, homem". Ele saiu da cafeteria e Vern nunca mais tornou a vê-lo...
Mas, no dia do enterro de Vern eu o vi. Um homem jovem e alto, no começo da casa dos trinta anos, aproximou-se de mim e disse:
- "Eu vim até aqui hoje porque queria dizer adeus e agradecer a Vern. Ele me ajudou certa vez e agora tenho uma bela esposa e dois filhos. Ainda não me dou muito bem com meus pais, mas nos falamos de vez em quando".
Então eu perguntei: "Quem é você?" Ele respondeu: "O garoto com a rosa", e mostrou o braço para que eu a pudesse ver"... (Kathy Faulstich. Califórnia). - [Extraído de 'Os Anjos Respondem', p. 109/111. Terry Lynn Taylor. Pensamento].
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