sábado, 31 de agosto de 2013

ANTIGA TRADIÇÃO. BARDOS & DRUIDAS.

 
“Ó Escutai a voz do Bardo,
Que o presente, passado e futuro vê;
Cujos ouvidos escutaram a Palavra sagrada
E caminhou entre as árvores antigas”...
‘Songs of Experience’
 
Guardião do Dia. 'LEWIAH': "Deus auxílio aos pecadores". Protege os nascidos em 31/08, 12/11, 24/01, 07/04 e 19/06. Quem nasce sob sua proteção, suportará todas as adversidades, pois sabe que é uma forma de evolução espiritual e material. Curioso, estará sempre disposto a aprender e passar cada experiência na vida. Terá proteção angelical e domínio sobre os acontecimentos na sua vida. Alcançará a graça de Deus quando permanecer firme e decidido na luta por seus ideais. Saiba mais. (Clic): 'Lewiah' - 19º Anjo. Categoria 'Tronos'.
 
'TRONOS': Categoria angelical que inspira os homens à arte e à beleza. São representados nas pinturas como anjos bonitos e jovens, que trazem consigo uma harpa, cítara, flauta ou algum tipo de instrumento musical. Apreciam oráculos e de consultá-los. Tsaphkiel é o seu Príncipe-Arcanjo, associado à Terra, tem como simbologia expressar as forças criativas em ação, auxiliando-nos a vislumbrar o porvir. Sua facilidade em projeção astral, permite que elimine via sonhos, fatos ou acontecimentos ruins que lhes poderiam suceder. Apreciam a música e ficar em silêncio. Dóceis e ternas, procuram ouvir a voz do coração ao invés da mente, seu lado racional... 
 "Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender". (Campos de Raphael)



Amor aos Animais. Dê este exemplo: ‘Ainda Existem Pessoas Boas’. 

“Eu sei”: Anjos Existem. ‘Amor de Anjos’. 

Antiga Tradição. Bardos & Druidas
“Sabendo alguma coisa do que os bardos fizeram, e como eram treinados, podemos agora perguntarmo-nos qual a importância do trabalho bárdico, hoje em dia”...
 
Não é coincidência começar nosso estudo sobre o druidismo dentro do grau bárdico. Sua importância como base para nossa vida, desenvolvimento da personalidade e espiritual, não é menos significativa agora do que há milhares de anos, e poderia se dizer que é ainda mais indispensável hoje do que então. A pista para entendermos por que deveria ser assim está na percepção de que os bardos históricos trabalharam com a Memória e a Inspiração.

Um dos principais motivos da sensação de alienação do homem moderno encontra-se no fato de ter ele se separado do mundo natural e das raízes do seu passado. A prática do druidismo procura curar essa alienação – reconectando o nosso passado e o mundo da natureza.

No grau bárdico abrimo-nos para o poder restaurador da compreensão druídica da natureza – permitimos que a Mandala do Ciclo Sazonal Óctuplo aprofunde-se em nossos seres.

Trabalhar com a Memória significa trabalhar com a herança e a linhagem, bem como com a mitologia e as histórias da tribo. Trabalhar com a Inspiração significa abrirmo-nos para nossa criatividade interior. 

Muitos dos problemas que enfrentamos em nosso mundo desenvolvido resultam de reprimirmos e negarmos o artístico em todas as suas formas.
 
A moderna pesquisa do cérebro mostra que, para a maioria, o funcionamento principal vem do hemisfério cerebral esquerdo, dominante, que intermédia a função do pensamento analítico. O hemisfério oposto [direito, intuitivo] tem menos influência na nossa maneira atual de viver – é o hemisfério que intermédia a sintetização, as formas não analíticas de pensamento e expressão: é a parte do cérebro considerada responsável pela expressão artística...

É opinião geral que, para tornarmo-nos seres completos, precisamos criar para ambos os hemisférios oportunidades de desenvolvimento e expressão. Essa verdade foi expressa pelos alquimistas (e existe uma forte tradição da Alquimia dentro do druidismo) e, posteriormente, por Carl Jung que desenvolveu a teoria de Logos e Eros arquetípicos – aspecto masculino e feminino da psique, os quais necessitam para o nosso desenvolvimento relacionar-se e, eventualmente ou periodicamente, se unir.
 


Os alquimistas sabiam da importância dessa conjunção e deram-lhe o nome de Casamento Místico ou Mysterium Coniunctionis - [os rosa-cruzes clássicos também a ele se refere na obra ‘O Casamento Alquímico de Cristão Rosacruz’. Editora Rosacruz Áurea].

Agora, a moderna pesquisa do cérebro tem nos ajudado a observar uma possível correlação física desses dois aspectos do Self, mostrando o caminho em que as diferentes funções cerebrais são compartilhadas entre os dois hemisférios - [fato conhecido e aplicado pelos mayas. Ver ‘A Segunda Profecia Maya’].

Nossa educação tem se concentrado principalmente no desenvolvimento das habilidades do pensamento analítico e matemático, embora as escolas de Rudolf Steiner sejam notáveis por sua tentativa de conferir, em seu currículo, igual status ao desenvolvimento artístico - [Sistema aplicado nas Escolas Waldorf. [Veja:. Federação das Escolas Waldorf no Brasil].

Quando entramos no caminho bárdico, começamos um processo de desenvolvimento do hemisfério não-dominante [hemisfério direito]. Abrimo-nos para o Self artístico e criativo. Isso não é uma tarefa simples e, num caminho típico do druidismo, o trabalho é empreendido evidentemente em todas as direções.

Através do esquema do festival óctuplo, e com os poderes dos quatro elementos que são conferidos aos pontos cardeais no círculo sagrado do trabalho druida, o bardo é trazido para um estágio em que tem conhecimento e trabalha com os quatro aspectos do seu ser – representados pela terra, sua praticalidade e sensualidade; pela água, sua receptividade e emocionalidade; pelo ar, sua racionalidade; e pelo fogo, sua intuição e entusiasmo.

Ao ganhar acesso a esses quatro elementos e partes do Self, e trabalhar para harmonizá-los, o aspirante bárdico intensifica sua criatividade interior. Desenvolve, então, os recursos do corpo e coração, mente e intuição, tornados disponíveis para guiá-lo e inspirá-lo. Dessa maneira, aprendemos a contornar a mente racional, que gosta de criar limites à compreensão.

Para poder operar, o intelecto cria distinções, categorias, construções mentais através das quais a experiência pode ser compreendida e aplicada. Isso é essencial para nossa sobrevivência e progresso no mundo. Os problemas aparecem quando essa capacidade de criar padrões de referência não é contrabalançada pela capacidade de transcender as estruturas e abrir-nos para o transracional – o inexplicável com palavras, mas não menos verdadeiro.

Poesia e música são sumamente capazes de nos ajudar a ultrapassar padrões e pontos de vista. Tocada, falada, cantada ou representada, alarga as fronteiras, abre horizontes, invoca energias para o intelecto, que sozinho não pode apreender ou categorizar com seus esforços. Aqui está o poder bardo – dissolver nossas fronteiras, nossos padrões de referência – mesmo que seja só por um momento. Sinta a poesia do bardo moderno, em 'For Now':
"Insondável desconhecido,
Atrás e em todas as coisas -
Vale – francelho – celidônia:
Você em lugar nenhum e em todas as coisas"...

"E sendo nada é forçado a silenciar,
Sendo incapaz de falar
Você vê todas as coisas,
E eu vejo você
E eu vejo que Eu sou
O âmago do que estou vendo:
 O Sol se aproximando
Para encontrar o Homem
Que cruzou a linha,
Que saiu de dentro de si mesmo.
Fica ali na frente,
Despido na luz".
(Jay Ramsey  - For Now).
A mente não pode apreender totalmente a força deste poema – a pessoa sofre o impacto da força das palavras e imagens de uma maneira que resiste à descrição ou explicação. Essa é a função da poesia, e do bardo. Ir além. Viajar. Trazer de volta.


 
O Professor Michael Harner, autoridade mundial em xamanismo, diz que o caminho xamânico é mais bem definido como o método em que se abre uma porta para penetrar numa realidade diferente. E isso é precisamente o que acontece com a poesia eficaz e poderosa. A diferença entre compor, ler e recitar poesia “secular” e empreender as mesmas atividades no espírito do bardismo é que, neste último, o processo xamânico é conscientemente conhecido e trabalha-se com ele.
 
Criatividade e inspiração são vistas como dádivas dos deuses, como forças que entram no receptáculo do Self através da superconsciência. Preparação, ritual, visualização, prece e meditação apropriadas criam os canais pelos quais o poder criador e gerador pode fluir.
 
A pertinência desse trabalho para a cena artística contemporânea é clara: com a secularização da arte, ganhou-se liberdade de expressão, mas perdeu-se em profundidade de inspiração. Agora, completamos um círculo inteiro e podemos espiritualizar a arte outra vez, libertada finalmente das limitações do dogma religioso e capaz de transcender a obsessão de alcançar fama e reconhecimento pessoal.
 
A corrente bárdica não é simplesmente um amontoado de conhecimentos que em certa época possuímos e procuramos hoje recuperar; é uma forma de espiritualizada de consciência artística criativa, dinâmica e viva – o futuro guarda tantas ou mais promessas do que o passado.
 
 
Os bardos indubitavelmente fizeram música e dançaram: os círculos de pedra [como Stonehenge] são feitos para dançar e o atual interesse pela dança do círculo, iniciado pelo Professor Bernard Wosien, permite que nos liguemos de novo ao antigo poder da dança circular comunitária, em torno do ponto imóvel do centro. [Lembra uma citação de Jung, “Deus é uma circunferência, cujo centro está em toda parte e lugar nenhum”; e Joseph Campbell: “Deus é uma esfera inteligível, cujo centro está em toda parte”. ‘O Poder do Mito’]. 
 
Muitas tradições espirituais têm suas disciplinas específicas de movimento sagrado: existe, por exemplo, os rodopios dos dervixes, a dança sufi, Tai Chi, Paneurítmo, os movimentos de Gurdjieff e a Eurritmia de Rudolf Steiner.
 
Recentemente, três alemães descobriram um sistema de meditação druida em movimento, e existem histórias intrigantes de danças druidas ainda praticadas e relembradas no Continente. É provável que traços dessa primitiva dança sagrada e comemorativa estejam contidos na dança de Morris, de Abbot’s Bromley Horn e outras danças folclóricas.
 
 
Nosso desafio é redescobrir a música, os cânticos e as danças dos druidas, conectando as fontes arquetípicas de inspiração interior. Essas fontes são transpessoais e atemporais. Alimentaram os druidas no passado e podem nos alimentar agora. Conhecemos alguns instrumentos que eles usaram: a lira ou harpa, um tipo de corneta com som semelhante ao do “didgeridoo” australiano e, com certeza, o “bodhran” ou tambor de couro de animal e “claves” – dois pedaços de pau que se bate um contra o outro para produzir um ritmo sozinho ou contrabalancear o som do tambor.
 
A música e o teatro contemporâneos já estão recorrendo ao profundo manancial da inspiração céltica. Só para dar alguns exemplos: Clannad, Enya, Derek Bell of the Chieftains, e o Teatro Taliesin, no País de Gales, estão todos abertamente trabalhando com o espírito desse manancial.
 
Jay Ramsay, com o grupo Angels of Fire de poetas declamadores e sua coleção de poesias que recorre às fontes espirituais de inspiração encontradas nos quatro elementos, constituem outro exemplo de artistas que trabalham com a corrente chamada de “bárdica”...
 

O potencial para uma criatividade maior é imenso, quando a reincorporamos nos termos do sagrado. Anteriormente, isso incluía seres ligados aos temas e dogmas cristãos. Agora, significa reconhecer a sacralidade não só do espírito, mas de nossa Terra, dos quatro elementos e da própria criatividade e procriação.
No Grau Bárdico abrimo-nos para o que significa viver na Terra com a capacidade de ser criativo. Embora este seja o primeiro estágio de treinamento druida, seus propósitos alcançam o fundo do coração do druidismo, que é o desenvolvimento do domínio dos poderes da geração. No nível bárdico isso envolve a produção de trabalhos criativos – música, canção, poesia e arte em todas as formas.
 
No trabalho dos ovados e druidas nos relacionamos com esse poder da mesma maneira, mas nos interessamos também em gerar cura e amor, ideias e luz. O conhecimento que o bardo tem do poder da Palavra, e sua capacidade de lidar com esse poder, torna-se mágico com o druida: por entender a força criadora do som, a Palavra é usada para gerar sementes de luz que repercutem, por toda a criação.
 
A árvore que representa o grau bárdico é a bétula [Birch], sendo apropriadamente a primeira árvore do alfabeto-árvore de Ogham. Representa novos começos, pioneirismo e o ato de nascer - [a Árvore da Vida].
 
"O Oeste é o lugar do bardo. É do Oeste que entramos no círculo de nossas cerimônias, o Oeste é, portanto o local da Entrada, dos começos – o oeste feminino, [o elemento] receptivo, que se volta para o Leste - o Raio da Aurora. Os períodos associados ao grau bárdico são a primavera e a aurora – quando estamos revigorados e prontos para começar um novo ciclo de aprendizagem e experiência". [Cf. ‘Elementos da Tradição Druida’, p. 59/64. Philip Carr-Gomm (*). Ediouro].
(*) Philip Carr-Gomm é chefe da Ordem dos Bardos, Ovados e Druidas. Iniciado em psicossíntese e psicoterapia de adultos, trabalha com terapia e educação de crianças pelo método montessoriano. Seu livro ensina que “podemos reencontrar o paraíso que perdemos ao negligenciarmos a harmonia com a natureza. Ao contrário do que muita gente pensa, a tradição druida está viva e pode contribuir mais para a sobrevivência do nosso planeta do que a militância dos mais dedicados e sinceros ecologistas baseados apenas na razão”.
 
 Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).
 



 
 
 
 



domingo, 25 de agosto de 2013

CARL JUNG - Segundo a Visão de um Brasileiro.

Guardião do Dia. 'YESALEL': "Deus  glorioso acima de todas as coisas". Protege os nascidos em 25/08, 06/11, 18/01, 01/04 e 13/06. Este anjo auxilia nos processos e a obter a proteção dos juízes nas causas justas e guarda contra os perigos de armas brancas, fogo e assaltos. Favorece lutar para manter vivas as tradições e lembranças; de coisas queridas. Amar as viagens e esclarecer quaisquer dúvidas ou coincidências desta vida, através de lembranças de suas encarnações anteriores. Saiba mais. (Clic): Yesalel. 13º Anjo. Categoria 'Querubins'. 

'QUERUBINS': Raziel, é seu  Príncipe-Arcanjo. O Anjo dos Mistérios e Príncipe do Conhecimento. Os Anjos Querubins têm a incumbência de guardar os Registros Sagrados; são Guardiães da Luz e das Estrelas. Quem nasce nas datas regidas pelos Querubins traz dentro de si sentimentos profundos. Sinceros, dificilmente disfarçam quando não gostam das pessoas, fato ou local. Os artistas da Renascença passaram a representa-los como anjinhos arteiros, armados de arco e flechas, inspirados em Eros-Cupido, o deus do Amor...

"Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender".(Campos de Raphael)

ESPIRITUALIDADE & ANJOS. (Clic):
Ouça e veja. Imperdível: ‘Dancing in the Moonlight’.

“Eu sei”: Anjos Existem. ‘Amor de Anjos’.
Vozes Angélicas: Cantores da Natureza.



 Carl Jung – Visão de um Psicólogo Brasileiro
“Nenhum homem é uma ilha, fechada sobre si; todos são parte de um  continente, uma parcela da terra principal... A morte de qualquer homem diminui-me, porque estou englobado na humanidade. Não perguntes, por isso jamais  por quem os sinos dobram; dobram por ti”. ['O Pensamento Vivo de Jung’, p. 68].
“Em Jung, tanto suas descobertas como a maneira como chegou a elas são notáveis: manter afeto e pensamento em estreita relação; centrar-se no presente e intuir possibilidades de desenvolvimento para o futuro; buscar o conhecimento antigo sobre os estados da alma; viver no século XX o processo de auto-realização”.
Suas observações sobre a unilateralidade da consciência e do pensamento são, ao mesmo tempo, atualíssimas e milenares, tendo antecipado o já corrente encontro entre a física quântica e velhos preceitos do taoísmo e outros sistemas conceituais do Oriente.

Reintegrou ao mundo religioso ocidental o esoterismo cristão, abandonado desde a alquimia; buscou as direções para a redescoberta da individualidade entre os determinantes psicológicos sociais e até mesmo políticos.

O seu livro 'Símbolos de Transformação' é um momento grandioso, em que se destaca de outra corrente da psicologia contemporânea (a psicanálise) para seguir um novo caminho. E o seu sentido de síntese é, talvez, o traço mais brilhante de seu intelecto... 


“Quando não é perturbada, a regressão não fica na mãe; vai mais além, para alcançar, poderíamos dizer, um ‘eterno feminino’ pré-natal, o mundo original das possibilidades arquetípicas no qual ‘rodeado das imagens de toda criatura’, a criança divina espera cochilando tornar-se consciente”. -  [Cf. 'O Pensamento Vivo de Jung’, p. 66].
"Ler Jung é mergulhar num imenso lago, de águas plácidas e profundas; passar pelos rigores das geleiras de inverno e viver a bem-aventurança do verão. Jung não quer que nos tornemos filhos devorados de leões, fazendo, em nossas vidas estéreis e monótonas, Ciência estéril"...
Quer que, como ele fez na sua, busquemos além em nós mesmos. Além de tudo o que nos dizem que é certo e errado, útil ou inútil, lá perto do ponto em que pensamento e sentimento se harmonizam, para orientar nossas vidas. Na História da Antropologia, na Arte, na Ciência, na Filosofia, na Religião, quer que busquemos o fio condutor para o Todo. Cada faceta contém também a Verdade; cada um reflete o universo à sua maneira...

Basta que voltemos nossa atenção para esse mundo das imagens arquetípicas, as fontes de energia interior e coletiva que atuam em cada um de nós, como atuaram em nossos antepassados e atuarão, enriquecidas por nossa contribuição, em nossos descendentes – e vivamos a vida.
”Se todos os que procuram nas drogas ou no álcool, em todas as formas de dependência ou no abuso do poder, puderem se voltar por um instante para a direção que aponta sua obra, vislumbrarão o que Jung dedicou sua vida: buscar uma maneira de viver a imensa energia que temos disponível, mas na maior parte das vezes adormecida no inconsciente”. (Arnaldo Omair Bussoli Jr.). [Cf. ‘O Pensamento Vivo de Jung’, p. 53/56. Martin Claret Editores. 1986].
 Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).

terça-feira, 13 de agosto de 2013

FÍSICA QUÂNTICA & SONHOS. Sua Vida é um Sonho? - (Silvia Malamud. Psicóloga Clínica).

“Somos nossos desejos mais profundos... / Assim como são nossos desejos, /Assim é nossa vontade / E também são nossos atos. / Assim como nossos atos determinam nosso destino”. (Brihudurunyuku Upanishad, IV, 4.5). – Deepak Chopra.
Guardião do Dia. 'VEHUIAH': "Deus elevado e exaltado acima de todas as coisas". Protege quem nasce em 13/08, 25/10, 06/01, 20/03 e 01/06. Palavra-chave: Otimismo. Invoca-se o Anjo Vehuiah para empreender e executar as coisas mais difíceis obtendo clareza da mente e facilidade de aprendizado. Sob sua influência, a pessoa é extremamente curiosa e sempre em busca da verdade. Quando enfrenta dificuldades, não desanima e busca compreender o motivo de estar passando pelo problema. Interiormente equilibrado, sabe o potencial de cura que tem nas mãos.  Saiba mais. (Clic): Vehuiah - 1º Anjo. Categoria 'Serafins'.
 
'SERAFINS': Metatron é seu Príncipe-Arcanjo. A tradição considera essa categoria angelical como a mais próxima de Deus. Contemplam e vivem o Amor divino, aquecendo-se no fogo celestial. Sua incumbência é transmitir o fogo desse Amor às categorias dos demais anjos. As pessoas ligadas a esses anjos são maduras e sábias; têm forte intuição, são nobres e pacientes, e procuram estar em paz com todos...


"Ninguém nasce para sofrer; nasce para aprender". (Campos de Raphael)

Física Quântica & Sonhos. Sua Vida é um Sonho?
“Somos nossos desejos mais profundos... / Assim como são nossos desejos, /Assim é nossa vontade / E também são nossos atos. / Assim como nossos atos determinam nosso destino”. (Brihudurunyuku Upanishad, IV, 4.5). – Deepak Chopra.


“Uma das coisas que nos define a realidade – como a conhecemos – é a percepção da continuidade do tempo e do espaço. Costumamos diferenciar o que é sonhos do que é realidade quando estamos no estado de vigília”...

A nossa lógica linear e percepção material, entre outras coisas, servem para que não nos percamos num universo quântico de possibilidades infinitas. Quando acordados localizamo-nos então no “colapso da matéria”, como dizem os físicos quânticos e não em ondas de possibilidades como supostamente ocorre nos sonhos.

No universo da matéria, ou quando estamos acordados, a questão a saber é que absolutamente todos os cenários que vivenciamos dependem da decisão do olhar do observador. Este escolhe o que irá “colapsar” num evento material, ou seja, em um algo físico.

Tanto as ondas, que pelo olhar do observador organizam-se em eventos prováveis, como o colapso do arranjo das ondas (pré-realidade material) faz parte de atitudes altamente criativas das nossas mentes/consciência. Dentro dessa percepção, o consenso coletivo tem enorme responsabilidade para que a realidade física esteja como está.

Mesmo que essa escolha seja sonambúlica ou inconsciente, ela está a todo o momento acontecendo e é poderosa. Somos todos co-responsáveis pelos da nossa realidade, bem como pelo status físico do planeta. Estamos mentalmente interligados num amplo processo criativo de manifestação...
 


Se você por acaso não sabe o que quer, não está nem aí para nada, ou mesmo se sente incomodo com os rumos das situações que presencia, é bem provável que seja mais uma consciência contaminada ajudando inconscientemente a fortalecer o “colapso” de algum sonho que não seu.

Reiterando, se você não estiver convicto e alinhado consigo mesmo, existe a chance certeira de você estar infeliz, vivendo um desvio de seu percurso por falta de atenção. Pode ser que neste momento sua vida não faça o menor sentido a você, apenas pela falta de capacidade de encontrar-se com o seu centro interior, pela a falta de conhecimento de como ler a si mesmo e acima de tudo de honrar-se.


Uma das metas existenciais evolutivas da humanidade é o desenvolvimento do controle deliberado de nossas vidas, ou seja, a consciência sobre o que a nossa unidade maior deseja manifestar.

O que dá sentido as nossas existências é o assunto principal e primeiro que devemos encontrar. Assim que encontrado fazer valer. Evite, portanto, cometer enganos, pois os mais variados rumos de vida são desenfreadamente ofertados. Desde os que fazem algum sentido, aos que estão literalmente fora de rumo...  
 
Sedução e direcionamento sobre o importante a seguir não faltam: dogmas religiosos, sociais, estratégias de marketing, enfim, tudo parece ser uma venda e/ou imposição sobre como você deveria experienciar a sua jornada terrena...


Muitos direcionamentos podem nos oferecer o verdadeiro sentido da existência, mas infelizmente não é sempre que isso ocorre. Como sabemos, existe muita imposição de metas e regras, e por vezes fica difícil de discernir entre o certo e o errado e pior, entre o que julgamos ser correto, mas que não é o certo para nós.

Por outro lado, também há muita possibilidade solta por aí e que para um bom observador independente pode servir como ingredientes de um “bolo” a ser criado. As mais diversas crises costumam ocorrer quando não estamos no caminho do coração.

Insatisfações quando deflagradas promovem correção de metas e nessas ocasiões os cenários conhecidos costumam mudar de modo surpreendente. Por vezes assustador. Parece como se estivéssemos num terremoto em que pessoas vão embora das nossas vidas, mudamos de casa, de país, de profissão, de parceiros, etc..

Às vezes nos apegamos aos “cacos” para nos assegurarmos em algo conhecido, retardando a vinda do novo que nos espera um passo a frente. E mesmo quando se almeja a manifestação do sentido maior, pode ser que a princípio nada consigamos ver com clareza.

Medo, dor e desespero frequentemente obscurecem a nova realidade que se desenha. Poucos são aqueles que entendem o processo com a mente aberta e otimismo, postura esta m ais alinhada com o verdadeiro princípio criativo da mudança.

Os mais variados exemplos podem ser explanados. Desde pessoas que se seguram evitando a transformação do que literalmente sofreram e ainda sofrem... Até as pessoas que se abriram para o novo e puderam passar pelo estranho caminho do “não sei”, abrindo-se para que o sentido maior cruzasse os seus caminhos com à sabedoria de sempre...


Não é simples e nem fácil essas jornadas de transformação e de resgate de si mesmo, mas invariavelmente sempre que ocorrem deveriam ser vistas como chances divinas de resgate a alinhamento de propósitos.

Onde entram os sonhos nessa questão existencial? E afinal, para que e por que sonhamos? O que ocorre em nossas mentes, em nossos mundos interiores, quando sonhamos? Como fica a percepção de realidade e por que quando estamos sonhando tudo tem uma lógica diferente da nossa daqui, mas no sonho possui sentido?!

– Quando sonhamos temos uma sequência lógica guiada pelos nossos sentimentos.

As imagens que aparecem nos sonhos são definidas pelos sentimentos que estamos vivenciando. Os cenários são reflexos das nossas atitudes mentais de encontro com o que sentimos e buscamos.

Para Freud, os sonhos são tentativas de solucionar conflitos em relação aos desejos não satisfeitos. Já a Jung, podemos entrar em contato com arquétipos universais em busca da evolução. Outros definem os sonhos de outras maneiras...

Penso que todas explicações são válidas e que todas dentro dessa ordem de compreensão possuem algo em comum que é a experienciar de modos e maneiras diferentes as tentativas de resolver questões existenciais. Fazemos isso vivenciando versões de realidades por intermédio de nossos sonhos...  
 
Pela visão da física quântica, os sonhos seriam a experimentação em ondas, das possibilidades a serem vivenciadas e materializadas aqui neste plano. Seria o teste de realidades prováveis no intuito de facilitar os conhecimentos de nós mesmos e, portanto, das nossas escolhas... Ou a vivência, quem sabe, da nossa consciência em laminas de realidades, tão físicas quanto essas nossas, porém em outras dimensões.

Veja que de acordo com esse preceito, um vidente pode ver algumas dessas ondas de possibilidade que estão mais próximas de se materializarem e a partir daí fazer a sua vidência como um fator concreto a ser colapsado, isso antes de ser efetivamente escolhido pelo observador para esse intento.

Sonhos são versões de realidades onde nos representamos dentro de um simbolismo único e totalmente compreendido pelo sonhador no momento sonhado. Existe muita especulação sobre a arte de sonhar. Existem os sonhos lúcidos, os sonhos compartilhados, os sonhos premonitórios, as experiências extrafísicas, e por aí vai...

 
Creio que sempre que “sonhamos” estamos vivenciando realidades tão vividas como estas nossas. Penso que nessas experimentações incluem-se os sonhos/vida daqui, ou seja, nossas experiências.

Em resumo, estamos nos experimentando agora e sempre. Estamos lúcidos, com ações deliberadas e sem medo de entrar em contato direto e responsável com o quanto podemos, parece ser a nossa questão maior. E enquanto isso não acontece continuamos na roda, pertencendo aos sonhos dos outros, acordando vez por outra em crise para retificar, na sorte de quando isso ocorre de fazermos bom uso desses momentos...



Complementando: Existe uma tribo no Himalaia, os Senóis, que vivem interpretando os sonhos. Todos os dias se reúnem para falar sobre os sonhos da noite. Dizem eles que experiências incríveis podem ser encontradas ao vivenciar um sonho, principalmente aqueles que nos fazem acordar de repente, por medo ou choque do acontecimento no sonho; eles adquiriram o poder de continuar e aconteça o que acontecer durante os sonhos eles não despertam, e vivenciam a situação até o final.

A experiência é incrível; dizem que, por exemplo, a sensação de estar caindo em um precipício, que nos faz acordar por medo, ao ser vivenciado muitas vezes nos leva a cair em um leito de rosas ou em um lago de águas calmas e refrescantes.

"Que a humanidade possa ver a Lux, sentir a Lux, entender a Lux e viver na Lux... Que assim seja e assim É... Fiquem na Lux! Namastê".
[Texto de Silvia Malamud. Psicóloga Clínica. Terapeuta e autora do livro ‘Projeto Secreto Universos’. Complemento: Revista Planeta –Sonhos. Extraímos do vídeo: Física Quântica. A vida é um sonho?].
 
 
 Luz, Amor e Paz! (Campos de Raphael).