quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

A ÚLTIMA DESPEDIDA DE CARL JUNG - Laurens van der Post.

“Posso facilmente imaginar que já vivi em séculos anteriores e, ao deparar com perguntas a que ainda não posso responder, supor que me é necessário nascer novamente, por não ter completado a tarefa que me foi imposta. Quando morrer meus atos me seguirão... Levarei comigo o que fiz, tendo a esperança, contudo, de não chegar ao fim de meus dias com as mãos vazias”. [Cf. ‘Memórias’, p. 275. C.G. Jung. Editora Nova Fronteira].

INTRÓITOS: “Se quisermos possuir a sabedoria precisamos aprender a obtê-la”. [‘O Segredo da Flor de Ouro’, p. 16. C.G. Jung. Vozes].
“Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior. A inferior é quanto uma pessoa sabe e a sabedoria superior é quanto ela tem consciência de que não sabe... Tenha a sabedoria superior: seja um eterno aprendiz na escola da vida”. (Chico Xavier).

(Clic): Lição de Vida para o Mundo Todo: ‘Universidade dos Pés Descalços’, para comunidades pobres da Índia, África e Afeganistão. "Onde o professor é o aprendiz e o aprendiz o professor". (Vídeo. Lucy Sem Fronteiras).
•Clic e veja tb. Bunker Roy: The Rural Women Solar Engineers of Africa.

(Clic): 'NINGUÉM ENTRA EM NOSSAS VIDAS POR ACASO'.
Clic): 'A CRISE ATUAL DE CONSCIÊNCIA E AS PREVISÕES MAYAS 2012-2032'.

A DESPEDIDA DE CARL JUNG - (Laurens van der Post).
“Historicamente, uma das formas de coincidência significativa têm sido presságios, ligados a algum acontecimento notável... A tarde em que Jung morreu, uma grande tempestade fustigou sua casa em Kusnacht, como se a própria natureza se mobilizasse para reconhecer o evento”, observou Laurens van der Post, em sua biografia de Jung".

“Justamente no instante da sua morte, um raio fulminou sua árvore favorita no jardim”. Na ocasião, Van der Post se achava num transatlântico, depois de ter feito uma visita à África. Uma tarde, sentindo-se sonolento, teve uma visão de si mesmo nos Alpes, cheio do préconhecimento de um desastre iminente.

“De súbito na mais remota extremidade do vale, no Cervino da minha visão, que ainda retinha a luz do sol, Jung apareceu. Quedou-se ali brevemente, como eu o vira algumas semanas antes no portão, no extremo do jardim de sua casa; agitou a mão para mim e gritou-me: “Até à vista”. Depois desapareceu no flanco mais distante da montanha”.
Na manhã seguinte, quando Van der Post olhou pela vigia do camarote... “vi , um grande e alvo albatroz solitário, deslizando diante dele; o fogo do sol [matinal] lhe incendiava asa asas. Ao deslizar ao lado do navio, virou a cabeça e olhou diretamente para mim”.

“Eu fizera a mesma viagem um sem-número de vezes e nunca me acontecera uma coisa dessas; tive a sensação de que um tremendo ritual havia sido realizado. Eu mal voltara a deitar-me na cama quando o camaroteiro apareceu com uma bandeja de chá, frutas e, como sempre fazia, com as notícias do rádio de bordo”.

“Abri-as casualmente. O primeiro item que me chamou a atenção foi o anúncio de Jung morrera na tarde anterior em sua casa em Zurique. Tomando em consideração a hora, a latitude e a longitude em que o navio se encontrava, tornava-se evidente que meu sonho, ou visão, me chegara no momento da sua morte”... []
[Cf. ‘The Unknown Guest’ - (‘O Mistério da Intuição’, p. 199. Brian Inglis. Círculo do Livro. 1989].

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